Questõesde UEFS sobre Origem e evolução da vida
É possível identificar como uma característica exclusiva do
padrão organizacional dos organismos que representam as
primeiras formas de vida presentes na Terra a
A busca de evidências da existência de vida em outros planetas
conduz o ser humano à análise das condições iniciais no
planeta Terra. Diante dos conhecimentos atuais, propostos por
Oparin e Haldane e relacionados à primeira forma de vida
existente na Terra e às condições da sua atmosfera primitiva,
pode-se inferir que os primeiros seres vivos possuíam modo
de vida
A vida como a conhecemos é
extremamente diversificada e
adaptável, permitindo que
organismos existam em
alguns dos lugares mais
inóspitos do planeta. Mas a
“vida” tende a se basear em
uma matriz, recombinando
seis elementos básicos e deixando aberta a
possibilidade de outras combinações que
compõem tipos totalmente diferentes de
atividades biológicas. A vida como a conhecemos
pode não ser tudo o que existe, tanto para a biologia
terrestre quanto extraterrestre.
Essa possibilidade parece agora mais promissora
à luz de um novo estudo sobre uma bactéria isolada
do lago Mono, na Califórnia, que usa arsênio,
geralmente venenoso à vida, como um dos seus
principais nutrientes. (A VIDA como..., 2010).

O estudo realizado por cientistas americanos modificou a
compreensão sobre a origem de vida na Terra, devido

A célula, menor estrutura autopoética hoje
conhecida, é a unidade mínima capaz de um
metabolismo auto-organizador incessante. A
origem da mais ínfima célula bacteriana, primeiro
sistema autopoético, com cerca de quinhentos
tipos diferentes de proteínas e outras moléculas
de cadeia longa, é obscura. No entanto, a maioria
concorda em que compostos complexos de
carbono, expostos de algum modo a uma energia
incessante e à transformação ambiental,
convertem-se em gotículas oleosas que acabam
por se tornar células delimitadas por uma
membrana. (MARGULIS & SAGAN, 2002, p. 91).
Conforme proposto por Alexander Oparin, na sua hipótese
heterotrófica de origem da vida, esta pode ter surgido a partir
de uma longa evolução química.
Com relação aos pressupostos desenvolvidos por essa
hipótese e dos novos conhecimentos associados a esse tema,
é possível afirmar:
Em relação à afirmação “tropeço para adiante” presente no
texto, é possível inferir como um significado coerente com a
proposta do autor o explicitado em
A evolução, assim como a replicação do ácido nucleico, própria da reprodução e da autopoese — capacidade de auto-organização e autorregeneração dos seres vivos —, é um “tropeço para adiante”, destinado a protelar a ameaça da dissolução termodinâmica. A maioria dos átomos de nossos corpos é feita de hidrogênio — o elemento que, como gás, de acordo com os modelos astronômicos, foi explosivamente deslocado para além dos confins do sistema solar interno, quando o Sol se acendeu. Hoje em dia, gases ricos em hidrogênio, como a amônia, existem não apenas nas atmosferas dos gigantescos planetas externos, mas também no sistema solar interno, onde a vida os preservou com sua mesmíssima estrutura, desde que começou a se manter e a se reproduzir.
(MARGULIS & SAGAN, 2002, p. 92)
Os ecólogos que se dedicam ao estudo da
Evolução estão elaborando e testando hipóteses
sobre o modo pelo qual espécies que interagem
afetam reciprocamente a sua evolução. Por
exemplo, o antagonismo entre presa e predadores
e entre hospedeiros e parasitas ou patógenos
pode levar a “corridas armamentistas” evolutivas,
nas quais cada um muda em resposta a
mudanças do outro. As adaptações resultantes
podem ser intricadas: as plantas, por exemplo,
desenvolveram diversas defesas químicas contra
herbívoros e patógenos, incluindo compostos,
como a nicotina, a cafeína e o ácido salicílico, que
os humanos usam para diversos fins. Entretanto,
cada uma dessas defesas foi vencida por
algumas espécies de insetos, que
desenvolveram mecanismos fisiológicos para
neutralizá-las. (FUTUYMA, 2002, p.24)
Com base nas informações contidas no texto e no
conhecimento a respeito da influência das alelobioses na
evolução biológica, é possível afirmar:
[...] a História da Evolução tem dois componentes
principais: a ramificação das linhagens e as
mudanças dentro das linhagens (incluindo a
extinção). Espécies inicialmente similares tornam-se cada vez mais diferentes, de modo que,
decorrido tempo suficiente, elas podem chegar a
apresentar diferenças profundas. [...] Os padrões
hierarquicamente organizados de aspectos
comuns entre as espécies — tais como as
características comuns de todos os primatas, de
todos os mamíferos, todos os vertebrados, todos
os eucariontes e todos os seres vivos — refletem
uma história na qual todas as espécies vivas podem
ser seguidas retrospectivamente ao longo do tempo,
até se chegar a um número cada vez menor de
ancestrais comuns. (FUTUYMA, 2002, p.3)
A partir da análise dos conceitos evolutivos expostos no texto,
é possível afirmar:
Afirmar que a Evolução é um fato é confrontar-se
com controvérsias, pois provavelmente nenhuma
afirmação em toda a Ciência desperta tanta
oposição emocional quanto a evolução biológica.
Apesar disso, nenhuma hipótese científica
diferente da descendência comum com
modificações consegue elucidar e fazer previsões
a respeito da unidade, diversidade e propriedades
dos organismos vivos.
[...] A Teoria da Evolução é controversa porque é
percebida por algumas pessoas como sendo
incompatível com crenças religiosas, especialmente
no que diz respeito à natureza e às origens
humanas.
[...] A maioria dos biólogos que estuda a Evolução
concorda que as questões referentes à crença
espiritual não podem ser decididas pela Ciência,
que, pela sua natureza, é limitada a determinar
causas naturais observáveis, não pode
pronunciar-se a respeito de assuntos
sobrenaturais e não pode dar respostas a
perguntas filosóficas ou éticas fundamentais.
(FUTUYMA, 2002, p. 42)
A partir de uma análise com base científica do tema abordado
no texto, é possível inferir que
[...] podemos dizer que a teoria da evolução por
seleção natural envolve o acaso e a necessidade.
O acaso aparece na aleatoriedade do processo
mutacional de geração de diversidade. A
necessidade, no processo de reprodução
diferencial dos indivíduos mais bem adaptados
ao ambiente.
A ideia revolucionária de Darwin foi que essas
duas forças combinadas eram suficientes para
explicar, de forma natural, a emergência e
evolução das diversas formas de vida na Terra.
(PENA, 2007, p. 84)
A opção que melhor se aproxima do conceito desenvolvido
inicialmente por Charles Darwin para explicar a evolução
biológica através da seleção natural é
Considerando-se os diversos processos evolutivos envolvidos
na geração da vida multicelular e as suas consequências na
formação do diversos grupos atuais de seres pluricelulares,
é possível afirmar que
É possível identificar como uma característica exclusiva do
padrão organizacional dos organismos que representam as
primeiras formas de vida presentes na Terra a
presença do material genético restrito a um ambiente
próprio e interno devido à existência de uma membrana
delimitante.