Questão b3a05eb0-b6
Prova:UFVJM-MG 2016
Disciplina:Atualidades
Assunto:Guerras, Conflitos e Terrorismo na Atualidade
A  guerra  na Síria entrou no seu sexto ano e não mostra sinais de diminuir. Desde o final de  2011, a situação  se  degenerou,  passando  de  mobilizações  da  sociedade  civil  por  aspirações  populares legítimas  a  uma  militarização  e  conflagração  em  uma  magnitude  sem  precedentes.  O  conflito  se transformou numa guerra multifacetada e altamente fluida com simultâneas guerras de atrito onde os beligerantes  têm  experimentado  várias  vezes  avanços  e  retrocessos,  o  que  serve  apenas  para alimentar a ilusão de que uma vitória militar ainda seja possível. Na realidade, a guerra continua num impasse.  Nenhum  beligerante  está  prestes  a  ser  efetivamente  derrotado  ou  a  assegurar  um  triunfo militar  definitivo.  A  maior  visibilidade  adquirida  recentemente  pelo  drama  dos  refugiados  sírios  que buscam abrigo na Europa trouxe notícias e imagens às quais ninguém pode ficar indiferente. A  Síria  é  hoje  um  dos  campos  de  batalha  mais  caóticos  e  letais  do  mundo,  com  milhares  de combatentes estrangeiros em todos os lados do conflito. Com centenas de grupos armados, há agora guerras  dentro  das  guerras,  todas  despedaçando  o  país  e  seu  povo.  Um  sofrimento  que  não  faz nenhuma distinção de gênero, etnia ou religião. Todos os sírios são vítimas dessa guerra destruidora e  sangrenta,  não  importando  se  são  sunitas  ou  xiitas,  curdos  ou  palestinos,  cristãos  ou  drusos,  ou das outras inumeráveis comunidades  sírias. A violência é  endêmica, proliferando tanto em extensão como em suas diferentes expressões.               Fonte: PINHEIRO, Paulo Sérgio. Quatro Anos de Guerra na República Árabe Síria: sob o Domínio do Medo e do Fracasso da Diplomacia. In: INSTITUTO DE PESQUISA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS.
Cadernos de Política Exterior.  Brasília: FUNAG, v. 1, n. 2, 2015, .p.9-10.
Com base no fragmento citado é possível afirmar que
A  guerra  na Síria entrou no seu sexto ano e não mostra sinais de diminuir. Desde o final de  2011, a situação  se  degenerou,  passando  de  mobilizações  da  sociedade  civil  por  aspirações  populares legítimas  a  uma  militarização  e  conflagração  em  uma  magnitude  sem  precedentes.  O  conflito  se transformou numa guerra multifacetada e altamente fluida com simultâneas guerras de atrito onde os beligerantes  têm  experimentado  várias  vezes  avanços  e  retrocessos,  o  que  serve  apenas  para alimentar a ilusão de que uma vitória militar ainda seja possível. Na realidade, a guerra continua num impasse.  Nenhum  beligerante  está  prestes  a  ser  efetivamente  derrotado  ou  a  assegurar  um  triunfo militar  definitivo.  A  maior  visibilidade  adquirida  recentemente  pelo  drama  dos  refugiados  sírios  que buscam abrigo na Europa trouxe notícias e imagens às quais ninguém pode ficar indiferente. A  Síria  é  hoje  um  dos  campos  de  batalha  mais  caóticos  e  letais  do  mundo,  com  milhares  de combatentes estrangeiros em todos os lados do conflito. Com centenas de grupos armados, há agora guerras  dentro  das  guerras,  todas  despedaçando  o  país  e  seu  povo.  Um  sofrimento  que  não  faz nenhuma distinção de gênero, etnia ou religião. Todos os sírios são vítimas dessa guerra destruidora e  sangrenta,  não  importando  se  são  sunitas  ou  xiitas,  curdos  ou  palestinos,  cristãos  ou  drusos,  ou das outras inumeráveis comunidades  sírias. A violência é  endêmica, proliferando tanto em extensão como em suas diferentes expressões.
               Fonte: PINHEIRO, Paulo Sérgio. Quatro Anos de Guerra na República Árabe Síria: sob o Domínio do Medo e do Fracasso da Diplomacia. In: INSTITUTO DE PESQUISA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS.
Cadernos de Política Exterior. Brasília: FUNAG, v. 1, n. 2, 2015, .p.9-10.
Cadernos de Política Exterior. Brasília: FUNAG, v. 1, n. 2, 2015, .p.9-10.
Com base no fragmento citado é possível afirmar que
A
em  seu  estado  atual,  caracteriza-se  como  um  conflito  composto  por  uma  multiplicidade de grupos armados e pela presença de forças beligerantes locais, regionais e internacionais. 
B
os  combates  encontram-se  circunscritos  aos  territórios  ocupados  pelo  Estado  Islâmico  e atingem somente a população de tais territórios.
C
o  início  dos  conflitos,  em  2011,  está  relacionado  com  a  tentativa  de  Golpe  de  Estado arquitetado  pelo  Estado  Islâmico  na  tentativa  de  retirar  do  poder  o  presidente  Bashar  al-Assad.
D
atualmente  limita-se  militarmente  à luta  entre os  membros  do  Estado  Islâmico  e  as  tropas leais ao governo sírio.






