Questõessobre Relações ecológicas

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UNB 2012 - Biologia - Relações ecológicas, Ecologia e ciências ambientais

A alta mortandade de abelhas está relacionada ao fato de que os vírus parasitas dos ácaros Varroa são afetados pela variabilidade ambiental.

Imagem 035.jpg

Tendo como referência inicial o texto acima, julgue os itens que se
seguem.

C
Certo
E
Errado
831c2664-25
PUC - RJ 2011 - Biologia - Relações ecológicas, Ecologia e ciências ambientais

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente brasileiro, espécies exóticas invasoras são reconhecidas, atualmente, como uma das maiores ameaças biológicas ao meio ambiente, com enormes prejuízos à economia, à biodiversidade e aos ecossistemas naturais, além dos riscos à saúde humana. Essas espécies são consideradas a
segunda maior causa de perda de biodiversidade, após as alterações de hábitats.

Assinale a alternativa que mostra os tipos de relações envolvidas na extinção de espécies nativas por espécies invasoras exóticas.

A
Competição intra-especifica, predação e parasitismo.
B
Canibalismo, amensalismo e predação.
C
Competição interespecífica, predação e comensalismo.
D
Canibalismo, mutualismo e predação.
E
Competição interespecífica, predação e parasitismo.
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UEPB 2007 - Biologia - Relações ecológicas, Ecologia e ciências ambientais

Em 1929, Alexander Fleming (1881-1955) pesquisava na Inglaterra o comportamento de culturas de Staphilococcus aureus, organismos capazes de provocar infecções diversas nos seres humanos. Apesar das precauções que tomava, observou que, em uma das placas de cultura, seu experimento havia literalmente mofado: a colônia de organismo que ora estudava tinha sido destruída por um mofo verde, colônia de Penicillium notatum. Fleming, porém, soube tirar proveito da situação. Depois de exaustivas pesquisas, concluiu que o organismo liberava para o meio externo uma substância, que denominou penicilina, capaz de inibir o desenvolvimento do Staphilococcus aureus. Baseado nessas informações, identifique os organismos que causavam a antibiose:

A
Fungos
B
Bactérias
C
Vírus
D
Protozoários
E
Liquens
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PUC - RJ 2012 - Biologia - Relações ecológicas, Ecologia e ciências ambientais

De acordo com pesquisas recentes, os corais são muito influenciados pelo aumento da temperatura e pela poluição, pois só conseguem sobreviver em águas transparentes. Se a água for quente demais, os corais perdem as algas que vivem dentro dos seus tecidos. Essas algas são responsáveis pela coloração e pelo fornecimento de boa parte do alimento dos corais e recebem em troca sais minerais e gás carbônico.


Sobre a interação entre corais e algas, é correto afirmar que:

A
trata-se de uma relação harmônica intraespecífica.
B
as algas em questão são organismos endossimbiontes.
C
as algas em questão são organismos parasitas.
D
trata-se de uma relação desarmônica interespecífica.
E
trata-se de uma interação negativa intraespecífica.
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UNIFESP 2006 - Biologia - Relações ecológicas, Ecologia e ciências ambientais

X, Y, e Z são diferentes espécies de bactérias aeróbicas heterotróficas. X e Z conseguem viver somente em presença de alta luminosidade, próximas à superfície do meio de cultura, e Y só vive em baixa luminosidade, imersa no meio de cultura. Um pesquisador realizou o seguinte experimento:
No recipiente I, implantou uma colônia de bactéria X na superfície e uma colônia de bactéria Y no interior do meio de cultura. No recipiente II, realizou o mesmo procedimento, desta vez com colônias de bactérias X e Z, ambas implantadas na superfície do meio de cultura. Todas as colônias possuíam número semelhante de indivíduos e suprimento alimentar distribuído homogeneamente nos recipientes.

Os resultados da multiplicação das colônias ao longo do tempo encontram-se expressos nos dois gráficos a seguir.

                                                     Imagem 031.jpg

Usando exclusivamente as informações fornecidas, pode-se dizer corretamente que

A
X e Y competem pelo alimento, porém, ambas são igualmente bem adaptadas na obtenção do mesmo. A bactéria Z, por sua vez, não é capaz de competir com X nem com Y, pois apresenta baixa capacidade adaptativa.
B
X e Y possuem o mesmo nicho ecológico e possuem habitats diferentes, não ocorrendo competição por alimento. X e Z, por sua vez, possuem nichos muito distintos, mas mesmo habitat, o que promove a competição e a eliminação do menos apto.
C
X e Y apresentam uma relação mutualística, em que cada uma se beneficia da convivência com a outra e, por isso, ambas se desenvolvem. X e Z apresentam comportamento de predação de Z por X, o que leva à eliminação da colônia.
D
X e Y ocupam nichos ecológicos muito distintos e, embora o alimento seja o mesmo, há baixa competição por ele. X e Z, em contrapartida, ocupam nichos semelhantes, havendo competição e eliminação de Z, que demonstra ser menos apta que X para obter alimento.
E
X e Y apresentam uma relação de comensalismo, em que Y se beneficia dos restos de alimento deixados por X. Por sua vez, Z é predada por X até a completa eliminação da colônia.
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PUC - RS 2012 - Biologia - Relações ecológicas, Ecologia e ciências ambientais

