Questõesde ENEM sobre Aspectos da Filosofia Contemporânea

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ENEM 2012 - Filosofia - Aspectos da Filosofia Contemporânea, O Sujeito Moderno

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A reivindicação dos direitos culturais das minorias, como exposto por Habermas, encontra amparo nas democracias contemporâneas, na medida em que se alcança

A
a secessão, pela qual a minoria discriminada obteria a igualdade de direitos na condição da sua concentração espacial, num tipo de independência nacional.
B
a reunificação da sociedade que se encontra fragmentada em grupos de diferentes comunidades étnicas, confissões religiosas e formas de vida, em torno da coesão de uma cultura política nacional.
C
a coexistência das diferenças, considerando a possibilidade de os discursos de autoentendimento se submeterem ao debate público, cientes de que estarão vinculados à coerção do melhor argumento.
D
a autonomia dos indivíduos que, ao chegarem à vida adulta, tenham condições de se libertar das tradições de suas origens em nome da harmonia da política nacional.
E
o desaparecimento de quaisquer limitações, tais como linguagem política ou distintas convenções de comportamento, para compor a arena política a ser compartilhada.
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ENEM 2010 - Filosofia - Ética e Liberdade, Conceitos Filosóficos, Aspectos da Filosofia Contemporânea, A Consciência e os Limites do Conhecimento, A Política, O Sujeito Moderno, Estado de Natureza – Estado

A política foi,  inicialmente,  a arte de  impedir as  pessoas de se ocuparem do que lhes diz respeito. Posteriormente, passou a ser a arte de compelir as pessoas a decidirem sobre aquilo de que nada entendem.
VALÉRY, P. Cadernos. Apud BENEVIDES, M.V. M. A  cidadania ativa.SâoPaulo:Ática,  1996.

Nessa definição, o autor entende que a história da política está dividida em dois momentos principais: um primeiro, marcado pelo autoritarismo excludente, e um segundo, caracterizado por uma democracia incompleta. Considerando o texto, qual é o elemento comum a esses dois momentos da história política?

A
A distribuição equilibrada do poder.
B
O impedimento da participação popular.
C
O controle das decisões por uma minoria.
D
A valorização das opiniões mais competentes.
E
A sistematização dos processos decisórios.
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ENEM 2010 - Filosofia - Filosofia Política e o Pensamento de Walter Benjamin, Aspectos da Filosofia Contemporânea, A Política, O Sujeito Moderno, Estado de Natureza – Estado

A  ética  precisa  ser  compreendida  como  um empreendimento  coletivo  a  ser  constantemente retomado  e  rediscutido,  porque  é  produto  da  relação interpessoal e social. Aética supõe ainda que cada grupo social  se  organize  sentindo-se  responsável  por  todos  e que crie condições para o exercício de um  pensar e agir autônomos. A relação entre ética e política é também uma questão de educação e  luta pela soberania dos povos. É necessária uma ética  renovada, que se construa a partir da  natureza dos valores sociais  para organizar também uma nova prática política.
CORDI et al.  Para filosofar. São Paulo: Scipione,  2007  (adaptado)

O Século XX teve de repensar a ética para enfrentar novos problemas oriundos de diferentes crises sociais, conflitos ideológicos e contradições da realidade. Sob esse enfoque e a partir do texto, a ética pode ser compreendida como

A
instrumento de garantia da cidadania, porque através dela os cidadãos passam a pensar e agir de acordo com valores coletivos.
B
mecanismo de criação de direitos humanos, porque é da natureza do homem ser ético e virtuoso.
C
meio para resolver os conflitos sociais no cenário da globalização, pois a partir do entendimento do que é efetivamente a ética, a política internacional se realiza.
D
parâmetro para assegurar o exercício político primando pelos interesses e ação privada dos cidadãos.
E
aceitação de valores universais implícitos numa sociedade que busca dimensionar sua vinculação à outras sociedades.
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ENEM 2011 - Filosofia - Filosofia Política e o Pensamento de Walter Benjamin, Aspectos da Filosofia Contemporânea, A Consciência e os Limites do Conhecimento, A Política, O Sujeito Moderno, Estado de Natureza – Estado

Um volume imenso de pesquisas tem sido produzido para tentar avaliar os efeitos dos programas de televisão. A maioria desses estudos diz respeito às crianças — o que é bastante compreensível pela quantidade de tempo que elas passam em frente ao aparelho e pelas possíveis implicações desse comportamento para a socialização. Dois dos tópicos mais pesquisados são o impacto da televisão no âmbito do crime e da violência e a natureza das notícias exibidas na televisão.
GIDDENS, A. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005.

O texto indica que existe uma significativa produção científica sobre os impactos socioculturais da televisão na vida do ser humano. E as crianças, em particular, são as mais vulneráveis a essas influências, porque

A
codificam informações transmitidas nos programas infantis por meio da observação.
B
adquirem conhecimentos variados que incentivam o processo de interação social.
C
interiorizam padrões de comportamento e papéis sociais com menor visão crítica.
D
observam formas de convivência social baseadas na tolerância e no respeito.
E
apreendem modelos de sociedade pautados na observância das leis.
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ENEM 2011 - Filosofia - Filosofia Política e o Pensamento de Walter Benjamin, Aspectos da Filosofia Contemporânea, A Consciência e os Limites do Conhecimento, Do que Trata a Política?, A Política, O Sujeito Moderno, Estado de Natureza – Estado

O brasileiro tem noção clara dos comportamentos éticos e morais adequados, mas vive sob o espectro da corrupção, revela pesquisa. Se o país fosse resultado dos padrões morais que as pessoas dizem aprovar, pareceria mais com a Escandinávia do que com Bruzundanga (corrompida nação fictícia de Lima Barreto).
FRAGA, P. Ninguém é inocente. Folha de S. Paulo. 4 out. 2009 (adaptado).

O distanciamento entre “reconhecer” e “cumprir” efetivamente o que é moral constitui uma ambiguidade inerente ao humano, porque as normas morais são

A
decorrentes da vontade divina e, por esse motivo, utópicas.
B
parâmetros idealizados, cujo cumprimento é destituído de obrigação.
C
amplas e vão além da capacidade de o indivíduo conseguir cumpri-las integralmente.
D
criadas pelo homem, que concede a si mesmo a lei à qual deve se submeter.
E
cumpridas por aqueles que se dedicam inteiramente