Com base na figura acima e nos seus conhecimentos sobre a temática Revolução Industrial, é correto afirmar que

Sobre a Primeira Revolução Industrial, vamos selecionar a alternativa correta:

A) Incorreta – Os artesãos não foram os principais articuladores da Revolução Industrial. Na verdade, muitos deles perderam espaço com a criação das fábricas e a mecanização dos processos de produção.

B) Incorreta – O primeiro país a se industrializar foi a Inglaterra, e não a Alemanha. A Revolução Industrial teve início na Inglaterra em meados do século XVIII, impulsionada por fatores como a disponibilidade de carvão, inovações tecnológicas, e um ambiente favorável ao comércio e ao desenvolvimento econômico. A Alemanha só iniciou seu processo de industrialização no final do século XIX.

C) Incorreta – Embora a Alemanha tivesse grandes reservas de carvão mineral e isso tenha sido importante para sua industrialização, como dito na alternativa anterior, ela não foi pioneira nesse processo. A Alemanha começou a se industrializar mais tarde, no século XIX, após a Inglaterra já ter estabelecido sua primazia industrial. A principal fonte de energia da Revolução Industrial inicial foi, de fato, o carvão, mas o protagonismo coube à Inglaterra.

D) Incorreta – Na realidade, o cercamento dos campos acabou por disponibilizar mais mão de obra para as fábricas, uma vez que muitos camponeses foram forçados a deixar suas terras e migrar para os centros urbanos em busca de trabalho. Portanto, os cercamentos, apesar de seu impacto social, ajudaram a fornecer a força de trabalho necessária para o desenvolvimento industrial.

E) Correta – A Revolução Industrial teve início na Inglaterra, em meados do século XVIII, e foi caracterizada pelo desenvolvimento de inovações tecnológicas, como a máquina a vapor, os teares mecânicos, além do avanço da mineração e da metalurgia do ferro. Esses foram elementos fundamentais que transformaram a produção em massa e impulsionaram o crescimento industrial.

Gabarito – Letra E

Referência:

Hobsbawm, Eric J. Da revolução industrial inglesa ao imperialismo. Forense-Universitária, 2003.