Sobre o sistema escravista antigo, é correto afirmar que

Tema central: O sistema escravista nas sociedades da Antiguidade, sobretudo Grécia e Roma.

Compreender o sistema escravista antigo exige analisar como o trabalho era dividido e valorizado socialmente. Nesses contextos, os escravos eram responsáveis por quase todo o trabalho manual, permitindo aos cidadãos livres dedicar-se à política, guerra ou filosofia. Isso criou um preconceito cultural contra o trabalho manual.

Justificativa da alternativa correta:

E) as tarefas manuais, que ficavam a cargo dos escravos, levou os homens livres a uma atitude de desprezo por esse tipo de atividade.

Base teórica: autores como Flávio de Campos (“História Geral”) e Pedro Paulo Funari confirmam que em Atenas, Esparta e na Roma imperial, o cidadão respeitável não devia dedicar-se ao trabalho braçal. Tal desprezo pelo labor manual fortalecia a divisão social e o status do livre.

Estratégia de prova: Fique atento quando a banca associa trabalho escravo a questões de desvalorização e segregação social — essa é uma lógica constante em questões de Antiguidade.

Análise das alternativas incorretas:

A) Falsa porque a escravidão não atingia qualquer “pobre”, mas sim prisioneiros de guerra ou pessoas certas situações (dívidas, pirataria). Não era indiferente à origem.

B) Errada ao afirmar origem e cultura única dos escravos. Eles vinham de regiões muito diversas da Europa, Oriente Médio e Norte da África, e a maioria não era “árabe”.

C) Incorreta. Apesar de existir manumissão, não era generalizada: a maioria dos escravos não conseguia a liberdade; só os mais leais ou habilidosos eram frequentemente libertados, especialmente em Roma.

D) Imprecisa. Não há fontes históricas sólidas indicando a prática de escravizar filhos pela suspeita da fidelidade da mulher. É um equívoco, pois tal prática não condizia com normas sociais vigentes.

Sintetizando: Questões sobre escravidão antiga costumam cobrar as relações entre trabalho, status social e valores culturais. Atenção sempre à generalizações e atribuições erradas de origem/região dos escravos.

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