A produção em série e em larga escala, com base na utilização de máquinas desconhecidas até o século XVIII, permitiu à Inglaterra, berço da Revolução Industrial, oferecer produtos de qualidade a baixo custo.

Resposta: C — Certo

Tema central: a Revolução Industrial refere‑se à transformação do sistema de produção (século XVIII–XIX), marcada pela mecanização, pela adoção do motor a vapor e pela organização fabril que possibilitou a produção em série e em larga escala, sobretudo na Inglaterra.

Resumo teórico e justificativa: a combinação de inovações (ex.: spinning jenny, water frame, aperfeiçoamento da máquina a vapor por James Watt, tear mecânico) e da divisão do trabalho e do sistema fabril permitiu reduzir o custo unitário dos bens por meio de economias de escala e padronização. Assim, empresas inglesas passaram a produzir mais, mais rápido e com preços mais baixos, tornando bens industriais mais acessíveis — o que confirma a assertiva apresentada.

Exemplo prático: tecidos anteriormente caros e feitos artesanalmente passaram a ser produzidos em fábricas com máquinas que aceleravam a fiação e o tear, reduzindo o preço do tecido por unidade e ampliando a oferta no mercado interno e externo.

Fontes recomendadas: Encyclopaedia Britannica — "Industrial Revolution"; Eric Hobsbawm, The Age of Revolution; Joel Mokyr, The Enlightened Economy. Para contexto sobre divisão do trabalho, ver Adam Smith, The Wealth of Nations.

Dica de interpretação (estratégia para provas): identifique palavras-chave como produção em série, maquinário, Inglaterra e relacione com conceitos centrais (mecanização, fábricas, redução de custos). Cuidado com termos absolutos — avalie se o sentido geral da frase condiz com o processo histórico; aqui, a afirmação expressa corretamente o efeito principal da Revolução Industrial.

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