Questõessobre Filosofia

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UECE 2021 - Filosofia

A Enciclopédia, organizada por Jean d'Alembert e Denis Diderot, obra central do Iluminismo do século XVIII, no verbete Tirania, de autoria de Louis de Jaucourt, afirma: “Tirania é todo governo injustamente exercido sem o freio da lei”. Adiante, afirma que “ninguém, seja quem for, tem direito por natureza” a exercer o poder tirânico, ou seja, sem os freios da lei. Disso, afirma não acreditar “que alguma vez tenha existido um povo que tenha sido tão bárbaro e tão imbecil a ponto de se submeter à tirania por meio de um contrato”.

Jaucourt, Louis de. Tirania. In: D’Alembert, Jean; Diderot, Denis. Enciclopédia, vol. 4. Trad. bras. Maria das Graças de Souza et al. São Paulo: Editora Unesp, 2015.

Considerando a informação contida no trecho acima, é correto concluir que

A
toda forma de governo é tirânica, segundo a lei de natureza.
B
um governo que governa sem leis é harmônico com a Suprema Corte.
C
a legalidade dos atos de governo é contra a lei de natureza.
D
o governante que age sem o controle das leis é um tirano.
e89c214a-0a
UECE 2021 - Filosofia

“Não existe, para Hegel, o momento em que a arte morre, ou deixa de ser arte. O que ele concebe é apenas o movimento da perda de uma espécie de ‘tarefa’ originária da intuição estética enquanto lugar de plenitude ou de satisfação plena do espírito.”

Gonçalves, Márcia C. F. A morte e a vida da arte. In: Kriterion, vol. 45, nº 109, Jan./Jun. 2004.

Segundo a interpretação acima apresentada, o tema da “morte da arte”, em Hegel, pode ser corretamente entendido da seguinte forma:

A
A arte permanece empiricamente, realmente, mas deixa de dar a conhecer a realidade do espírito.
B
Somente algumas obras de arte, que imitam as originárias, ainda permitem conhecer o espírito.
C
A arte permanece como representação sensível do espírito, mas há formas mais elevadas de conhecimento dele.
D
Face à complexidade da presente vida social, espiritual, esta não pode mais ser representada artisticamente.
e89f7069-0a
UECE 2021 - Filosofia

Considere o seguinte trecho da obra de John Burnet sobre o surgimento da filosofia na Grécia:

“Foi somente após se desarticularem a visão tradicional do mundo e as normas costumeiras de vida que os gregos começaram a sentir as necessidades que a filosofia da natureza e da conduta procuram satisfazer”.

Burnet, J. A aurora da filosofia grega. Trad. bras. Vera Ribeiro. Rio de janeiro: Editora PUC-Rio, 2006.

No que diz respeito ao surgimento da filosofia na Grécia, a tese de John Burnet defende que

A
a filosofia rearticula a visão tradicional do mundo e as formas de conduta.
B
há uma ruptura entre a filosofia da natureza e da conduta e a visão tradicional.
C
a filosofia mantém, transmutando-a numa nova forma dircursiva, a mitologia.
D
a filosofia, embora tenha mudado a visão da natureza, mantém a ética anterior.
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UECE 2021 - Filosofia

“Na origem, mythos não se opõe a logos. As duas palavras significam ‘palavra’, ‘relato’, qual seja seu conteúdo. É somente no curso do século V que, entre certos autores, seus campos de aplicação vão se dissociar, mythos passando a designar [...] o que se opõe [...] aos domínios do demonstrado, do verificado, do verossímil, do conveniente”.

Vernant, J.-P. Fronteiras do mito. In: Vernant, J.-P.; Funari, P. P.; Hingley, R. Repensando o mundo antigo. Trad. bras. Renata C. Beleboni e Renata S. Garraffoni. Campinas, SP: IFCH/Unicamp, 2005.

