A chegada de uma frota portuguesa liderada
pelo fidalgo Pedro Álvares Cabral em 21 de abril de
1500 no litoral do atual estado da Bahia foi
precedida por outro grande evento das navegações
lusitanas que estimulou o rei D. Manuel I, o
venturoso, a investir nesse importante
empreendimento marítimo e comercial para o
Estado português. Esse evento da expansão
marítima portuguesa que precedeu a viagem
cabralina foi
Gabarito comentado
Alternativa correta: C
Tema central: trata-se da expansão marítima portuguesa e do fator decisivo que motivou o rei D. Manuel I a financiar viagens para estabelecer comércio com as Índias — ou seja, a abertura da rota marítima para a Índia por Vasco da Gama (1497–1499).
Resumo teórico: No final do século XV Portugal buscava acesso direto às especiarias asiáticas. A viagem de Vasco da Gama, que contornou a África e chegou à Índia em 1498, comprovou a viabilidade de uma rota marítima lucrativa para o Oriente. Esse sucesso estimulou investimentos estatais e a organização de esquadras comerciais, como a que partiu sob comando de Cabral em 1500 (com destino à Índia, vindo a alcançar o Brasil).
Justificativa da alternativa C: A opção C é correta porque identifica o evento que de fato motivou D. Manuel I: a confirmação da rota para as Índias por Vasco da Gama em 1498, abrindo o comércio direto de especiarias — objetivo central das expedições portuguesas subsequentes.
Análise das alternativas incorretas:
A (Colombo, 1492): embora a chegada de Colombo às Américas (sob a bandeira espanhola) tenha sido importante para a história atlântica, não foi o evento que levou Portugal a financiar especificamente a rota para as Índias. Além disso, o interesse português estava concentrado em alcançar o Oriente por mar.
B (Circunavegação de Magalhães): equivocada por ordem cronológica — a primeira volta ao mundo ocorreu entre 1519–1522, depois de 1500, portanto não precedeu a viagem de Cabral.
D (Gaspar Corte-Real): viagens ao Atlântico Norte (Terra Nova) não foram o fator decisivo para o investimento de D. Manuel I no comércio indo-português; além disso, a importância e a datagem desse fato não equivalem ao impacto da descoberta da rota para a Índia.
Dica de prova: ao responder, verifique cronologia e relação causa-efeito: procure o evento que “estimula” (ou seja, causa) a política real — aqui, a rota para as Índias é a causa direta.
Fontes sugeridas: Bailey W. Diffie & George D. Winius, "Foundations of the Portuguese Empire, 1415–1580"; Charles R. Boxer, "The Portuguese Seaborne Empire".
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