Segundo o pensador alemão Karl Marx, a compreensão da história da humanidade deve partir da análise da sua infraestrutura, ou da forma como se apresenta a estrutura econômica da sociedade, o que significa estudar os elementos:

Alternativa correta: A

Tema central: compreender a noção marxiana de infraestrutura (base econômica) — elemento decisivo para a análise histórica e social. Essa questão exige conhecer termos-chave: forças produtivas e relações de produção.

Resumo teórico: Para Marx (Prefácio à Contribuição à Crítica da Economia Política, 1859), a sociedade é organizada por uma infraestrutura (base econômica) composta por:

- Forças produtivas: trabalho humano, instrumentos, técnicas, recursos naturais. - Relações de produção: como os seres humanos se relacionam na produção (propriedade, divisão social do trabalho, posição de classe).

Juntas, essas duas dimensões definem o modo de produção, que condiciona a superestrutura (leis, política, cultura).

Por que A é correta: A formulação clássica de Marx identifica explicitamente a infraestrutura como composta por forças produtivas e relações sociais de produção. Essa é a resposta direta ao enunciado, pois captura a dupla dimensão técnica e social da base econômica.

Análise das alternativas incorretas:

B (Meios de produção e mais‑valia): parcially related — meios de produção fazem parte das forças produtivas, mas mais‑valia é um conceito analítico sobre exploração no capitalismo, não o par que compõe a infraestrutura.

C (Modo de produção e alienação): o modo de produção resulta da interação entre forças produtivas e relações de produção (é consequência), enquanto alienação é uma categoria da experiência do trabalho; não definem diretamente a infraestrutura.

D (Instituições políticas e consciência social): pertencem à superestrutura, que Marx considera determinada (mas não totalmente determinada) pela base econômica — portanto não são os elementos da infraestrutura.

Dica de prova: busque pares conceituais clássicos (ex.: forças produtivas × relações de produção). Desconfie de alternativas que misturam um conceito da base com outro da superestrutura ou com um conceito específico (ex.: mais‑valia, alienação).

Fontes recomendadas: Karl Marx, Prefácio à Contribuição à Crítica da Economia Política (1859); Karl Marx, O Capital. Para introdução: Anthony Giddens, Introdução à Sociologia.

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