Questão f478e85b-dd
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Leia os textos a seguir:
“De Tarkala à cidade de Gana, gastam-se três meses de marcha um
deserto árido. No país de Gana, o ouro nasce como plantas na areia, do
mesmo modo que as cenouras. É colhido ao nascer do sol”.
Ibn al-Fakih. Citado em: Alberto da Costa e Silva. Imagens da África: da Antiguidade ao
século XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p.32
“[Gana] é a terra do ouro. (...) Toda a gente do Magreb sabe, e ninguém
disto discrepa, que o rei de Gana possui em seu palácio um bloco de
ouro pesando 30 arratéis (cerca de 14 kg). Esse bloco de ouro foi criado
por Deus, sem ter sido fundido ao fogo ou trabalhado por instrumento.
Foi, porém, furado de um lado ao outro, a fim de que nele pudesse ser
amarrado o cavalo do rei. É algo curioso que não se encontra em nenhum
outro lugar do mundo e que ninguém possui a não ser o rei, que disso
se vangloria diante de todos os soberanos do Sudão”.
Al-Idrisi. Citado em: Alberto da Costa e Silva. Imagens da África: da Antiguidade ao
século XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p.37
Os textos foram escritos por viajantes árabes ao observarem aspectos sobre o
Reino de Gana, na África, durante a Idade Média europeia. Pela análise dos
excertos, é correto afirmar que tal Reino
Leia os textos a seguir:
“De Tarkala à cidade de Gana, gastam-se três meses de marcha um deserto árido. No país de Gana, o ouro nasce como plantas na areia, do mesmo modo que as cenouras. É colhido ao nascer do sol”.
“[Gana] é a terra do ouro. (...) Toda a gente do Magreb sabe, e ninguém disto discrepa, que o rei de Gana possui em seu palácio um bloco de ouro pesando 30 arratéis (cerca de 14 kg). Esse bloco de ouro foi criado por Deus, sem ter sido fundido ao fogo ou trabalhado por instrumento. Foi, porém, furado de um lado ao outro, a fim de que nele pudesse ser amarrado o cavalo do rei. É algo curioso que não se encontra em nenhum outro lugar do mundo e que ninguém possui a não ser o rei, que disso se vangloria diante de todos os soberanos do Sudão”.
“De Tarkala à cidade de Gana, gastam-se três meses de marcha um deserto árido. No país de Gana, o ouro nasce como plantas na areia, do mesmo modo que as cenouras. É colhido ao nascer do sol”.
Ibn al-Fakih. Citado em: Alberto da Costa e Silva. Imagens da África: da Antiguidade ao
século XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p.32
“[Gana] é a terra do ouro. (...) Toda a gente do Magreb sabe, e ninguém disto discrepa, que o rei de Gana possui em seu palácio um bloco de ouro pesando 30 arratéis (cerca de 14 kg). Esse bloco de ouro foi criado por Deus, sem ter sido fundido ao fogo ou trabalhado por instrumento. Foi, porém, furado de um lado ao outro, a fim de que nele pudesse ser amarrado o cavalo do rei. É algo curioso que não se encontra em nenhum outro lugar do mundo e que ninguém possui a não ser o rei, que disso se vangloria diante de todos os soberanos do Sudão”.
Al-Idrisi. Citado em: Alberto da Costa e Silva. Imagens da África: da Antiguidade ao
século XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p.37
Os textos foram escritos por viajantes árabes ao observarem aspectos sobre o
Reino de Gana, na África, durante a Idade Média europeia. Pela análise dos
excertos, é correto afirmar que tal Reino
A
causava espanto e admiração, tanto pelo desenvolvimento econômico como
pelo poder teocrático politeísta de governante.
B
causava estranhamento em seus visitantes, tanto pela quantidade exagerada
de metais preciosos disponíveis como pelo poder autoritário do governante.
C
provocava perplexidade nos viajantes, pois não compreendiam seu
desenvolvimento em meio a um continente marcado pela inexistência de
civilizações.
D
desenvolveu-se sustentado pela riqueza do ouro e pela crença monoteísta,
fator que o desqualificava perante os viajantes que ali passavam.
E
impressionava seus visitantes, tanto pela opulência trazida pelo ouro como
pela sua complexa organização política e social.