Turgot, ministro de Luís XVI, tentou reformar a
economia francesa. Para tanto, buscou acabar com os
privilégios das corporações de ofício, porque os
considerava um entrave ao desenvolvimento da
grande indústria.
A Revolução Francesa figura entre os acontecimentos de
maior importância para a história contemporânea, pois,
embora tenha ocorrido no final do século XVIII, suas
repercussões ainda fazem parte do dia a dia do século
XXI. A respeito desse acontecimento, assinale a alternativa correta.
Gabarito comentado
Alternativa correta: C — Certo
Tema central: as reformas econômicas de Anne‑Robert‑Jacques Turgot (controlador‑geral das finanças de Luís XVI, 1774–1776) e sua tentativa de modernizar a economia francesa, especialmente ao enfrentar privilégios corporativos que impediam a livre concorrência e o desenvolvimento industrial.
Resumo teórico e contextualização: Turgot defendia ideias de economia liberal inspiradas no fisiocratismo e no laissez‑faire. Propôs medidas como a liberdade de comércio de cereais, redução de intervenções estatais e eliminação de obstáculos corporativos — as corporações de ofício (guildas) — que regulavam entradas nas profissões, preços e práticas de produção. Para Turgot, essas corporações protecionistas eram um entrave ao crescimento da indústria e ao surgimento de uma economia de mercado mais dinâmica.
Justificativa da resposta: A afirmação do enunciado sintetiza corretamente a posição histórica de Turgot. Ele promoveu edições e projetos que visavam limitar ou suprimir privilégios das corporações de ofício, acreditando que a livre concorrência estimularia a grande indústria e o comércio. Sua agenda liberal encontrou forte resistência de grupos privilegiados (artesãos organizados em corporações, setores do clero e nobres), o que contribuiu para seu afastamento em 1776. Assim, dizer que Turgot tentou acabar com esses privilégios por considerá‑los um entrave ao desenvolvimento industrial é historicamente correto.
Fontes recomendadas: Enciclopédia Britannica (entrada "Turgot"), William Doyle, The Oxford History of the French Revolution; e textos sobre pensamento econômico (ex.: estudos sobre fisiocracia e reformas pré‑revolucionárias).
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