Os verbos utilizados nos três textos acima, no imperativo, possuem sentido de

Tema central: A questão envolve interpretação do uso do modo imperativo nos verbos dos textos apresentados, focando na função semântica dessas formas verbais dentro de um texto instrucional/artístico.

1. Regra gramatical e conceito-chave
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa (Bechara; Cunha & Cintra), o modo imperativo se utiliza para exprimir ordens, conselhos, pedidos ou sugestões. O sentido do imperativo depende do contexto comunicativo.

Nos textos de Yoko Ono, o uso do imperativo (“Ouça”, “Pegue”, “Repita”, “Imagine”, “Deixe”, “Faça”, “Coma”) ocorre para fornecer sugestões de ações artísticas ao leitor — típicas de uma proposta e não de um comando obrigatório.

Exemplo contextual:

• “Ouça uma batida de coração”: a autora sugere ao leitor uma experiência, sem impor obrigação.
• “Faça um sanduíche de atum e coma”: trata-se de um convite lúdico e criativo, não de ordem.

2. Alternativa correta: B) sugestão
O imperativo aqui tem sentido de oferecer opções que podem ou não ser seguidas. As “instruções” são propostas criativas, características do gênero artístico-instrucional.

3. Análise das alternativas incorretas:

A) Ordem – O texto não traz ordens rígidas como exigidas em contextos legais.
C) Pedido – Pedidos envolvem apelo ou súplica; os textos sugerem, não solicitam.
D) Determinação – As instruções não têm caráter normativo obrigatório.
E) Imposição – Não há menção à necessidade de obedecer, mas sim liberdade de participação.

4. Estratégias para provas
Sempre observe o contexto e o tipo de texto. O modo imperativo pode assumir diferentes sentidos, e a chave está em perceber a intenção comunicativa: sugerir, ordenar ou pedir? Questões desse tipo valorizam a capacidade de diferenciar nuances de sentido.

Resumo: O modo imperativo nos textos de Yoko Ono expressa apenas sugestões ao leitor, adequado à alternativa B.

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