No texto, a função da linguagem predominante é a
Às 15h de uma segunda-feira, o campinho de futebol sob
o viaduto de Vila Esperança está lotado de jovens descalços
disputando o clássico Dois Poste contra Santa Cruz.
Ninguém tem emprego. Xambito é um deles.
Xambito precisa pagar pensão para seu filho de três
anos, mas não quer voltar para a “vida errada”, como diz.
“Essa vida errada aí, biqueira [ponto de vendas de drogas],
tráfico, só tem dois caminhos: cadeia ou morte; não
quero nenhum desses dois, quero ver meu filho crescer, botar
ele pra jogar bola, pra estudar”, diz Xambito, que anda pela
favela com uma caixinha de som tocando o sertanejo Felipe
Araújo.
Ele está correndo atrás de um “serviço fichado” (registrado).
Já foi várias vezes aos pátios das fábricas em Cubatão,
mas diz que aparecem dez vagas para 500 pessoas. “Só com
ajuda de Deus para ser chamado, é muita gente desempregada.”
(http://arte.folha.uol.com.br/mundo/2017/um-mundo-de-muros/brasil/ excluidos/)
Às 15h de uma segunda-feira, o campinho de futebol sob o viaduto de Vila Esperança está lotado de jovens descalços disputando o clássico Dois Poste contra Santa Cruz.
Ninguém tem emprego. Xambito é um deles.
Xambito precisa pagar pensão para seu filho de três anos, mas não quer voltar para a “vida errada”, como diz.
“Essa vida errada aí, biqueira [ponto de vendas de drogas], tráfico, só tem dois caminhos: cadeia ou morte; não quero nenhum desses dois, quero ver meu filho crescer, botar ele pra jogar bola, pra estudar”, diz Xambito, que anda pela favela com uma caixinha de som tocando o sertanejo Felipe Araújo.
Ele está correndo atrás de um “serviço fichado” (registrado). Já foi várias vezes aos pátios das fábricas em Cubatão, mas diz que aparecem dez vagas para 500 pessoas. “Só com ajuda de Deus para ser chamado, é muita gente desempregada.”
(http://arte.folha.uol.com.br/mundo/2017/um-mundo-de-muros/brasil/ excluidos/)