Acerca das relações históricas, filológicas e filosóficas entre mythos e lógos, é correto afirmar, com base em Jean-Pierre Vernant, que 

A
mythos e lógos mantêm o mesmo significado, permanecendo para toda forma de discurso, apesar das tentativas de alguns autores de os diferenciar.
B
mythos e lógos se diferenciam quando surgem a filosofia e a oposição entre verdade e falsidade, com toda a forma de mito recusada como falsa.
C
lógos se diferencia do mythos no processo histórico de constituição da pólis grega, com o aumento de importância da argumentação e da demonstração.
D
mythos antecede e prepara o lógos, de modo que o discurso argumentativo é apenas a forma política das antigas representações narradas de mundo.
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UECE 2021 - Filosofia

Atente para o seguinte excerto do Tratado teológico-político de Baruch Espinosa: “Tudo o que até agora afirmei resulta da própria Escritura. E em parte alguma eu li que Deus apareceu a Cristo, ou que lhe falou, mas sim que ele foi revelado por Cristo aos apóstolos, que Cristo é o caminho da salvação e, finalmente, que a lei antiga foi anunciada por um anjo e não diretamente por Deus etc. Por conseguinte, enquanto Moisés falava com Deus face a face, tal como um homem fala habitualmente com um seu companheiro (isto é, mediante os seus corpos), Cristo comunicou-se com Deus de mente para mente”.

Espinosa, B. Tratado teológico-político, capítulo I: Da profecia. Trad. bras. Diogo Pires Aurélio. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

Considerando os trechos “Moisés falava com Deus face a face” e “Cristo comunicou-se com Deus de mente para mente”, é correto concluir que

A
Moisés teve um conhecimento imaginativo de Deus e Cristo, intuitivo.
B
Moisés teve um conhecimento racional de Deus e Cristo, intuitivo.
C
Moisés teve um conhecimento racional de Deus e Cristo, imaginativo.
D
Moisés teve um conhecimento imaginativo de Deus e Cristo, racional.
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UECE 2021 - Filosofia

“O movimento, repleno de contradições, da sociedade capitalista faz-se sentir ao burguês prático de modo mais contundente nos vaivéns do ciclo periódico que a indústria moderna percorre e em seu ponto culminante – a crise geral.”

Marx, Karl. Posfácio à Segunda Edição [1873] de O capital: Crítica da economia política, I/1. Trad. br. Flávio R. Kothe e Régis Barbosa. São Paulo: Abril Cultural, 1983, p. 21.

Essa concepção de Marx, de que o capitalismo é um “repleno de contradições”, tem base em uma

A
cosmologia em que tudo muda, nada permanecendo como está.
B
mecânica de oposições entre forças que se chocam, se sobrepõem e se deslocam.
C
contraposição entre os desejos subjetivos e um mundo reificado que nega a subjetividade.
D
negatividade que é imanente à forma histórica particular das relações sociais modernas.
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UECE 2021 - Filosofia

Referindo-se a Walter Benjamin, a filósofa Jeanne Marie Gagnebin afirma que “seu primeiro texto traduzido no Brasil foi A Obra de Arte na Era de sua Reprodutibilidade Técnica. O ensaio introduz hipóteses essenciais para uma teoria da arte contemporânea, marcada, segundo Benjamin, pela ‘reprodutibilidade técnica’, central na fotografia e no cinema, que abole progressivamente ‘aura’ de unicidade e de autenticidade da obra de arte”.

Gagnebin, J. M. Walter Benjamin na era da reprodutibilidade técnica. In: Folha de São Paulo, em 07/10/2012. Disponível em: https://m.folha.uol.com.br/ilustrissima/2012/10/1164782wa lter-benjamin-na-era-da-reprodutibilidade-tecnica.shtml.

Sobre o conceito benjaminiano de reprodutibilidade técnica, é correto afirmar que

A
doravante não podemos mais distinguir, entre as obras imagéticas autorais da tradição, as que são autênticas ou não.
B
as obras, cujas técnicas de reprodução são também técnicas de produção, não possuem mais autores nem contexto histórico.
C
suas obras diferem das da tradição, porque, à diferença destas últimas, não testemunham uma transmissão cultural.
D
se constitui na única possibilidade de obras de arte realmente autênticas na experiência social, cultural e estética atual.
b0d676bb-0a
UECE 2021 - Filosofia

Considere a seguinte afirmação do pensador indígena Ailton Krenak: “Nas narrativas tradicionais do nosso povo, das nossas tribos, não tem data, é quando foi criado o fogo, é quando foi criada a lua, quando nasceram as estrelas, quando nasceram as montanhas, quando nasceram os rios. Antes, antes, já existia uma memória puxando o sentido das coisas, relacionando o sentido dessa fundação do mundo com a vida, com o comportamento nosso, como aquilo que pode ser entendido como o jeito de viver”.

