A partir do século V d.C., a língua latina,
utilizada em todo o Império Romano, passou a ser
influenciada pelos idiomas falados por populações
que invadiram o Império, especialmente os
germânicos e os árabes, dando surgimento às
Línguas Românicas, também conhecidas como
Línguas Neolatinas. São línguas neolatinas que
surgiram do encontro do latim com outros idiomas:
Gabarito comentado
Resposta correta: Alternativa B
Tema central: trata-se das línguas românicas (ou neolatinas) — conjunto de línguas que derivam do latim vulgar após a queda do Império Romano e o contato com povos germânicos, árabes e outros. Para responder, é preciso reconhecer quais nomes correspondem a línguas românicas reconhecidas.
Resumo teórico rápido: o latim vulgar, falado nas províncias romanas, evoluiu localmente entre os séculos V–X, formando ramos como o itálico, o galego-português, o occitano, o romeno, etc. Fontes úteis: Encyclopaedia Britannica — verbete “Romance languages”; Cambridge History of the Romance Languages.
Por que a alternativa B está correta: lista idiomas amplamente reconhecidos como línguas românicas independentes: italiano, francês, provençal (occitano), espanhol, catalão, português, romeno. Todos derivam diretamente do latim e constituem ramos consolidados do grupo neolatino.
Análise das alternativas incorretas:
A: mistura línguas românicas (mirandês, occitano, sardo) com línguas não românicas ou itens incorretos: inglês e alemão são germânicos; búlgaro é eslavo; “austríaco” não é língua (referência a variante do alemão). Essa mistura elimina a alternativa.
C: contém alguns românicos (friulano, romanche, espanhol, dalmático — este último extinto) mas também inclui grego, russo e mandarim, que não são românicos. A presença desses idiomas exclui a opção.
D: reúne variedades do conjunto italo-galo-ibérico (lombardo, vêneto, lígure, siciliano, piemontês, napolitano, valenciano). Embora todas sejam de origem latina (logo, românicas), em provas costuma-se privilegiar a lista das línguas neolatinas “clássicas” e reconhecidas como línguas nacionais/regionais distintas — e a alternativa B é a que melhor atende ao enunciado padrão. Além disso, D reúne sobretudo dialetos/variedades regionais (possível armadilha para quem não distingue “língua” de “dialeto” conforme o enunciado esperado).
Dica de prova: busque palavras claramente não-românicas nas alternativas (ex.: russo, mandarim, alemão) ou itens que não são línguas (ex.: austríaco). Prefira listas com línguas reconhecidas internacionalmente como ramos principais do latim.
Fontes: Encyclopaedia Britannica — “Romance languages”; Cambridge History of the Romance Languages (consultas introdutórias).
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