Questão 4b0db274-e3
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Sobre o(s) texto(s) é correto afirmar que:
Sobre o(s) texto(s) é correto afirmar que:
Para responder à questão considere os textos
1, 2 e 3.
Texto 1
O Último PoemaManuel Bandeira
Assim eu quereria o meu último poema. Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidosA paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
Disponível em:. < http://www.releituras.com/>Acesso em: 07 nov. 2016.
Texto 2
AMAR E SER AMADO Castro Alves
Amar e ser amado! Com que anelo Com quanto ardor este adorado sonho Acalentei em meu delírio ardente Por essas doces noites de desvelo! Ser amado por ti, o teu alento A bafejar-me a abrasadora frente! Em teus olhos mirar meu pensamento, Sentir em mim tu’alma, ter só vida P’ra tão puro e celeste sentimento Ver nossas vidas quais dois mansos rios, Juntos, juntos perderem-se no oceano, Beijar teus lábios em delírio insano Nossas almas unidas, nosso alento, Confundido também, amante, amado Como um anjo feliz... que pensamento!?
Disponível em: .< https://www.pensador.com/frases/NTU2MTQw//> Acesso em: 07 nov. 2016.
Texto 3
Livre Cruz e Sousa Livre!Ser livre da matéria escrava, arrancar os grilhões que nos flagelame livre penetrar nos Dons que selam
a alma e lhe emprestam toda a etérea lava.Livre da humana, da terrestre bava dos corações daninhos que regelam, quando os nossos sentidos se rebelam contra a Infâmia bifronte que deprava.Livre! bem livre para andar mais puro, mais junto à Natureza e mais seguro do seu Amor, de todas as justiças.Livre! para sentir a Natureza, para gozar, na universal Grandeza, Fecundas e arcangélicas preguiças.
Disponível em:<https://poesiaspoemaseversos.com.br/cruz-e-sousa-poemas>. Acesso em: 07 nov. 2016.
Para responder à questão considere os textos 1, 2 e 3.
Texto 1
O Último Poema
Manuel Bandeira
Assim eu quereria o meu último poema.
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos
intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes
mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
Disponível em:
Texto 2
AMAR E SER AMADO
Castro Alves
Amar e ser amado! Com que anelo
Com quanto ardor este adorado sonho
Acalentei em meu delírio ardente
Por essas doces noites de desvelo!
Ser amado por ti, o teu alento
A bafejar-me a abrasadora frente!
Em teus olhos mirar meu pensamento,
Sentir em mim tu’alma, ter só vida
P’ra tão puro e celeste sentimento
Ver nossas vidas quais dois mansos rios,
Juntos, juntos perderem-se no oceano,
Beijar teus lábios em delírio insano
Nossas almas unidas, nosso alento,
Confundido também, amante, amado
Como um anjo feliz... que pensamento!?
Disponível em:
Texto 3
Livre
Cruz e Sousa
Livre!Ser livre da matéria escrava,
arrancar os grilhões que nos flagelam
e livre penetrar nos Dons que selam
a
alma e lhe emprestam toda a etérea lava.
Livre da humana, da terrestre bava
dos corações daninhos que regelam,
quando os nossos sentidos se rebelam
contra a Infâmia bifronte que deprava.
Livre! bem livre para andar mais puro,
mais junto à Natureza e mais seguro
do seu Amor, de todas as justiças.
Livre! para sentir a Natureza,
para gozar, na universal Grandeza,
Fecundas e arcangélicas preguiças.
Disponível em:<https://poesiaspoemaseversos.com.br/cruz-e-sousa-poemas>. Acesso em: 07 nov. 2016.
A
O texto 3 demonstra a temática presente nas
poesias românticas da segunda geração, ou seja,
o desejo pela liberdade.
B
O texto 2 é um soneto que representa o valor
métrico atribuído ao parnasianismo.
C
Os textos 1 e 3 demonstram a liberdade
representada ora na escrita e ora no tema, algo
representativo para o romantismo.
D
O texto 2 demonstra a preocupação do eu-lírico
com a questão da efemeridade da vida e a busca
pelo prazer, algo representativo na primeira
geração do romantismo.
E
O texto 1 demonstra a liberdade de expressão e
criação poética, sem preocupação com a
linguagem, característica presente nas
produções literárias do modernismo.