A zona do euro dá sinais de desalento. O pacote de austeridade implementado após a crise não funcionou, o desemprego segue em níveis recorde, dois de seus principais países, França e Itália, estão em recessão, o fantasma da deflação avança e o conflito na Ucrânia parece não ter fim.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/09/140905_analise_crise_zona_euro_lgb.shtml

Sobre a crise na zona do euro, é correto afirmar:

Tema central: Crise econômica na zona do euro em 2014 e o impacto geopolítico decorrente do conflito na Ucrânia.

Para o cargo de Administrador, compreender o panorama macroeconômico internacional é essencial, pois fatores como crescimento do PIB, desemprego, inflação ou deflação e impactos de políticas externas influenciam diretamente a tomada de decisão, especialmente em ambientes interligados como o europeu.

Justificativa da Alternativa Correta (D):

O enunciado destaca que a economia europeia vinha sofrendo com desemprego elevado, recessão em grandes países e ainda enfrentava o fantasma da deflação. Em 2014, a crise na Ucrânia gerou sanções econômicas mútuas entre UE/EUA e Rússia. O impacto disso foi sentido principalmente em setores estratégicos como energia, agricultura e exportações industriais, agravando o ambiente recessivo da zona do euro.

Essa resposta está de acordo com a análise conceitual de relações econômicas internacionais e com os registros do período, de acordo com Manuais de Atualidades para Concursos (como o de Ricardo Dipp).

Análise das Alternativas Incorretas:

A) Incorreta. Alemanha era defensora da austeridade fiscal (controle rígido de gastos e cortes). França buscava maior estímulo econômico. As estratégias citadas na alternativa estão trocadas.

B) Falsa. Em 2013, Estados Unidos e países asiáticos emergentes tiveram desempenho superior ao da zona do euro, que cresceu pouco ou entrou em recessão. Atenção ao uso indevido de termos comparativos, uma comum “pegadinha”.

C) Errada. O principal temor era a deflação (queda generalizada de preços), e não inflação em alta. O BCE buscava inclusive medidas para elevar a inflação à meta. Portanto, a alternativa inverte o problema central.

E) Imprecisa. França e Itália não eram os países com maior desemprego; esse posto ficava com Grécia e Espanha. Cuidado com afirmações máximas sobre “maiores taxas” (“sempre”, “maior”, “menor”) sem checagem dos dados do período.

Estratégia de Prova: Prefira sempre analisar a tendência econômica real à época e preste atenção às inversões ou trocas de países ou políticas nas alternativas.

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