A invasão francesa do Rio de Janeiro em 1711
demonstrou a precariedade da defesa da Baía da Guanabara
baseada em uso de canhões. A eficiência dessas armas era
muito limitada e questionada:
Um experimento sobre a eficiência das bocas de
fogo, em tiros de longo alcance, feito em 1729 pelo
engenheiro militar português Manoel de Azevedo
Fortes (1660 — 1749), levou-o a concluir: “Com
armas de fogo se atira longe, e sem pontaria certa;
e assim a maior parte das balas não faz efeito
algum.” Outro engenheiro militar do mesmo período,
José Fernandes Pinto Alpoim (1700 — 1765),
confirmava a opinião de Fortes, afirmando que a
imprevisibilidade tornava sem utilidade as tabelas
de alcance usadas então pelos artilheiros.
MARTINS, Ricardo Vieira. A invasão francesa em 1711 e o despreparo da
artilharia portuguesa. Ciência Hoje, v.43, n.257, mar.2009, p.35.
As dificuldades apontadas pelos engenheiros militares
do século XVIII podem estar relacionadas, EXCETO, com
A invasão francesa do Rio de Janeiro em 1711 demonstrou a precariedade da defesa da Baía da Guanabara baseada em uso de canhões. A eficiência dessas armas era muito limitada e questionada:
Um experimento sobre a eficiência das bocas de fogo, em tiros de longo alcance, feito em 1729 pelo engenheiro militar português Manoel de Azevedo Fortes (1660 — 1749), levou-o a concluir: “Com armas de fogo se atira longe, e sem pontaria certa; e assim a maior parte das balas não faz efeito algum.” Outro engenheiro militar do mesmo período, José Fernandes Pinto Alpoim (1700 — 1765), confirmava a opinião de Fortes, afirmando que a imprevisibilidade tornava sem utilidade as tabelas de alcance usadas então pelos artilheiros.
MARTINS, Ricardo Vieira. A invasão francesa em 1711 e o despreparo da artilharia portuguesa. Ciência Hoje, v.43, n.257, mar.2009, p.35.
As dificuldades apontadas pelos engenheiros militares do século XVIII podem estar relacionadas, EXCETO, com