Sobre a participação brasileira na Primeira Guerra Mundial, é correto afirmar:
Gabarito comentado
Alternativa correta: D
Tema central: participação do Brasil na Primeira Guerra Mundial (1914–1918). É importante saber: quando o Brasil saiu da neutralidade, que tipo de contribuição deu (naval, médica, logística) e diferenciar participação simbólica de envio de grandes tropas para a Europa.
Resumo teórico: O Brasil manteve posição cautelosa até 1917, quando ataques de submarinos alemães a navios mercantes brasileiros provocaram a declaração de guerra em outubro de 1917. A participação foi principalmente naval (esquadra de escolta no Atlântico Sul/Norte), envio de missão médica (para a França) e pequena missão militar técnica — não houve envio massivo de infantaria brasileira para as frentes europeias.
Fontes recomendadas: Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) — seção histórica sobre a Primeira Guerra Mundial; Enciclopédia Britannica — verbete “Brazil: World War I”; arquivos nacionais e manuais de História Contemporânea.
Por que D está correta: A alternativa descreve com precisão o conjunto real das ações brasileiras: missão médica enviada à França, pequeno destacamento de oficiais para treinamento/assuntos técnicos e uma esquadra naval que participou de escoltas e enfrentamentos periféricos com submarinos alemães — resumindo a natureza limitada mas concreta da participação brasileira.
Por que as outras estão erradas:
- A — Falso: o Brasil não declarou guerra em 1914; a entrada ocorreu em 26 de outubro de 1917, motivada por ataques a navios mercantes brasileiros ao longo de 1917.
- B — Falso: embora Lauro Müller, ministro de Relações Exteriores, fosse de origem alemã e exercesse influência, o país deixou a neutralidade em 1917; portanto não permaneceu neutro durante todo o conflito.
- C — Falso: o Exército brasileiro não enviou milhares de soldados para batalhar na Bélgica ou no norte da França; não houve força expedicionária brasileira na Primeira Guerra (isso só ocorreu na Segunda Guerra Mundial).
- E — Falso: Argentina manteve postura majoritariamente neutra; não houve uma esquadra internacional conjunta liderada por Brasil e Argentina para patrulhar o Atlântico Sul.
Dica de prova: fique atento às datas (1914 ≠ entrada do Brasil), ao volume real das contribuições (médica e naval pequenas, não tropas massivas) e a nomes que soem como "pega-pega" (Lauro Müller: influência real, mas não condicionou neutralidade até o fim).
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