E: Diva ... tem algumas ... alguma experiência pessoal
que você passou e que você poderia me contar ... alguma
coisa que marcou você? Uma experiência ... você poderia
contar agora...
I: É ... tem uma que eu vivi quando eu estudava o
terceiro ano científico lá no Atheneu...né... é:: eu gostava muito do laboratório de química ... eu ... eu ia ajudar os
professores a limpar aquele material todo ... aqueles vidros
... eu achava aquilo fantástico ... aquele monte de coisa ...
né ... então ... todos os dias eu ia ... quando terminavam
as aulas eu ajudava o professor a limpar o laboratório ...
nesse dia não houve aula e o professor me chamou pra
fazer uma limpeza geral no laboratório ... chegando lá
... ele me fez uma experiência ... ele me mostrou uma
coisa bem interessante que ... pegou um béquer com
meio d’água e colocou um pouquinho de cloreto de sódio
pastoso... então foi aquele fogaréu desfilando... aquele fogaréu ... quando o professor saiu ... eu chamei umas
duas colegas minhas pra mostrar a experiência que eu
tinha achado fantástico ... só que ... eu achei o seguinte ...
se o professor colocou um pouquinho... foi aquele desfile... imagine se eu colocasse mais ... peguei o mesmo
béquer ... coloquei uma colher ... uma colher de cloreto
de sódio ... foi um fogaréu tão grande ... foi uma explosão
... quebrou todo o material que estava exposto em cima
da mesa eu branca... eu fiquei...olha..eu pensei que fosse morrer sabe ... quando ... o colégio inteiro correu
pro laboratório pra ver o que tinha sido ...
CUNHA, M. A. F. (Org.) . Corpus discurso & gramática: a língua falada e
escrita na cidade de Natal. Natal: EdUFRN, 1998.
Na transcrição de fala, especialmente, no trecho “eu
branca...eu fiquei...olha...eu pensei que fosse morrer sabe...", há um estrutura sintática fragmentada, embora facilmente interpretável. Sua presença na fala
revela
E: Diva ... tem algumas ... alguma experiência pessoal que você passou e que você poderia me contar ... alguma coisa que marcou você? Uma experiência ... você poderia contar agora...
I: É ... tem uma que eu vivi quando eu estudava o terceiro ano científico lá no Atheneu...né... é:: eu gostava muito do laboratório de química ... eu ... eu ia ajudar os professores a limpar aquele material todo ... aqueles vidros ... eu achava aquilo fantástico ... aquele monte de coisa ... né ... então ... todos os dias eu ia ... quando terminavam as aulas eu ajudava o professor a limpar o laboratório ... nesse dia não houve aula e o professor me chamou pra fazer uma limpeza geral no laboratório ... chegando lá ... ele me fez uma experiência ... ele me mostrou uma coisa bem interessante que ... pegou um béquer com meio d’água e colocou um pouquinho de cloreto de sódio pastoso... então foi aquele fogaréu desfilando... aquele fogaréu ... quando o professor saiu ... eu chamei umas duas colegas minhas pra mostrar a experiência que eu tinha achado fantástico ... só que ... eu achei o seguinte ... se o professor colocou um pouquinho... foi aquele desfile... imagine se eu colocasse mais ... peguei o mesmo béquer ... coloquei uma colher ... uma colher de cloreto de sódio ... foi um fogaréu tão grande ... foi uma explosão ... quebrou todo o material que estava exposto em cima da mesa eu branca... eu fiquei...olha..eu pensei que fosse morrer sabe ... quando ... o colégio inteiro correu pro laboratório pra ver o que tinha sido ...
CUNHA, M. A. F. (Org.) . Corpus discurso & gramática: a língua falada e escrita na cidade de Natal. Natal: EdUFRN, 1998.
Na transcrição de fala, especialmente, no trecho “eu branca...eu fiquei...olha...eu pensei que fosse morrer sabe...", há um estrutura sintática fragmentada, embora facilmente interpretável. Sua presença na fala revela