A maioria dos atletas olímpicos é lembrada
por suas vitórias, ou seja, por medalhas de ouro.
Mas um brasileiro ficará eternizado na história
dos Jogos por sua atitude exemplar diante de
um fato surpreendente e inusitado na Olimpíada
de 2004, em Atenas. O paranaense Vanderlei
Cordeiro de Lima tinha 35 anos quando ganhou
a Medalha Pierre de Coubertin, um dos prêmios
mais nobres concedidos pelo Comitê Olímpico
Internacional (COI) a atletas que valorizam o
esporte mais do que a própria vitória.
O brasileiro recebeu a honraria após a sua
memorável participação na maratona olímpica,
modalidade considerada a mais tradicional e que,
por isso, foi destaque no dia do encerramento
dos Jogos. Vanderlei liderava a prova até o
36°
quilômetro, a 6 do final, quando foi atacado
pelo ex-sacerdote Cornelius Horan, que invadira
a pista. O golpe do fanático religioso irlandês
derrubou o atleta, que teve de ser socorrido
por alguns espectadores, numa das cenas mais
lamentáveis e, ao mesmo tempo, emocionantes
da história das Olimpíadas.
Vanderlei perdeu fôlego, tempo,
concentração e duas posições na prova, mas
ainda assim conseguiu completar a maratona
em terceiro lugar. Ao entrar no estádio
Panathinaiko, ele foi aplaudido de pé pelos
torcedores, que esperavam por sua chegada,
e vibraram mais do que quando o italiano
Stefano Baldini terminou o percurso na primeira
colocação. Mostrando seu espírito esportivo,
Vanderlei percorreu o trecho final da prova
imitando um avião e com um sorriso no rosto.
<http://tinyurl.com/pfwel5p>Acesso em: 12.09.2015. Adaptado.
Segundo o texto, é correto afirmar que o atleta Vanderlei
Cordeiro
A maioria dos atletas olímpicos é lembrada por suas vitórias, ou seja, por medalhas de ouro. Mas um brasileiro ficará eternizado na história dos Jogos por sua atitude exemplar diante de um fato surpreendente e inusitado na Olimpíada de 2004, em Atenas. O paranaense Vanderlei Cordeiro de Lima tinha 35 anos quando ganhou a Medalha Pierre de Coubertin, um dos prêmios mais nobres concedidos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) a atletas que valorizam o esporte mais do que a própria vitória.
O brasileiro recebeu a honraria após a sua memorável participação na maratona olímpica, modalidade considerada a mais tradicional e que, por isso, foi destaque no dia do encerramento dos Jogos. Vanderlei liderava a prova até o 36° quilômetro, a 6 do final, quando foi atacado pelo ex-sacerdote Cornelius Horan, que invadira a pista. O golpe do fanático religioso irlandês derrubou o atleta, que teve de ser socorrido por alguns espectadores, numa das cenas mais lamentáveis e, ao mesmo tempo, emocionantes da história das Olimpíadas.
Vanderlei perdeu fôlego, tempo, concentração e duas posições na prova, mas ainda assim conseguiu completar a maratona em terceiro lugar. Ao entrar no estádio Panathinaiko, ele foi aplaudido de pé pelos torcedores, que esperavam por sua chegada, e vibraram mais do que quando o italiano Stefano Baldini terminou o percurso na primeira colocação. Mostrando seu espírito esportivo, Vanderlei percorreu o trecho final da prova imitando um avião e com um sorriso no rosto.