A Reforma, ocorrida quase três séculos antes da Revolução Francesa, constituiu evento de ruptura no interior do cristianismo. Entre outros aspectos, ela condenava o espetáculo pouco cristão dos eclesiásticos católicos, quer no plano econômico, quer no plano dos costumes.

Resposta: Certo (C)

Tema central: a questão trata da Reforma Protestante (início: 1517) como uma ruptura interna ao cristianismo que criticou fortemente a ostentação e práticas mundanas do clero católico — quer no plano econômico, quer nos costumes.

Resumo teórico e justificativa: A Reforma é entendida como ruptura porque questionou fundamentos teológicos (ex.: sola scriptura, sola fide), a autoridade papal e práticas sacramentais, promovendo novas igrejas e organização eclesiástica. Um dos motivos centrais do movimento foram denúncias contra práticas como venda de indulgências, simonia, pluralismo de benefícios e o luxo clerical — tudo evidências de crítica ao “espetáculo” e à corrupção moral/econômica do clero. Exemplos práticos: as 95 Teses de Martim Lutero (1517) e as críticas de João Calvino à vida eclesiástica luxuosa.

Fontes recomendadas: Martim Lutero, 95 Teses (1517); Council of Trent (Contrarreforma); obras de referência como Diarmaid MacCulloch, The Reformation, e Euan Cameron, The European Reformation.

Raciocínio direto para marcar "Certo": a afirmação contém três pontos verificáveis — época (aprox. 1517 versus Revolução Francesa 1789 → ~272 anos de diferença), natureza de ruptura interna ao cristianismo e a condenação do luxo e comportamentos dos eclesiásticos. Todos são historicamente corretos, portanto a alternativa C é adequada.

Dica de interpretação para provas: cheque datas (diferença entre 1517 e 1789) e procure termos-chave como “ruptura”, “condenação” e “espetáculo” — se a frase combina evento, crítica e contexto temporal corretamente, provavelmente é verdadeira.

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