Krenak, Ailton. Antes o mundo não existia. In: Novaes, Adauto (org.). Tempo e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

A afirmação, acima apresentada, se baseia em uma concepção de narrativas tradicionais, segundo a qual elas

A
se fundam numa memória coletiva, constituída na transmissão oral, de geração em geração, dando um sentido ético para a existência natural e social.
B
se originam antes do tempo, são anteriores à história e à vida social, por isso não possuem descrições e explicações argumentadas sobre a realidade.
C
têm uma função ética, orientam a vida comum e a relação com o cosmo, com base numa argumentação válida que, contudo, não é lógica.
D
se opõem à narrativa histórica, pois tratam dos mesmos temas e assuntos, mas desprezam a datação, porque esta é um meio de dominação.
b0de9c70-0a
UECE 2021 - Filosofia

Atente para o seguinte excerto da teoria do governo, de Aristóteles, que é a base de sua teoria da justiça: “[N]ão são a mesma coisa o governo despótico e o governo político e [...] nem todas as formas de governo são as mesmas, como alguns dizem. Com efeito, uma das formas de governo exerce-se sobre homens naturalmente livres, a outra sobre escravos. O governo de uma casa (oíkos) é uma monarquia, já que um só governa toda a casa, enquanto o governo político é exercido pelos que são livres e iguais”.

Aristóteles. A política (Edição Bilíngue), 1255b. Trad. port. e notas Antonio Carlos Amaral e Carlos de Carvalho Gomes. Lisboa: Vega, 1998 [Adaptado].

Sobre a teoria do governo de Aristóteles, exposta parcialmente acima, é correto afirmar que

A
o governo político é semelhante ao governo sobre a família (oikía), pois se exerce sobre pessoas iguais.
B
o governo monárquico é a forma de governo político em que aquele que governa é senhor (despotés) dos cidadãos.
C
o governo político, exercido sobre outros homens, se baseia na igualdade entre governantes e governados.
D
o governo despótico, de caráter doméstico, é o governo de um só homem sobre mulher, filhos e escravos.
b0d1c088-0a
UECE 2021 - Filosofia

Segundo Diógenes Laércio, “convencido de que o estudo da natureza nada tem a ver conosco, Sócrates passou a discutir questões éticas na praça do mercado, e costumava dizer que o objeto de suas indagações era ‘como se age, se mal ou bem, em casa’”.

Laêrtios, D. Vidas e doutrinas dos filósofos ilustres, II, 21. Trad. bras. Mário da Gama Kury. Brasília: Editora da UnB, p. 52 [Adaptado].

Considerando a teoria das virtudes de Sócrates, assinale a afirmação verdadeira.

A
A ética socrática trata dos assuntos da oikonomía (economia), por isso fazia discussões no mercado.
B
Ao situar sua pesquisa sobre a ação humana, Sócrates se conduz da physiología (estudo sobre a natureza) à ēthiké (ética).
C
A discussão das questões morais significa que elas não podem ser, de modo algum, objeto de estudo, como o é a phýsis.
D
O método dos estudos dos physiólogoi, tendo fracassado em sua aplicação à natureza, deve ser usado na Ética.
9c6e9770-04
Unimontes - MG 2018 - Filosofia



“As experiências e erros do cientista consistem de hipóteses. Ele as formula em palavras, e muitas vezes por escrito. Pode então tentar encontrar brechas em qualquer uma dessas hipóteses, criticando-a experimentalmente, ajudado por seus colegas cientistas, que ficarão deleitados se puderem encontrar uma brecha nela. Se a hipótese não suportar essas críticas e esses testes pelo menos tão bem quanto suas concorrentes, será eliminada”.
Fonte: POPPER, Karl. Conhecimento objetivo. Trad. de Milton Amado. São Paulo: Edusp & Itatiaia, 1975. p. 226.

Com base no texto e nos conhecimentos sobre ciência e método científico, é CORRETO afirmar:

A
A crítica no meio científico significa o fracasso do cientista e a derrota da ciência.
B
Não deve haver a participação e a ajuda de outros cientistas quando ocorrer conflito de hipóteses científicas, devendo tal conflito ser resolvido por quem formulou tais hipóteses.
C
O método científico implica a possibilidade constante de refutações teóricas por meio de experimentos essenciais e comprovados.
D
O método crítico consiste em impedir que as hipóteses científicas tenham brechas.
9c731602-04
Unimontes - MG 2018 - Filosofia

A partir desse texto de Chauí, pode-se considerar INCORRETO afirmar que:

