Questão 453e6381-dd
Prova:UFGD 2017
Disciplina:História
Assunto:Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Ao analisar a relação do Estado com os povos indígenas no Brasil, a antropóloga Manuela Carneiro da Cunha afirma:


[...] A partir da expulsão dos jesuítas por Pombal, em 1759, e sobretudo a partir da chegada de d. João VI ao Brasil, em 1808, a política indigenista viu sua arena reduzida e sua natureza modificada: não havia mais vozes dissonantes quando se tratava de escravizar índios e de ocupar suas terras. A partir de meados do século XIX, com efeito a cobiça se desloca do trabalho para as terra indígenas. Um século mais tarde, deslocarse-á novamente: do solo, passará para o subsolo indígena.

CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. Introdução a uma História Indígena. In. __ (Org.). História dos Índios no Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1992. p. 16.


A respeito da política indigenista brasileira, abrangendo desde o período colonial até a atualidade, é correto afirmar que

A
no Brasil indígenas nunca foram escravizados.
B
as terras dos povos indígenas não foram objeto de esbulho por parte dos colonizadores.
C
as terras indígenas passaram a ser protegidas pelo direito constitucional brasileiro a partir de 1988.
D
a mineração e a exploração de hidroeletricidade em terras indígenas amazônicas proporcionam muitos benefícios aos povos indígenas afetados, inclusive no que diz respeito à preservação da biodiversidade.
E
a Constituição Federal de 1988 abandonou as metas do indigenismo assimilacionista e reconheceu o direito originário sobre as terras de ocupação tradicional indígena.

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