O fragmento do Texto 1 “à inércia do que me leva /
ao movimento” faz uma menção figurada a movimento.
Uma partícula se movimenta ao longo de uma linha reta,
obedecendo à função horária S = 80 + 30t - 5t2
, com S
dado em metros e t em segundos. Sobre esse fenômeno
são feitas as seguintes afirmações:
I-No intervalo de 0 a 2 segundos, o movimento é retilíneo
progressivo retardado.
II-No intervalo de 0 a 8 segundos, a distância percorrida
e o módulo do deslocamento da partícula são
iguais.
III-Após 3 segundos, a partícula descreve um movimento
retilíneo retrógrado retardado.
IV-A velocidade da partícula no instante t = 10 segundos
terá um módulo igual a 70 m/s.
Com base nas sentenças anteriores, marque a alternativa
em que todos os itens estão corretos:
O fragmento do Texto 1 “à inércia do que me leva / ao movimento” faz uma menção figurada a movimento. Uma partícula se movimenta ao longo de uma linha reta, obedecendo à função horária S = 80 + 30t - 5t2 , com S dado em metros e t em segundos. Sobre esse fenômeno são feitas as seguintes afirmações:
I-No intervalo de 0 a 2 segundos, o movimento é retilíneo progressivo retardado.
II-No intervalo de 0 a 8 segundos, a distância percorrida e o módulo do deslocamento da partícula são iguais.
III-Após 3 segundos, a partícula descreve um movimento retilíneo retrógrado retardado.
IV-A velocidade da partícula no instante t = 10 segundos terá um módulo igual a 70 m/s.
Com base nas sentenças anteriores, marque a alternativa em que todos os itens estão corretos:
TEXTO 1
Queimada
À fúria da rubra língua
do fogo
na queimada
envolve e lambe
o campinzal
estiolado em focos
enos
sinal.
É um correr desesperado
de animais silvestres
o que vai, ali, pelo mundo
incendiado e fundo,
talvez,
como o canto da araponga
nos vãos da brisa!
Tambores na tempestade
[...]
E os tambores
e os tambores
e os tambores
soando na tempestade,
ao efêmero de sua eterna idade.
[...]
Onde?
Eu vos contemplo
à inércia do que me leva
ao movimento
de naufragar-me
eternamente
na secura de suas águas
mais à frente!
Ó tambores
ruflai
sacudi suas dores!
Eu
que não me sei
não me venho
por ser
busco apenas ser somenos
no viver,
nada mais que isso!
(VIEIRA, Delermando. Os tambores da tempestade.
Goiânia: Poligráfica, 2010. p. 164, 544, 552.)
TEXTO 1
Queimada
À fúria da rubra língua
do fogo
na queimada
envolve e lambe
o campinzal
estiolado em focos
enos
sinal.
É um correr desesperado
de animais silvestres
o que vai, ali, pelo mundo
incendiado e fundo,
talvez,
como o canto da araponga
nos vãos da brisa!
Tambores na tempestade
[...]
E os tambores
e os tambores
e os tambores
soando na tempestade,
ao efêmero de sua eterna idade.
[...]
Onde?
Eu vos contemplo
à inércia do que me leva
ao movimento
de naufragar-me
eternamente
na secura de suas águas
mais à frente!
Ó tambores
ruflai
sacudi suas dores!
Eu
que não me sei
não me venho
por ser
busco apenas ser somenos
no viver,
nada mais que isso!
(VIEIRA, Delermando. Os tambores da tempestade. Goiânia: Poligráfica, 2010. p. 164, 544, 552.)