Marilena Chauí, ao tratar sobre a política em seu livro Iniciação à filosofia, aborda as dificuldades para a democracia no Brasil. Para ela, “periodicamente os brasileiros afirmam que vivemos numa democracia, depois de concluída uma fase de autoritarismo. Por democracia entendem a existência de eleições, partidos políticos e a divisão republicana dos três poderes, além da liberdade de pensamento e de expressão. Por autoritarismo entendem um regime de governo em que o Estado é ocupado por meio de um golpe (em geral militar), no qual não há eleições nem partidos políticos, o poder executivo domina o legislativo e o judiciário, há censura do pensamento e da expressão, além de prisão (por vezes com tortura e morte) dos inimigos políticos. 
Em suma, democracia e autoritarismo são vistos como algo que se realiza na esfera do Estado, e este é identificado com o modo de governo. Essa visão é cega para algo profundo na sociedade brasileira: o autoritarismo social. Nossa sociedade é autoritária porque é hierárquica, pois divide as pessoas em inferiores, que devem obedecer, e superiores, que devem mandar. Não há percepção nem prática da igualdade como um direito. Nossa sociedade também é autoritária porque é violenta: nela vigoram racismo, machismo, discriminação religiosa e de classe social, desigualdades econômicas que estão entre as maiores do mundo, exclusões culturais e políticas. Não há percepção nem prática do direito à liberdade.”
Fonte: CHAUÍ, Marilena. Iniciação à filosofia: ensino médio. Volume único. São Paulo: Ática, 2010.
A
A sociedade brasileira é autoritária porque é hierárquica, não estabelecendo uma divisão das pessoas em superiores e inferiores.
B
A democracia constitui-se com a existência de eleições, partidos políticos e a divisão dos três poderes, além da liberdade de pensamento e de expressão, como entendimento comum.
C
O autoritarismo contrapõe-se à democracia por ser um regime de governo em que o Estado é ocupado por um golpe, sem eleições e sem partidos políticos.
D
A democracia e o autoritarismo são vistos como algo que se realiza na esfera do Estado, e este é identificado com o modo de governo.
a8e32e0d-02
UEG 2017 - Filosofia

Considerando algumas tendências sociológicas e filosóficas no pensamento contemporâneo, observam-se algumas correntes que fazem uma crítica da razão em seus fundamentos, nos seguintes termos:

A
o existencialismo faz uma crítica aos grandes sistemas metafísicos e racionais enfatizando a singularidade da condição humana e sua irredutibilidade aos sistemas.
B
o pensamento hegeliano contesta a possibilidade de uma razão pura ou razão prática que dê conta de abarcar a totalidade da realidade natural e social no nível epistemológico.
C
o marxismo rejeita a razão e seus sistemas metafísicos enfatizando que o homem é um ser dominado por desejos e paixões, não necessitando da razão para realizar a transformação social.
D
o pensamento nietzschiano realiza uma crítica à razão estabelecendo que a fé deve orientar o homem para uma vida justa e feliz, sob a tutela dos dogmas da igreja cristã.
E
o existencialismo, o marxismo e Nietzsche negam a capacidade da razão de por si só resolver as contradições que dilaceram a existência humana e a sociedade.
a8e01cd8-02
UEG 2017 - Filosofia

A história da filosofia grega é geralmente dividida em períodos: período cosmológico, período antropológico-ético, período sistemático e, por fim, teria conhecido a decadência no período helenista. A filosofia de Platão representa bem o período

A
antropológico-ético, já que, juntamente com Sócrates, procurava ensinar o homem a falar bem para persuadir seu interlocutor.
B
cosmológico, já que, diante do fracasso de seus antecessores, ele busca a verdade e o princípio originário na ordem natural das coisas.
C
helenístico, já que ele reflete a decadência da Polis democrática, propondo que os mais corajosos assumam o governo da cidade-estado.
D
sistemático, no qual, juntamente com Aristóteles, procurava fazer uma síntese do pensamento anterior pretendendo corrigir seus antepassados.
E
eclético, já que em sua obra de síntese ele tenta superar as divisões clássicas do pensamento grego, colocando-se acima de qualquer classificação.
b2574356-05
CESMAC 2018 - Filosofia

Quando o ser humano consegue agir, conforme sua própria vontade, e, entre várias opções, escolher aquela que sua reta razão lhe diz ser o melhor bem, estamos afirmando que esse mesmo ser humano:

