Atualmente, o cultivo da cana-de-açúcar está mais
mecanizado. Porém, até 2005, o Instituto de Economia
Agrícola (IEA) informava que um único boia-fria
cortava cerca de 9 toneladas de cana em uma jornada
aproximada de 12 horas de trabalho por dia. Além disso,
o International Sugar Journal mensura que 1 tonelada de
cana de açúcar gera aproximadamente 1,7 Gcal de energia
e rende, em média, 150 kg de açúcar.
Com as informações fornecidas, podemos concluir,
corretamente que, na jornada de um dia de trabalho, um
boia-fria contribuía até 2005 com uma produção de energia
e uma massa de açúcar, aproximada e respectivamente, de
Leia os textos I e II para responder a questão.
Texto I
O branco açúcar que adoçará meu café
Nesta manhã de Ipanema
Não foi produzido por mim
Nem surgiu dentro do açucareiro por milagre
Vejo-o puro
E afável ao paladar
Como beijo de moça, água
Na pele, flor
Que se dissolve na boca. Mas este açúcar
Não foi feito por mim.
Este açúcar veio
Da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira,
Dono da mercearia.
Este açúcar veio
De uma usina de açúcar em Pernambuco
Ou no Estado do Rio
E tampouco o fez o dono da usina.
Este açúcar era cana
E veio dos canaviais extensos
Que não nascem por acaso
No regaço do vale.
Em lugares distantes,onde não há hospital
Nem escola,
Homens que não sabem ler e morrem de fome
Aos 27 anos
Plantaram e colheram a cana
Que viraria açúcar.
Em usinas escuras,
Homens de vida amarga
E dura
Produziram este açúcar
Branco e puro
Com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.
GULLAR, F. “O Açúcar”. Toda poesia. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1980.
Texto II
<https://tinyurl.com/y4ur7lhb> Acesso em: 18.10.2019. Original colorido
* Texto da imagem: “Em 1888, a princesa Isabel assinou
a Lei Áurea, mas nem todo mundo conseguiu ler.”
As informações contidas na imagem do texto II,
localizadas no canto inferior direito, não foram
reproduzidas, pois não interferem na resolução da questão apresentada.
Leia os textos I e II para responder a questão.
Texto I
O branco açúcar que adoçará meu café
Nesta manhã de Ipanema
Não foi produzido por mim
Nem surgiu dentro do açucareiro por milagre
Vejo-o puro
E afável ao paladar
Como beijo de moça, água
Na pele, flor
Que se dissolve na boca. Mas este açúcar
Não foi feito por mim.
Este açúcar veio
Da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira,
Dono da mercearia.
Este açúcar veio
De uma usina de açúcar em Pernambuco
Ou no Estado do Rio
E tampouco o fez o dono da usina.
Este açúcar era cana
E veio dos canaviais extensos
Que não nascem por acaso
No regaço do vale.
Em lugares distantes,onde não há hospital
Nem escola,
Homens que não sabem ler e morrem de fome
Aos 27 anos
Plantaram e colheram a cana
Que viraria açúcar.
Em usinas escuras,
Homens de vida amarga
E dura
Produziram este açúcar
Branco e puro
Com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.
GULLAR, F. “O Açúcar”. Toda poesia. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1980.
Texto II
(Gcal/h) 1,3 (kg) 1.350
(Gcal/h) 1,3 (kg) 150
(Gcal/h) 1,7 (kg) 135
(Gcal/h) 1,7 (kg) 150
(Gcal/h) 1,7 (kg) 1 350