Questão 6e7d6a22-34
Prova:
Disciplina:
Assunto:
No Texto 3, temos referência a semáforo, instrumento
usado para controlar o trânsito em cruzamentos
de vias. Considere que um carro se move a 54 km/h e
está a 31,5 m de um semáforo, quando a luz desse semáforo fica vermelha. O motorista imediatamente aciona os
freios, imprimindo uma desaceleração constante ao veículo. A pista está molhada, e o motorista não consegue
parar o carro antes do semáforo, passando por ele, ainda
vermelho, 3 segundos após o início da freada. Analise os
itens que se seguem:
I- A desaceleração do carro durante a freada tem um
módulo de 3 m/s2
.
II- O módulo da velocidade do carro no instante em
que passa pelo semáforo é de 21,6 km/h.
III- Para conseguir parar o carro no local onde está o
semáforo, o motorista deveria imprimir uma desaceleração
constante com módulo de 5,5 m/s2
.
IV- Para conseguir parar o carro no local onde está o
semáforo com uma desaceleração constante, o motorista
levaria um tempo menor que 3 segundos.
Marque a única alternativa que contém todos os
itens corretos:
No Texto 3, temos referência a semáforo, instrumento
usado para controlar o trânsito em cruzamentos
de vias. Considere que um carro se move a 54 km/h e
está a 31,5 m de um semáforo, quando a luz desse semáforo fica vermelha. O motorista imediatamente aciona os
freios, imprimindo uma desaceleração constante ao veículo. A pista está molhada, e o motorista não consegue
parar o carro antes do semáforo, passando por ele, ainda
vermelho, 3 segundos após o início da freada. Analise os
itens que se seguem:
I- A desaceleração do carro durante a freada tem um módulo de 3 m/s2 .
II- O módulo da velocidade do carro no instante em que passa pelo semáforo é de 21,6 km/h.
III- Para conseguir parar o carro no local onde está o semáforo, o motorista deveria imprimir uma desaceleração constante com módulo de 5,5 m/s2 .
IV- Para conseguir parar o carro no local onde está o semáforo com uma desaceleração constante, o motorista levaria um tempo menor que 3 segundos.
Marque a única alternativa que contém todos os itens corretos:
I- A desaceleração do carro durante a freada tem um módulo de 3 m/s2 .
II- O módulo da velocidade do carro no instante em que passa pelo semáforo é de 21,6 km/h.
III- Para conseguir parar o carro no local onde está o semáforo, o motorista deveria imprimir uma desaceleração constante com módulo de 5,5 m/s2 .
IV- Para conseguir parar o carro no local onde está o semáforo com uma desaceleração constante, o motorista levaria um tempo menor que 3 segundos.
Marque a única alternativa que contém todos os itens corretos:
TEXTO 3
O outro
Ele me olhou como se estivesse descobrindo o mundo. Me olhou e reolhou em fração de segundo. Só vi isso porque estava olhando-o na mesma sintonia. A singularização do olhar. Tentei disfarçar virando o pescoço para a direita e para a esquerda, como se estivesse fazendo um exercício, e numa dessas viradas olhei rapidamente para ele no volante. Ele me olhava e volveu rapidamente os olhos, fingindo estar tirando um cisco da camisa. Era um ser de meia idade, os cabelos com alguns fios grisalhos, postura de gente séria, camisa branca, um cidadão comum que jamais flertaria com outra pessoa no trânsito. E assim, enquanto o semáforo estava no vermelho para nós, ficou esse jogo de olhares que não queriam se fixar, mas observar o outro espécime que nada tinha de diferente e ao mesmo tempo tinha tudo de diferente. Ele era o outro e isso era tudo. É como se, na igualdade de milhares de humanos, de repente, o ser se redescobrisse num outro espécime. Quando o semáforo ficou verde, nós nos olhamos e acionamos os motores.
(GONÇALVES, Aguinaldo. Das estampas. São Paulo: Nankin, 2013. p. 130.)
TEXTO 3
O outro
Ele me olhou como se estivesse descobrindo o mundo. Me olhou e reolhou em fração de segundo. Só vi isso porque estava olhando-o na mesma sintonia. A singularização do olhar. Tentei disfarçar virando o pescoço para a direita e para a esquerda, como se estivesse fazendo um exercício, e numa dessas viradas olhei rapidamente para ele no volante. Ele me olhava e volveu rapidamente os olhos, fingindo estar tirando um cisco da camisa. Era um ser de meia idade, os cabelos com alguns fios grisalhos, postura de gente séria, camisa branca, um cidadão comum que jamais flertaria com outra pessoa no trânsito. E assim, enquanto o semáforo estava no vermelho para nós, ficou esse jogo de olhares que não queriam se fixar, mas observar o outro espécime que nada tinha de diferente e ao mesmo tempo tinha tudo de diferente. Ele era o outro e isso era tudo. É como se, na igualdade de milhares de humanos, de repente, o ser se redescobrisse num outro espécime. Quando o semáforo ficou verde, nós nos olhamos e acionamos os motores.
(GONÇALVES, Aguinaldo. Das estampas. São Paulo: Nankin, 2013. p. 130.)
O outro
Ele me olhou como se estivesse descobrindo o mundo. Me olhou e reolhou em fração de segundo. Só vi isso porque estava olhando-o na mesma sintonia. A singularização do olhar. Tentei disfarçar virando o pescoço para a direita e para a esquerda, como se estivesse fazendo um exercício, e numa dessas viradas olhei rapidamente para ele no volante. Ele me olhava e volveu rapidamente os olhos, fingindo estar tirando um cisco da camisa. Era um ser de meia idade, os cabelos com alguns fios grisalhos, postura de gente séria, camisa branca, um cidadão comum que jamais flertaria com outra pessoa no trânsito. E assim, enquanto o semáforo estava no vermelho para nós, ficou esse jogo de olhares que não queriam se fixar, mas observar o outro espécime que nada tinha de diferente e ao mesmo tempo tinha tudo de diferente. Ele era o outro e isso era tudo. É como se, na igualdade de milhares de humanos, de repente, o ser se redescobrisse num outro espécime. Quando o semáforo ficou verde, nós nos olhamos e acionamos os motores.
(GONÇALVES, Aguinaldo. Das estampas. São Paulo: Nankin, 2013. p. 130.)
A
I e II.
B
I e III.
C
II e III.
D
II e IV.