“21. Erram, pois os pregadores das indulgências que dizem que, pelas indulgências do papa,
o homem fica livre de toda pena e fica salvo”.
“43. É preciso ensinar os cristãos que aquele que dá aos pobres, ou empresta a quem está
necessitado, faz melhor do que se comprassem indulgências”. (MARQUES, A. M. et al. História
Moderna Através de Textos. São Paulo: Contexto, 2005, p. 119).
A essas teses se somaram outras 93 que se opunham a algumas práticas da Igreja Católica, e que, num contexto de grande questionamento da autoridade papal, resultou no início na
Reforma Protestante. As teses apontadas acima foram proferidas por:
“21. Erram, pois os pregadores das indulgências que dizem que, pelas indulgências do papa, o homem fica livre de toda pena e fica salvo”.
“43. É preciso ensinar os cristãos que aquele que dá aos pobres, ou empresta a quem está necessitado, faz melhor do que se comprassem indulgências”. (MARQUES, A. M. et al. História Moderna Através de Textos. São Paulo: Contexto, 2005, p. 119).
A essas teses se somaram outras 93 que se opunham a algumas práticas da Igreja Católica, e que, num contexto de grande questionamento da autoridade papal, resultou no início na Reforma Protestante. As teses apontadas acima foram proferidas por:
Gabarito comentado
Resposta correta: Alternativa B — Martinho Lutero, monge agostiniano
Tema central: A questão trata da Reforma Protestante e, em especial, das críticas às indulgências que motivaram Martinho Lutero a afixar as 95 teses em 1517. É fundamental identificar pistas-chave do enunciado (indulgências; crítica à autoridade papal; número aproximado de teses) para associar ao autor correto.
Resumo teórico rápido: Em 1517, Lutero, monge agostiniano e professor em Wittenberg, publicou as 95 Teses (Disputatio pro declaratione virtutis indulgentiarum), contestando a venda de indulgências e a promessa de salvação por meio delas — prática promovida por pregadores como Tetzel. Esse ato é tradicionalmente considerado o início simbólico da Reforma Protestante. (Ver: Encyclopaedia Britannica — "Martin Luther and the 95 Theses").
Justificativa da alternativa correta: As duas frases citadas refletem exatamente críticas presentes nas teses de Lutero: negação de que indulgências garantam libertação de toda pena e valorização das obras de caridade acima da compra de indulgências. O contexto (cerca de 95 teses; oposição à prática de indulgências) aponta inequivocamente para Lutero.
Análise das alternativas incorretas:
A — João Calvino: Reformador importante (século XVI), autor das Institutas e da doutrina da predestinação; atuou em Génova/Genebra, mas não foi autor das 95 teses nem focalizou inicialmente a questão das indulgências.
C — Henrique VIII: Rei inglês que rompeu com Roma por motivos dinásticos e políticos (Atos de Supremacia, 1534), criando a Igreja Anglicana; não foi autor de teses contra indulgências.
D — Giordano Bruno: Filósofo e frade (final do século XVI), famoso por ideias cosmológicas e condenado por heresia em 1600; não liderou a contestação das indulgências nem formulou as 95 teses.
Dica para provas: Ao ver palavras como “indulgências”, “teses” e números próximos de 95, associe imediatamente a Lutero e 1517. Diferencie motivos: doutrinário-teológico (Lutero/Calvino) x político-dinástico (Henrique VIII) x filosófico-científico (Bruno).
Fontes sugeridas: Encyclopaedia Britannica — verbete "Martin Luther"; obra original: "Disputation on the Power and Efficacy of Indulgences" (1517).
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