Questão ffc4b4d8-ef
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Examine o gráfico a seguir.
As informações disponíveis a respeito dos valores recebidos por homens e mulheres no mercado
de trabalho no Brasil indicam a persistência de uma situação de desigualdade. De acordo com
o gráfico, é correto afirmar que a maior queda na proporção dos rendimentos das mulheres em
relação aos homens ocorreu
Examine o gráfico a seguir.
As informações disponíveis a respeito dos valores recebidos por homens e mulheres no mercado
de trabalho no Brasil indicam a persistência de uma situação de desigualdade. De acordo com
o gráfico, é correto afirmar que a maior queda na proporção dos rendimentos das mulheres em
relação aos homens ocorreu
A
no ano de 2013 em relação a 2012.
B
no ano de 2014 em relação a 2013.
C
no ano de 2017 em relação a 2016.
D
no ano de 2015 em relação a 2014.
E
no ano de 2016 em relação a 2015.
Gabarito comentado
G
Giulia FernandesMonitor do Qconcursos
A questão abordada trata da
desigualdade salarial entre homens e mulheres no Brasil, destacando um gráfico
que ilustra a proporção do rendimento médio das mulheres em relação aos homens
no período de 2012 a 2017. A desigualdade de gênero no mercado de trabalho é um
tema recorrente e relevante nas discussões atuais, refletindo disparidades
históricas e estruturais que afetam diversas esferas sociais e econômicas. Essa
questão, ao analisar os dados de rendimento, oferece um panorama de como essa
desigualdade tem evoluído ao longo dos anos, destacando momentos de maior e
menor equidade.
A disparidade salarial entre homens e mulheres no Brasil é confirmada por dados oficiais, como os fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o IBGE, em 2019, as mulheres ganhavam, em média, 77,7% do rendimento dos homens, confirmando uma persistente desigualdade salarial. Essa disparidade é resultado de vários fatores, incluindo a segregação ocupacional, a diferença no número de horas trabalhadas e a discriminação de gênero. Políticas públicas e iniciativas privadas têm buscado reduzir essa desigualdade, mas os avanços têm sido lentos e inconsistentes, refletidos nas flutuações anuais observadas no gráfico em questão.
A) no ano de 2013 em relação a 2012.
Esta opção está incorreta. Houve uma queda de 74,2% em 2012 para 73,3% em 2013, uma diferença de 0,9 pontos percentuais. No entanto, não foi a maior queda no período analisado.
B) no ano de 2014 em relação a 2013.
Esta opção está incorreta. Embora tenha havido uma mudança de 73,3% em 2013 para 74,6% em 2014, houve um aumento, não uma queda.
C) no ano de 2017 em relação a 2016.
Esta opção está correta. Houve uma queda significativa de 77,8% em 2016 para 76,1% em 2017, uma diferença de 1,7 pontos percentuais, a maior queda no período analisado.
D) no ano de 2015 em relação a 2014.
Esta opção está incorreta, pois houve um pequeno aumento de 74,6% em 2014 para 74,7% em 2015.
E) no ano de 2016 em relação a 2015.
Esta opção está incorreta, pois houve um aumento de 74,7% em 2015 para 77,8% em 2016.
Conclusão: A alternativa correta é a letra C, indicando que a maior queda na proporção dos rendimentos das mulheres em relação aos homens ocorreu no ano de 2017 em relação a 2016. Esse período específico destaca um retrocesso na busca por equidade salarial, reforçando a necessidade de políticas eficazes para combater essa desigualdade persistente.
Resposta: C
Gabarito do Professor: C
Referências bibliográficas:
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Estatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil. 2019. Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101551_informativo.pdf>. Acesso em: 03 jul. 2024.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Relatório de Desenvolvimento Humano 2020. 2020. Disponível em: <http://hdr.undp.org/sites/default/files/hdr2020.pdf>. Acesso em: 03 jul. 2024.
FOLHA DE SÃO PAULO. Desigualdade salarial entre homens e mulheres no Brasil. 2019. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/03/desigualdade-salarial-entre-homens-e-mulheres-cresce-no-brasil.shtml>. Acesso em: 03 jul. 2024.
A disparidade salarial entre homens e mulheres no Brasil é confirmada por dados oficiais, como os fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o IBGE, em 2019, as mulheres ganhavam, em média, 77,7% do rendimento dos homens, confirmando uma persistente desigualdade salarial. Essa disparidade é resultado de vários fatores, incluindo a segregação ocupacional, a diferença no número de horas trabalhadas e a discriminação de gênero. Políticas públicas e iniciativas privadas têm buscado reduzir essa desigualdade, mas os avanços têm sido lentos e inconsistentes, refletidos nas flutuações anuais observadas no gráfico em questão.
A) no ano de 2013 em relação a 2012.
Esta opção está incorreta. Houve uma queda de 74,2% em 2012 para 73,3% em 2013, uma diferença de 0,9 pontos percentuais. No entanto, não foi a maior queda no período analisado.
B) no ano de 2014 em relação a 2013.
Esta opção está incorreta. Embora tenha havido uma mudança de 73,3% em 2013 para 74,6% em 2014, houve um aumento, não uma queda.
C) no ano de 2017 em relação a 2016.
Esta opção está correta. Houve uma queda significativa de 77,8% em 2016 para 76,1% em 2017, uma diferença de 1,7 pontos percentuais, a maior queda no período analisado.
D) no ano de 2015 em relação a 2014.
Esta opção está incorreta, pois houve um pequeno aumento de 74,6% em 2014 para 74,7% em 2015.
E) no ano de 2016 em relação a 2015.
Esta opção está incorreta, pois houve um aumento de 74,7% em 2015 para 77,8% em 2016.
Conclusão: A alternativa correta é a letra C, indicando que a maior queda na proporção dos rendimentos das mulheres em relação aos homens ocorreu no ano de 2017 em relação a 2016. Esse período específico destaca um retrocesso na busca por equidade salarial, reforçando a necessidade de políticas eficazes para combater essa desigualdade persistente.
Resposta: C
Gabarito do Professor: C
Referências bibliográficas:
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Estatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil. 2019. Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101551_informativo.pdf>. Acesso em: 03 jul. 2024.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Relatório de Desenvolvimento Humano 2020. 2020. Disponível em: <http://hdr.undp.org/sites/default/files/hdr2020.pdf>. Acesso em: 03 jul. 2024.
FOLHA DE SÃO PAULO. Desigualdade salarial entre homens e mulheres no Brasil. 2019. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/03/desigualdade-salarial-entre-homens-e-mulheres-cresce-no-brasil.shtml>. Acesso em: 03 jul. 2024.