Ao analisar a relação do Estado com os povos
indígenas no Brasil, a antropóloga Manuela
Carneiro da Cunha afirma:
[...] A partir da expulsão dos jesuítas por Pombal,
em 1759, e sobretudo a partir da chegada de d.
João VI ao Brasil, em 1808, a política indigenista
viu sua arena reduzida e sua natureza modificada:
não havia mais vozes dissonantes quando se
tratava de escravizar índios e de ocupar suas
terras. A partir de meados do século XIX, com
efeito a cobiça se desloca do trabalho para as
terra indígenas. Um século mais tarde, deslocarse-á
novamente: do solo, passará para o subsolo
indígena.
CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. Introdução a uma História Indígena. In. __ (Org.).
História dos Índios no Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1992. p. 16.
A respeito da política indigenista brasileira,
abrangendo desde o período colonial até a atualidade,
é correto afirmar que
Ao analisar a relação do Estado com os povos indígenas no Brasil, a antropóloga Manuela Carneiro da Cunha afirma:
[...] A partir da expulsão dos jesuítas por Pombal, em 1759, e sobretudo a partir da chegada de d. João VI ao Brasil, em 1808, a política indigenista viu sua arena reduzida e sua natureza modificada: não havia mais vozes dissonantes quando se tratava de escravizar índios e de ocupar suas terras. A partir de meados do século XIX, com efeito a cobiça se desloca do trabalho para as terra indígenas. Um século mais tarde, deslocarse-á novamente: do solo, passará para o subsolo indígena.
CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. Introdução a uma História Indígena. In. __ (Org.). História dos Índios no Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1992. p. 16.
A respeito da política indigenista brasileira,
abrangendo desde o período colonial até a atualidade,
é correto afirmar que