Questõessobre História da Geografia
Leia o texto a seguir.
Na supermodernidade, os lugares considerados identitários, relacionais e históricos são
diferentes dos não lugares, que se definem
como grandes espaços de circulação e de passagem das pessoas, a exemplo dos terminais
de metrô, dos aeroportos, das estações, dos
parques de lazer, das grandes cadeias de hotéis e de supermercados. Nos não lugares, o
único rosto que se esboça e a única voz que
toma corpo, no diálogo silencioso do indivíduo com as paisagens, imagens, orientações
e propagandas, são os seus – rosto e voz de
uma solidão ainda mais desconcertante porque evoca milhões de outras.
(Adaptado de: AUGÉ, M. Não lugares: introdução a uma
antropologia da supermodernidade. Campinas: Papirus,
2012. p.74-110.)
O texto do antropólogo Marc Augé e a presença de
obras de arte em uma estação de metrô remetem para
a importância de estudos contemporâneos sobre as
relações entre os indivíduos e os espaços da supermodernidade, com intensa circulação de pessoas.
Com base na figura, no texto e nos conhecimentos socioantropológicos sobre as relações dos indivíduos com os espaços denominados de não lugares, na contemporaneidade, considere as afirmativas
a seguir.
I. Na contemporaneidade, nos grandes espaços
por onde as pessoas circulam e transitam, o
“estar junto” é feito de pura semelhança, sem
nós sociais para além daqueles que os agregam
como um somatório de indivíduos.
II. Nos grandes locais de circulação, prevalecem
as experiências sem precedentes de individualidade solitária e de mediação não humana; suas
referências, na multidão, são os avisos, os painéis, o outdoor ou a tela.
III. Os grandes espaços públicos das cidades, por
onde os indivíduos passam, compram e se divertem, formam um social orgânico e interdependente de relações sociais e de experiências que
se complementam.
IV. Nas superfícies da supermodernidade, onde
prevalece o intenso trânsito de pessoas, a geração de identidades sociais e culturais sobrepõe-se à atualidade e à urgência do momento.
Assinale a alternativa correta.
Leia o texto a seguir.
Na supermodernidade, os lugares considerados identitários, relacionais e históricos são diferentes dos não lugares, que se definem como grandes espaços de circulação e de passagem das pessoas, a exemplo dos terminais de metrô, dos aeroportos, das estações, dos parques de lazer, das grandes cadeias de hotéis e de supermercados. Nos não lugares, o único rosto que se esboça e a única voz que toma corpo, no diálogo silencioso do indivíduo com as paisagens, imagens, orientações e propagandas, são os seus – rosto e voz de uma solidão ainda mais desconcertante porque evoca milhões de outras.
(Adaptado de: AUGÉ, M. Não lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade. Campinas: Papirus, 2012. p.74-110.)
O texto do antropólogo Marc Augé e a presença de obras de arte em uma estação de metrô remetem para a importância de estudos contemporâneos sobre as relações entre os indivíduos e os espaços da supermodernidade, com intensa circulação de pessoas.
Com base na figura, no texto e nos conhecimentos socioantropológicos sobre as relações dos indivíduos com os espaços denominados de não lugares, na contemporaneidade, considere as afirmativas
a seguir.
I. Na contemporaneidade, nos grandes espaços por onde as pessoas circulam e transitam, o “estar junto” é feito de pura semelhança, sem nós sociais para além daqueles que os agregam como um somatório de indivíduos.
II. Nos grandes locais de circulação, prevalecem as experiências sem precedentes de individualidade solitária e de mediação não humana; suas referências, na multidão, são os avisos, os painéis, o outdoor ou a tela.
III. Os grandes espaços públicos das cidades, por onde os indivíduos passam, compram e se divertem, formam um social orgânico e interdependente de relações sociais e de experiências que se complementam.
IV. Nas superfícies da supermodernidade, onde prevalece o intenso trânsito de pessoas, a geração de identidades sociais e culturais sobrepõe-se à atualidade e à urgência do momento.
Assinale a alternativa correta.
Alex Flemming, Estação Sumaré, instalação,
fotografias e textos impressos com tinta vinílica sobre vidro,
44 peças de 1,75 m × 1,25 m cada, 1998.
A corrente de pensamento da geografia que
promoveu diversas modificações metodológicas
fundamentadas no neopositivismo lógico e que
sugere que todo conhecimento deve basear-se na
experiência é conhecida como geografia
A Geografia se expressou e se expressa a partir de um conjunto de conceitos que, por vezes, são considerados
erroneamente como equivalentes, a exemplo do uso do conceito de espaço geográfico como equivalente ao de paisagem,
entre outros.
Considerando os conceitos de espaço geográfico, paisagem, território e lugar, assinale a alternativa INCORRETA.
DESENREDO
Adélia Prado
Grande admiração me causam os navios
e a letra de certas pessoas que esforço por imitar.
Dos meus, só eu conheço o mar.
Conto e reconto, eles dizem “anh”.
E continuam cercando o galinheiro de tela.
Falo da espuma, do tamanho cansativo das águas,
eles nem lembram que tem o Quênia,
nem de leve adivinham que estou pensando em Tanzânia.
Afainosos me mostram o lote: aqui vai ser a cozinha,
logo ali a horta de couve.
Não sei o que fazer com o litoral.
Fazia tarde bonita quando me inseri na janela, entre meus tios,
e vi o homem com a braguilha aberta,
o pé de rosa-doida enjerizado de rosas.
Horas e horas conversamos inconscientemente em português
como se fora esta a única língua do mundo.
Antes e depois da fé eu pergunto cadê os meus que se foram,
porque sou humana, com capricho tampo o restinho de molho na panela.
Saberemos viver uma vida melhor que esta,
quando mesmo chorando é tão bom estarmos juntos?
Sofrer não é em língua nenhuma.
Sofri e sofro em Minas Gerais e na beira do oceano.
Estarreço de estar viva. Ó luar do sertão,
ó matas que não preciso ver pra me perder,
ó cidades grandes, Estados do Brasil que amo como se os tivesse inventado.
Ser brasileiro me determina de modo emocionante
e isto, que posso chamar de destino, sem pecar,
descansa meu bem querer.
Tudo junto é inteligível demais e eu não suporto.
Valha-me noite que me cobre de sono.
O pensamento da morte não se acostuma comigo.
Estremecerei de susto até dormir.
E no entanto é tudo tão pequeno.
Para o desejo do meu coração
o mar é uma gota.
Disponível em: <http://bernardesdemoura.blogspot.com.br/2004/12/adlia-prado.html> . Acesso em: 24 nov. 2017.
Ao ler o poema apresentado, que faz uma leitura do Brasil considerando vários elementos
da paisagem, do território e da formação do País a partir da perspectiva de uma geografia
histórica, é correto afirmar que
DESENREDO
Adélia Prado
Grande admiração me causam os navios
e a letra de certas pessoas que esforço por imitar.
Dos meus, só eu conheço o mar.
Conto e reconto, eles dizem “anh”.
E continuam cercando o galinheiro de tela.
Falo da espuma, do tamanho cansativo das águas,
eles nem lembram que tem o Quênia,
nem de leve adivinham que estou pensando em Tanzânia.
Afainosos me mostram o lote: aqui vai ser a cozinha,
logo ali a horta de couve.
Não sei o que fazer com o litoral.
Fazia tarde bonita quando me inseri na janela, entre meus tios,
e vi o homem com a braguilha aberta,
o pé de rosa-doida enjerizado de rosas.
Horas e horas conversamos inconscientemente em português
como se fora esta a única língua do mundo.
Antes e depois da fé eu pergunto cadê os meus que se foram,
porque sou humana, com capricho tampo o restinho de molho na panela.
Saberemos viver uma vida melhor que esta,
quando mesmo chorando é tão bom estarmos juntos?
Sofrer não é em língua nenhuma.
Sofri e sofro em Minas Gerais e na beira do oceano.
Estarreço de estar viva. Ó luar do sertão,
ó matas que não preciso ver pra me perder,
ó cidades grandes, Estados do Brasil que amo como se os tivesse inventado.
Ser brasileiro me determina de modo emocionante
e isto, que posso chamar de destino, sem pecar,
descansa meu bem querer.
Tudo junto é inteligível demais e eu não suporto.
Valha-me noite que me cobre de sono.
O pensamento da morte não se acostuma comigo.
Estremecerei de susto até dormir.
E no entanto é tudo tão pequeno.
Para o desejo do meu coração
o mar é uma gota.
Disponível em: <http://bernardesdemoura.blogspot.com.br/2004/12/adlia-prado.html>
Ao ler o poema apresentado, que faz uma leitura do Brasil considerando vários elementos
da paisagem, do território e da formação do País a partir da perspectiva de uma geografia
histórica, é correto afirmar que
a oposição entre Sertão e Litoral teve papel determinante no pensamento social brasileiro.
os “Estados do Brasil” resultam de um processo natural, não podendo ter sido inventados.
a natureza foi desconsiderada no processo de formação identitária da nação brasileira.
Minas Gerais, distante do Mar, não manteve relações com a África em sua formação socioterritorial.
Na linha do tempo, que abriga a construção da Geografia enquanto ciência, encontra-se uma série de discussões teóricas, conceituais e metodológicas que contribuíram para a sua evolução e para a compreensão dos processos naturais e sociais. Considerando um destes momentos, através da análise da máxima: “A Geografia é uma ciência de contato entre o domínio da natureza e o da humanidade”, é correto afirmar- se que esta máxima
A despeito da diversidade e das distâncias regionais, um fenômeno é sempre mencionado quando se trata do Brasil: uma única língua oficial, o português, é reconhecida em todo país. Mas não é a única falada. Estima-se que, antes da colonização pelos europeus, falavam-se cerca de 1.200 línguas indígenas no país. Hoje, restam 181 línguas faladas por povos indígenas.
A realidade sociolinguística no Brasil atual resultou de um conjunto variado de experiências históricas.
No contexto das heranças da colonização portuguesa, a situação atual das línguas indígenas, apresentada no texto, decorre diretamente do seguinte fator:
A realidade sociolinguística no Brasil atual resultou de um conjunto variado de experiências históricas.
No contexto das heranças da colonização portuguesa, a situação atual das línguas indígenas, apresentada no texto, decorre diretamente do seguinte fator:
Analise este planisfério, em que estão indicados os trajetos percorridos, no século XIX, pela expedição de Charles Darwin (1831-1836) e pela de Louis Agassiz (1865-1866):
FIGUEIREDO, C. A ciência dos opostos. Nossa história, ano 3, n. 27, p. 54, jan. 2006. (Adaptado)
A partir da análise do trajeto dessas duas expedições, é INCORRETO afirmar
que
FIGUEIREDO, C. A ciência dos opostos. Nossa história, ano 3, n. 27, p. 54, jan. 2006. (Adaptado)
A partir da análise do trajeto dessas duas expedições, é INCORRETO afirmar
que