Dos engenhos, uns se chamam reais, outros inferiores, vulgarmente engenhocas. Os reais ganharam
este apelido por terem todas as partes de que se compõem e todas as oficinas, perfeitas, cheias de
grande número de escravos, com muitos canaviais próprios e outros obrigados à moenda; e
principalmente por terem a realeza de moerem com água, à diferença de outros, que moem com
cavalos e bois e são menos providos e aparelhados; ou, pelo menos, com menor perfeição e largueza,
das oficinas necessárias e com pouco número de escravos, para fazerem, como dizem, o engenho
moente e corrente.
ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp. 1982, p. 69.
O texto oferece uma descrição dos engenhos no Brasil no início do século XVIII. A esse respeito é
correto afirmar:
Dos engenhos, uns se chamam reais, outros inferiores, vulgarmente engenhocas. Os reais ganharam este apelido por terem todas as partes de que se compõem e todas as oficinas, perfeitas, cheias de grande número de escravos, com muitos canaviais próprios e outros obrigados à moenda; e principalmente por terem a realeza de moerem com água, à diferença de outros, que moem com cavalos e bois e são menos providos e aparelhados; ou, pelo menos, com menor perfeição e largueza, das oficinas necessárias e com pouco número de escravos, para fazerem, como dizem, o engenho moente e corrente.
ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp. 1982, p. 69.
O texto oferece uma descrição dos engenhos no Brasil no início do século XVIII. A esse respeito é correto afirmar: