A sociedade Inca constituiu-se em um império, dominando a cordilheira dos Andes e o seu litoral com o
Oceano Pacífico.
Nesse contexto, é correto afirmar que sua organização social estava fundamentada
A sociedade Inca constituiu-se em um império, dominando a cordilheira dos Andes e o seu litoral com o Oceano Pacífico.
Nesse contexto, é correto afirmar que sua organização social estava fundamentada
Gabarito comentado
Alternativa correta: D
Tema central: organização social do Império Inca. É preciso saber quais instituições e práticas estruturavam a vida comunitária andina (família extensa, produção, reciprocidade e administração estatal) para escolher a alternativa correta.
Resumo teórico rápido: O núcleo da sociedade andina era o ayllu — uma unidade coletiva baseada em laços de parentesco e reciprocidade. Os ayllus geriam terras comunais, trabalho coletivo (ayni, minka), e eram a base para a mobilização da mão de obra exigida pelo Estado (mita). O Estado inca reorganizou e contou com esses grupos para tributos e obras públicas, mantendo redistribuição e controle administrativo (fonte: Encyclopaedia Britannica; Bauer & Stanish, estudos sobre o Andes).
Justificativa da alternativa D: A alternativa D descreve corretamente o ayllu como constituído por laços de parentesco entre seus membros. Essa definição corresponde ao consenso historiográfico e arqueológico sobre a base social do mundo andino pré-hispânico e incaico: famílias ampliadas organizadas coletivamente, com propriedade e obrigações comunais.
Análise das alternativas incorretas:
A — Quipo (quipu) era um sistema de cordões e nós usado para registrar informações numéricas e administravas (contabilidade), não um “sistema societário clerical”. Errado porque confunde instrumento de registro com organização social.
B — Quéchua refere-se à língua e aos povos que a falavam; não eram especificamente “coletores de tributos”. A cobrança/registro de tributos e trabalho envolvia o aparato estatal e os próprios ayllus (mita), além do uso de quipus para controle.
C — Inti é o deus-sol, divindade central do panteão incaico, não uma coletividade militar. A expansão militar inca foi obra de exércitos organizados pelo Estado, mas não chamados “Inti”.
E — Chasquis eram mensageiros rápidos (correios humanos) que transportavam informações e objetos pelo império, não um “clã de agricultores” nem responsáveis pela construção dos terraços (essas obras eram comunitárias pelos ayllus).
Estratégia de prova: ao ler enunciados sobre povos antigos, identifique termos-chave (instituição X = parentesco? religião? tecnologia?) e recuse definições que trocam função por instrumento. Procure lembrar: quipu = registro; chasqui = mensageiro; Inti = deus; ayllu = unidade social.
Fontes sugeridas: Encyclopaedia Britannica (entries on Inca Empire), Bauer & Stanish (estudos sobre organização política andina), materiais de curso sobre sociedades andinas.
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