O crescimento ocorrido no Brasil, na Rússia, na Índia, na China e na África do Sul, no período citado no texto, aproximadamente,
entre 2001 e 2014, decorreu de um conjunto de diversos fatores e de condições externas e internas favoráveis.
Dentre eles, pode-se corretamente identificar,
Os emergentes submergiram
Depois de um período de otimismo e bonança
econômica, os Brics enfrentam recessão grave,
desaceleração do PIB e inflação fora de controle
Em 2001, quando a sigla Bric foi criada pelo economista inglês Jim O´Neill para designar os emergentes, Brasil, Rússia, Índia e China (mais tarde, a África do Sul
acrescentaria o “S” ao termo), analistas previam que esses países avançariam em ritmo maior do que o restante do
mundo e que, embora não formassem um bloco econômico, teriam força suficiente para impulsionar o crescimento
global. Exatos 15 anos depois, a realidade é bem diferente. O Brasil, que chegou a ser um dos alvos preferenciais dos
investidores estrangeiros, está em recessão — que pode ser a mais profunda em um século — e perdeu o selo de bom
pagador das agências de classificação de risco. Segunda maior força financeira mundial, a China, cujo PIB chegou a
acelerar mais do que dois dígitos, terá em 2016 o seu pior desempenho econômico em 26 anos. Na Rússia, que está
em guerra com a vizinha Ucrânia, o PIB encolheu 4% em 2015 e até a Índia, que estava em vias de se tornar a queridinha
do mercado internacional, enfrenta uma maré negativa, com o resultado econômico mais fraco em 5 anos. (AMARAL,
2016, p. 54).
Os emergentes submergiram
Depois de um período de otimismo e bonança econômica, os Brics enfrentam recessão grave, desaceleração do PIB e inflação fora de controle Em 2001, quando a sigla Bric foi criada pelo economista inglês Jim O´Neill para designar os emergentes, Brasil, Rússia, Índia e China (mais tarde, a África do Sul acrescentaria o “S” ao termo), analistas previam que esses países avançariam em ritmo maior do que o restante do mundo e que, embora não formassem um bloco econômico, teriam força suficiente para impulsionar o crescimento global. Exatos 15 anos depois, a realidade é bem diferente. O Brasil, que chegou a ser um dos alvos preferenciais dos investidores estrangeiros, está em recessão — que pode ser a mais profunda em um século — e perdeu o selo de bom pagador das agências de classificação de risco. Segunda maior força financeira mundial, a China, cujo PIB chegou a acelerar mais do que dois dígitos, terá em 2016 o seu pior desempenho econômico em 26 anos. Na Rússia, que está em guerra com a vizinha Ucrânia, o PIB encolheu 4% em 2015 e até a Índia, que estava em vias de se tornar a queridinha do mercado internacional, enfrenta uma maré negativa, com o resultado econômico mais fraco em 5 anos. (AMARAL, 2016, p. 54).
Gabarito comentado
Tema central: A questão aborda os fatores que impulsionaram o crescimento econômico dos países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) principalmente entre 2001 e 2014.
Conceitos-chave: Para responder corretamente, é necessário compreender os elementos internos e externos que favoreceram o crescimento desses emergentes, analisando aspectos como investimento, abertura comercial, políticas econômicas e conjunturas internacionais.
Justificativa da alternativa correta (C):
A China apresentou na primeira década dos anos 2000 um dos maiores crescimentos econômicos da história contemporânea. Essa expansão foi favorecida por:
- Altas taxas de investimento estatal e privado na indústria e infraestrutura.
- Abertura comercial acentuada, especialmente após a adesão à OMC em 2001.
- Estímulos às exportações e atração de investimentos internacionais, fortalecendo o setor manufatureiro.
- Regime cambial rígido: um yuan desvalorizado promovia competitividade, ampliando exportações.
Esses fatores, amplamente citados por manualistas (Sadigursky et al., Geografia para o Enem), explicam o boom chinês. Assim, a alternativa C traduz de forma fiel a teoria econômica sobre o crescimento chinês nesse período.
Crítica às alternativas incorretas:
A: O crescimento brasileiro ocorreu majoritariamente em 2003-2014, com destaque para o aumento das exportações de commodities e fortalecimento do mercado interno sob Lula, não durante o governo FHC.
B: A política russa de Putin não foi “desarmamentista”; ao contrário, priorizou investimentos militares e enfrentou sanções externas.
D: A Caxemira permanece área de confronto; nunca houve Estado binacional Índia-Paquistão ou criação de mercado comum.
E: O apartheid terminou em 1994, e a reforma agrária continua limitada, sem “expulsão maciça” de proprietários brancos.
Estratégias para provas:
Atente-se a datas, processos históricos precisos e generalizações indevidas. Palavras como “total” ou “expulsão”, além de mudanças discretas de atores e períodos, são pistas de alternativas incorretas.
Resumo: A alternativa C é correta, sendo a única que expressa de modo fiel os elementos fundamentais para o crescimento da China no intervalo proposto pela questão.
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