A
é livre pra ir e vir, sem o freio dos ordenamentos jurídicos.
B
tem total acesso aos seus valores religiosos pessoais.
C
está isento de quaisquer coações físicas, morais ou psíquicas.
D
é dotado de um constitutivo essencial que se chama liberdade.
E
tem absolutamente livre o caminho para sua felicidade pessoal.
b25b0eb9-05
CESMAC 2018 - Filosofia

Os verdadeiros valores éticos, independentemente de quaisquer sistemas em que se integrem, são aqueles que:

A
cada homem percebe na própria consciência como sendo perenes e universais, e pautados pela reta razão, em qualquer espaço e tempo.
B
o homem apreende racionalmente como sendo os únicos que lhe permitirão realizar-se integralmente na sua condição de ser social e sociável.
C
cada homem percebe dentro de si como sendo instrumentos perenes que o conduzirão à plenitude de sua realização espiritual e psíquica.
D
o homem reconhece como sinais transcendentais de que seu destino mais profundo se situa para além do mundo material em que está inserido.
E
o homem, enquanto racional, capta, na sua reta razão, como sendo o único caminho para atingir sua realização científica e cultural.
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CESMAC 2018 - Filosofia

O Período da História da Filosofia que considera a Filosofia como sendo um instrumento para ajudar na compreensão dos dogmas do Cristianismo, chama-se:

A
Iluminismo.
B
Empirismo.
C
Racionalismo.
D
Patrística.
E
Escolástica.
b25e5fd9-05
CESMAC 2018 - Filosofia

O único e verdadeiro 'ato de filosofar' é aquele que:

A
assegura a cada ser humano avançar, mais e mais, no sentido de desvendar os dogmas da sua religião.
B
garante ao ser humano elucidar os mitos e mistérios que foram surgindo ao longo da História da Civilização.
C
melhor assegura a aproximação à felicidade individual e social de cada sujeito racional.
D
garante ao homem comum aproximar-se mais e mais dos resultados científicos experimentais.
E
seguindo o método estritamente racional, busca a última explicação de tudo quanto existe.
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UNICENTRO 2015 - Filosofia

Leia o texto a seguir.

A universalidade dos pensamentos, como a desenvolve a lógica discursiva, a dominação na esfera do conceito, eleva-se fundamentada na dominação do real. É a substituição da herança mágica, isto é, das antigas representações difusas, pela unidade conceitual que exprime a nova forma de vida, organizada com base no comando e determinada pelos homens livres.

(ADORNO, T.; HORKHEIMER, M. Dialética do Esclarecimento: fragmentos filosóficos. Trad. de Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985. p.28.)

Nesse texto, é destacado um importante feito registrado no passado ocidental relativo à

A
emergência do domínio da gramática que permitiu assegurar o sentido conceitual do mundo.
B
passagem da escolástica religiosa, embasada no místico, para o mundo moderno.
C
vanguarda da mitologia que permitiu o nascimento da indagação e da reflexão filosófica.
D
superação da patrística que possibilitou a emergência da lógica na discussão de temas religiosas.
E
organização do pensamento helenístico, que permitiu resgatar a filosofia dos pré-socráticos.
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UNICENTRO 2015 - Filosofia

Leia o texto a seguir.

O imperativo não admite hipóteses (“se... então”) nem condições que fariam valer em certas situações e não valer em outras, mas vale incondicionalmente e sem exceções para todas as circunstâncias de todas as ações morais. Por isso, o dever é um imperativo categórico.

(CHAUI, M. Convite à Filosofia. 7.ed. São Paulo: Ática, 2000. p.346.)

Com base na leitura do texto e nos conhecimentos sobre a formulação do Imperativo Categórico na moral kantiana, segundo seus objetivos, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a seguir.

( ) Servir de critério racional para a discriminação das máximas de ação.
( ) Orientar a ação humana de forma objetiva com a pretensão de validar universalmente sua prática.
( ) Determinar o conteúdo valorativo do ato humano a partir do lastro cultural e religioso.
( ) Conservar um princípio formal e procedimental como condição orientadora da ação humana.
( ) Adequar a vontade humana aos preceitos de fé manifestados no interior da consciência moral.

Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta.

A
V, V, F, V, F.
B
V, F, V, F, V.
C
F, V, V, F, F.
D
F, V, F, F, V.
E
F, F, F, V, V.