O conceito correto de Estado está explicitado na alternativa
Gabarito comentado
Alternativa correta: E
Tema central: conceito de Estado — essencial em Sociologia Política e para concursos. É preciso reconhecer os elementos básicos que definem um Estado: território, população, governo/autoridade e soberania (legitimação do poder, incluindo o monopólio legítimo da força).
Resumo teórico sucinto: A definição clássica combina critérios formais (Convenção de Montevidéu: população permanente, território definido, governo e capacidade de relações internacionais) e conceituais (Max Weber: Estado é a entidade que detém o monopólio legítimo do uso da força física dentro de um território). Na Constituição Federal brasileira, o termo Estado aparece ligado ao princípio da soberania e ao Estado Democrático de Direito (art. 1º, CF/88).
Por que a alternativa E está correta? Porque descreve os elementos centrais: mecanismo de governo controlando território, autoridade legitimada e capacidade de uso da força — ou seja, aponta para o monopólio legítimo da violência e para a soberania estatal (concepções weberianas e jurídicas).
Análise das incorretas:
A) Afirma "poder supremo" e cargos distribuídos por poderes. Erro: sugere poder ilimitado; o Estado contemporâneo funciona com limites legais e separação de poderes — formulação ambígua e imprecisa.
B) Foca em "cidadãos" que mandam. Erro: confunde Estado com governo/constituição cidadã; o Estado não se forma apenas pela vontade direta dos cidadãos; ausência de referência ao monopólio da violência ou soberania.
C) Define poder, não Estado. É correta como definição de poder social: capacidade de impor interesses diante de resistência, mas não descreve os elementos institucionais do Estado.
D) Confunde Estado com classe social ou grupo com status econômico similar — aproximação marxista de "classe dominante", não definição do Estado como instituição soberana.
Dica de prova: busque termos-chave nas alternativas: "território", "legitimidade/autoridade", "monopólio da força" ou "soberania". Desconfie de alternativas que trocam o sujeito (poder, classe, cidadãos) pelo próprio conceito institucional de Estado.
Fontes rápidas: Max Weber (Economia e Sociedade), Convenção de Montevidéu (1933), Constituição Federal (art. 1º).
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