INSTRUÇÃO: Para responder à questão , associe
as revoltas coloniais (coluna A) às suas características
essenciais (coluna B).
Coluna A
1. Revolta dos Beckman
2. Guerra dos Emboabas
3. Guerra dos Mascates
4. Revolta de Vila Rica
5. Inconfidência Mineira
Coluna B
( ) Transcorrido em Pernambuco, entre 1709 e 1710,
o movimento caracterizou-se pela oposição entre
os comerciantes de Recife contra os senhores de
engenho de Olinda, tendo como base a tentativa
dos mercadores recifenses em conseguir maior
autonomia política e cobrar as dívidas dos produtores
de açúcar olindenses.
( ) Deflagrada no Maranhão, em 1684, a revolta teve
como base o descontentamento com a proibição
da escravidão indígena, decretada pela Coroa
Portuguesa, a pedido da Companhia de Jesus,
medida que prejudicou a extração das “drogas do
sertão” pelos colonos europeus.
( ) Ocorrido em Minas Gerais, em 1720, sob a liderança
de Filipe dos Santos, o levante teve como
causa a oposição ao sistema de taxação da Coroa
Portuguesa, que resolveu estabelecer 4 Casas de
Fundição na região mineradora, como forma de
cobrar o quinto (imposto de vinte por cento) sobre
o ouro.
( ) Sucedido em Minas Gerais, no ano de 1708, o
conflito opôs os paulistas (bandeirantes), primeiros
aventureiros a descobrir e ocupar a zona da mineração,
contra os “forasteiros”, os seja, os grupos
que chegaram depois na região, originários do reino
ou de outras capitanias.
A numeração correta na coluna B, de cima para baixo, é
INSTRUÇÃO: Para responder à questão , associe as revoltas coloniais (coluna A) às suas características essenciais (coluna B).
Coluna A
1. Revolta dos Beckman
2. Guerra dos Emboabas
3. Guerra dos Mascates
4. Revolta de Vila Rica
5. Inconfidência Mineira
Coluna B
( ) Transcorrido em Pernambuco, entre 1709 e 1710, o movimento caracterizou-se pela oposição entre os comerciantes de Recife contra os senhores de engenho de Olinda, tendo como base a tentativa dos mercadores recifenses em conseguir maior autonomia política e cobrar as dívidas dos produtores de açúcar olindenses.
( ) Deflagrada no Maranhão, em 1684, a revolta teve como base o descontentamento com a proibição da escravidão indígena, decretada pela Coroa Portuguesa, a pedido da Companhia de Jesus, medida que prejudicou a extração das “drogas do sertão” pelos colonos europeus.
( ) Ocorrido em Minas Gerais, em 1720, sob a liderança de Filipe dos Santos, o levante teve como causa a oposição ao sistema de taxação da Coroa Portuguesa, que resolveu estabelecer 4 Casas de Fundição na região mineradora, como forma de cobrar o quinto (imposto de vinte por cento) sobre o ouro.
( ) Sucedido em Minas Gerais, no ano de 1708, o conflito opôs os paulistas (bandeirantes), primeiros aventureiros a descobrir e ocupar a zona da mineração, contra os “forasteiros”, os seja, os grupos que chegaram depois na região, originários do reino ou de outras capitanias.
A numeração correta na coluna B, de cima para baixo, é
Gabarito comentado
Gabarito: Alternativa A — 3 – 1 – 4 – 2.
Tema central: revoltas coloniais brasileiras (séculos XVII–XVIII). É preciso reconhecer local, data, atores e motivos (econômicos, fiscais, sociais) para identificar corretamente cada movimento.
Resumo teórico rápido: as revoltas coloniais costumam ser reações a medidas fiscais da Coroa, conflitos entre elites locais e forasteiros/mercadores, ou a mudanças nas práticas econômicas (açúcar, mineração, exploração indígena). Saber associar: lugar + data + liderança + causa é a chave.
Mapeamento e justificativa (Coluna B, de cima para baixo):
1ª descrição (Pernambuco, 1709–1710) — oposição entre comerciantes de Recife e senhores de engenho de Olinda: Guerra dos Mascates (3). Comerciais recifenses buscavam autonomia política e poder econômico frente às oligarquias açucareiras.
2ª descrição (Maranhão, 1684) — reação à proibição da escravidão indígena e à interferência jesuítica: Revolta dos Beckman (1). Envolvia colonos interessados na exploração das “drogas do sertão” e contrários às medidas metropolitanas.
3ª descrição (Minas, 1720) — liderança de Filipe dos Santos contra casas de fundição e tributação do quinto: Revolta de Vila Rica (4). Foi protesto contra nova forma de controle e cobrança do ouro.
4ª descrição (Minas, 1708) — conflito entre paulistas (primeiros desbravadores) e “forasteiros” que chegaram depois: Guerra dos Emboabas (2). Disputa por direitos sobre minas e trabalho.
Por que as outras alternativas estão erradas?
B (1–2–3–5): mistura Beckman e Emboabas nas posições erradas; coloca a Inconfidência (5) num item que descreve outro evento — erro cronológico e geográfico.
C (3–4–1–2): confunde a descrição da Revolta de Vila Rica (1720) com outra; posiciona Beckman (Maranhão) em local/descrição indevidos.
D (2–3–4–5): desloca Emboabas e Mascates, além de inserir a Inconfidência em descrição que não se refere a ela (inconfidência é final do século XVIII, com caráter iluminista e financeiro).
E (3–4–5–2): também erra ao associar a Inconfidência (5) a uma descrição do ciclo anterior (século XVIII inicial) e troca Vila Rica por Beckman.
Dica de prova: leia palavras‑chave: local (Maranhão, Pernambuco, Minas), data, líderes (Filipe dos Santos) e motivo (casas de fundição, proibição da escravização indígena, disputa entre paulistas e forasteiros). Elas eliminam alternativas rapidamente.
Fontes sugeridas: Boris Fausto, História do Brasil; artigos sobre revoltas coloniais em manuais de História do Brasil (cursos preparatórios).
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