Podemos identificar corretamente como uma das medidas estabelecidas pelo pacto colonial em relação ao Brasil:
Gabarito comentado
Gabarito: Alternativa E — exclusividade de comércio com a metrópole
Tema central: o pacto colonial refere‑se ao conjunto de práticas e normas por que a metrópole (Portugal) controlava a economia da colônia para favorecer seu próprio desenvolvimento — princípio típico do mercantilismo.
Resumo teórico: sob o mercantilismo, as colônias deveriam:
- fornecer matérias‑primas à metrópole;
- comprar dela produtos manufaturados;
- manter comércio preferencial ou exclusivo com a metrópole.
Justificativa da alternativa correta (E): a exclusividade do comércio com Portugal é a medida típica do pacto colonial: os portos coloniais deveriam trafegar majoritariamente com a metrópole, impedindo comércio direto e livre com outros países. Essa exclusividade assegurava que as riquezas produzidas na colônia fluíssem para Portugal e que os produtos manufaturados portugueses tivessem mercado garantido.
Análise das alternativas incorretas:
A — interdição ao comércio interno. Errado. O comércio interno existia entre capitanias e povoados; o pacto visava ao comércio externo e à regulação para favorecer a metrópole, não uma proibição total do mercado interno.
B — importação de produtos franceses. Errado. O objetivo era restringir relações comerciais com estrangeiros; permitir importações francesas contraria a lógica do monopólio metropolitano.
C — criação de manufaturas na colônia. Errado. Ao contrário: a metrópole desencorajava ou proibia a instalação de manufaturas que competissem com as portuguesas, para manter a colônia como produtora de matérias‑primas.
D — proibição à formação de latifúndios. Errado. O sistema colonial brasileiro favoreceu a formação de latifúndios (grandes fazendas de exportação), não sua proibição.
Dica de interpretação: ao ver “pacto colonial”, associe imediatamente a monopólio metropolitano, mercantilismo e proibição de manufaturas. Palavras‑chave no enunciado ajudam a eliminar alternativas incompatíveis com essa lógica.
Fontes recomendadas: Caio Prado Jr., Formação do Brasil Contemporâneo; obras sobre mercantilismo e política ultramarina portuguesa; capítulos de história econômica em manuais de história do Brasil (ex.: Boris Fausto).
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