Leia as declarações a respeito do incêndio que destruiu o Museu Nacional em setembro de 2018.
O material que estava ali servia de base para pesquisas do nosso povo e de muitos outros povos
nativos do Brasil. Era uma forma de ter reconhecida nossa cultura e afirmar nossa existência. Sem
eles, é como se fôssemos extintos novamente. [...] É mais uma destruição para a nossa cultura.
Temos a destruição das nossas línguas, dos nossos costumes, das nossas terras e até mesmo dos
nossos indivíduos. Então, esse incêndio no Museu Nacional parece parte da mesma agressão. É o
que a gente sente (Daniel Tutushamum Puri, historiador e mestre em Educação pela USP).
Isso é a morte da memória dos povos originários, uma negligência com o nosso patrimônio. A
memória de todas as línguas da América Latina estava aqui, tínhamos registros sonoros e escritos de
povos que já não existem. Estamos vendo a cultura indígena sendo apagada. Uma perda irreparável
(Urutau Guajajara, mestre em Linguística e Língua Indígena pela UFRJ).
ZARUR, Camila. É como se fôssemos extintos novamente. Revista Piauí,
Disponível em:<https://piaui.folha.uol.com.br/e-como-se-fossemos-extintos-novamente/# .
Acesso em: 10 set. 2018.
Com relação à importância do Museu Nacional para a história e memória indígenas no Brasil,
assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo.
( ) A destruição das coleções que representavam diversas formas culturais de grupos indígenas
significou a primeira forma de extinção desses grupos que habitavam o território americano
desde antes da chegada de europeus.
( ) O Museu abrigava o acervo do Centro de Documentação de Línguas Indígenas (CELIN), onde se
encontravam referências linguísticas, cantos e materiais sonoros de diversos grupos indígenas,
muitos deles caracterizados pelo predomínio da cultura oral em relação à escrita.
( ) A preservação da documentação, dos objetos e dos diversos registros fotográficos ali existentes
era voltada exclusivamente para a visitação pública, como forma de mostrar o caráter pacífico e
harmonioso das relações entre indígenas e não indígenas desde o século XVI.
( ) O resguardo do patrimônio material e da memória dos povos originários da América, feito pela
instituição, servia como forma de reconhecimento da relevância social das culturas indígenas e
como afirmação de grupos que foram sendo marginalizados ao longo da história brasileira.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
Leia as declarações a respeito do incêndio que destruiu o Museu Nacional em setembro de 2018.
O material que estava ali servia de base para pesquisas do nosso povo e de muitos outros povos nativos do Brasil. Era uma forma de ter reconhecida nossa cultura e afirmar nossa existência. Sem eles, é como se fôssemos extintos novamente. [...] É mais uma destruição para a nossa cultura.
Temos a destruição das nossas línguas, dos nossos costumes, das nossas terras e até mesmo dos nossos indivíduos. Então, esse incêndio no Museu Nacional parece parte da mesma agressão. É o que a gente sente (Daniel Tutushamum Puri, historiador e mestre em Educação pela USP).
Isso é a morte da memória dos povos originários, uma negligência com o nosso patrimônio. A memória de todas as línguas da América Latina estava aqui, tínhamos registros sonoros e escritos de povos que já não existem. Estamos vendo a cultura indígena sendo apagada. Uma perda irreparável (Urutau Guajajara, mestre em Linguística e Língua Indígena pela UFRJ).
ZARUR, Camila. É como se fôssemos extintos novamente. Revista Piauí,
Disponível em:<https://piaui.folha.uol.com.br/e-como-se-fossemos-extintos-novamente/#
( ) A destruição das coleções que representavam diversas formas culturais de grupos indígenas
significou a primeira forma de extinção desses grupos que habitavam o território americano
desde antes da chegada de europeus.