As plantas de maracujá possuem a capacidade de produzir néctar em estruturas localizadas ao longo do caule, pecíolos e folhas. A presença dessas estruturas promove a atração de algumas formigas que se alimentam do néctar. Essas formigas promovem a proteção do maracujazeiro contra herbívoros. A relação ecológica interespecífica existente entre o maracujazeiro e essas formigas pode ser definida como

A
Protocooperação.
B
Comensalismo.
C
Inquilinismo.
D
Mutualismo.
E
Predação.
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UEPB 2008 - Biologia - Relações ecológicas, Ecologia e ciências ambientais

No mundo animal há vários graus de sociabilidade, o mais alto dos quais é a eussociabilidade. Sobre organismos eussociais pode-se afirmar que

I - são altruístas e representados por todos os insetos.

II - ocorre clara sobreposição de gerações em uma mesma colônia.

III - há o cuidado cooperativo com a prole.

IV - há divisão de tarefas com sistemas de castas (reprodutores e operárias).

Das afirmações acima,

A
III e IV são falsas.
B
I e IV são falsas.
C
II e III são falsas.
D
somente a I é falsa.
E
somente a IV é falsa.
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PUC - RJ 2012 - Biologia - Relações ecológicas, Ecologia e ciências ambientais

As figuras abaixo mostram o crescimento populacional, ao longo do tempo, de duas espécies de Paramecium cultivadas isoladamente e em conjunto. Os resultados desse experimento embasaram o que é conhecido como Princípio de Gause.

                            Imagem 001.jpg


Considere o tipo de relação ecológica entre essas duas espécies e indique a afirmação correta.

A
A espécie P. aurelia é predadora de P. caudatum.
B
P. aurelia exclui P. caudatum por competição intraespecífica.
C
P. aurelia e P. caudatum utilizam recursos diferentes.
D
P. aurelia exclui P. caudatum por parasitismo.
E
P. aurelia exclui P. caudatum por competição interespecífica.
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UECE 2011 - Biologia - Relações ecológicas, Ecologia e ciências ambientais

O mundo vivo compreende um sistema complexo de relações classificadas, do ponto de vista didático, como harmônicas ou desarmônicas, que acontecem o tempo todo entre espécies diferentes ou mesmo entre indivíduos da mesma espécie.

Sobre estas relações, assinale a alternativa correta:

A
Relações interespecíficas são aquelas estabelecidas entre indivíduos de mesma espécie e relações intra-específicas são aquelas estabelecidas entre indivíduos de espécies diferentes.
B
O mutualismo é um bom exemplo de relação desarmônica interespecífica.
C
Sociedades são relações nas quais existe uma associação entre indivíduos da mesma espécie, que se mantêm ligados anatomicamente formando uma unidade estrutural, como acontece com abelhas e cupins.
D
O predatismo é uma relação interespecífica desarmônica importante para a manutenção do equilíbrio do ecossistema
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ENEM 2011 - Biologia - Relações ecológicas, Ecologia e ciências ambientais

Diferente do que o senso comum acredita, as lagartas de borboletas não possuem voracidade generalizada. Um estudo mostrou que as borboletas de asas transparentes da família Ithomiinae, comuns na Floresta Amazônica e na Mata Atlântica, consomem, sobretudo, plantas da família Solanaceae, a mesma do tomate. Contudo, os ancestrais dessas borboletas consumiam espécies vegetais da família Apocinaceae, mas a quantidade dessas plantas parece não ter sido suficiente para garantir o suprimento alimentar dessas borboletas. Dessa forma, as solanáceas tornaram-se uma opção de alimento, pois são abundantes na Mata Atlântica e na Floresta Amazônica.
Cores ao vento. Genes e fósseis revelam origem e diversidade de borboletas sul-americanas.
Revista Pesquisa FAPESP. N° 170, 2010 (adaptado).

Nesse texto, a ideia do senso comum é confrontada com os conhecimentos científicos, ao se entender que as larvas das borboletas Ithomiinae encontradas atualmente na Mata Atlântica e na Floresta Amazônica, apresentam

A
facilidade em digerir todas as plantas desses locais.
B
interação com as plantas hospedeiras da família Apocinaceae.
C
adaptação para se alimentar de todas as plantas desses locais.
D
voracidade indiscriminada por todas as plantas existentes nesses locais.
E
especificidade pelas plantas da família Solanaceae existentes nesses locais.
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ENEM 2011 - Biologia - Relações ecológicas, Ecologia e ciências ambientais

Os vaga-lumes machos e fêmeas emitem sinais luminosos para se atraírem para o acasalamento. O macho reconhece a fêmea de sua espécie e, atraído por ela, vai ao seu encontro. Porém, existe um tipo de vaga-lume, o Photuris, cuja fêmea engana e atrai os machos de outro tipo, o Photinus, fingindo ser desse gênero. Quando o macho Photinus se aproxima da fêmea Photuris, muito maior que ele, é atacado e devorado por ela.
BERTOLDI, O. G.; VASCONCELLOS, J. R. Ciência & sociedade: a aventura da vida, a aventura da tecnologia. São Paulo: Scipione, 2000 (adaptado).

A relação descrita no texto, entre a fêmea do gênero Photuris e o macho do gênero Photinus, é um exemplo de

A
comensalismo.
B
inquilinismo.
C
cooperação.
D
predatismo.
E
mutualismo.
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ENEM 2008 - Biologia - Relações ecológicas, Ecologia e ciências ambientais

De acordo com as informações acima,

Um grupo de ecólogos esperava encontrar aumento de tamanho das acácias, árvores preferidas de grandes mamíferos herbívoros africanos, como girafas e elefantes, já que a área estudada era cercada para evitar a entrada desses herbívoros. Para espanto dos cientistas, as acácias pareciam menos viçosas, o que os levou a compará-las com outras de duas áreas de savana: uma área na qual os herbívoros circulam livremente e fazem podas regulares nas acácias, e outra de onde eles foram retirados há 15 anos. O esquema a seguir mostra os resultados observados nessas duas áreas.
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A
a presença de populações de grandes mamíferos herbívoros provoca o declínio das acácias.
B
os hábitos de alimentação constituem um padrão de comportamento que os herbívoros aprendem pelo uso, mas que esquecem pelo desuso.
C
as formigas da espécie 1 e as acácias mantêm uma relação benéfica para ambas.
D
os besouros e as formigas da espécie 2 contribuem para a sobrevivência das acácias.
E
a relação entre os animais herbívoros, as formigas e as acácias é a mesma que ocorre entre qualquer predador e sua presa.
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ENEM 2005 - Biologia - Relações ecológicas, Ecologia e ciências ambientais

A atividade pesqueira é antes de tudo extrativista, o que causa impactos ambientais. Muitas espécies já apresentam sério comprometimento em seus estoques e, para diminuir esse impacto, várias espécies vêm sendo cultivadas. No Brasil, o cultivo de algas, mexilhões, ostras, peixes e camarões, vem sendo realizado há alguns anos, com grande sucesso, graças ao estudo minucioso da biologia dessas espécies.
Os crustáceos decápodes, por exemplo, apresentam durante seu desenvolvimento larvário, várias etapas com mudança radical de sua forma.
Imagem 033.jpg
Algumas das fases larvárias de crustáceos

Não só a sua forma muda, mas também a sua alimentação e habitat. Isso faz com que os criadores estejam atentos a essas mudanças, porque a alimentação ministrada tem de mudar a cada fase.
Se para o criador, essas mudanças são um problema para a espécie em questão, essa metamorfose apresenta uma vantagem importante para sua sobrevivência, pois

A
aumenta a predação entre os indivíduos
B
aumenta o ritmo de crescimento.
C
diminui a competição entre os indivíduos da mesma espécie.
D
diminui a quantidade de nichos ecológicos ocupados pela espécie.
E
mantém a uniformidade da espécie.
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UNICENTRO 2011 - Biologia - Relações ecológicas, Ecologia e ciências ambientais

Todos os seres vivos se relacionam com outros, tanto da mesma espécie quanto de espécies distintas. Estas podem ser harmônicas, quando não há prejuízo para nenhum dos indivíduos envolvidos; ou desarmônicas, quando, pelo menos, um se prejudica. Um exemplo de relação ecológica é a do peixe-palhaço, que passa todo o tempo perto das anêmonas-do-mar. Ele se esconde do perigo e dorme no meio dos tentáculos venenosos da anêmona. Às vezes, chega mesmo a roubar alimento da boca de sua protetora, embora também traga comida para um lugar onde ela alcance. Esse pequeno peixe, ao contrário de outros, está a salvo dos ferrões da anêmona. (RELAÇÕES, ..., 2011).


Com base nessas informações sobre o peixe-palhaço e a anêmona-do-mar, assinale a proposição que representa, corretamente, o tipo de relação ecológica entre essas duas espécies.

A
Comensalismo, na qual uma espécie se beneficia, mas sem causar prejuízos à outra.
B
Parasitismo, o peixe-palhaço retira da anêmona-do-mar nutrientes para garantir a sua sobrevivência, debilitando-a.
C
Mutualismo, indivíduos de espécies diferentes que se encontram pouco associados, sem criar vínculo de dependência e ambos se beneficiam.
D
Protocooperação, associação bilateral na qual apenas uma se beneficia, contudo tal associação não é obrigatória, podendo cada espécie viver isoladamente.
E
Amensalismo, associação em que apenas uma espécie se beneficia, procurando abrigo ou suporte no corpo de outra espécie, sem prejudicá-lo.
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URCA 2012 - Biologia - Relações ecológicas, Ecologia e ciências ambientais

A associação entre orquídeas e palmeiras, onde as primeiras se beneficiam e para as segundas é indiferente, pode ser corretamente denominada de:

A
Epifitismo;
B
Parasitismo;
C
Canibalismo;
D
Protocooperação;
E
Mutualismo.