Com base nas charges e em seus conhecimentos, assinale a alternativa correta.

Alternativa correta: A

Tema central: trata-se da crise da Zona do Euro (dívida soberana europeia, especialmente a grega) e das diferenças entre Zona do Euro (países que adotaram o euro) e União Europeia (bloco político-econômico mais amplo). É importante compreender causas (déficits fiscais, dívida pública, impacto da crise de 2008), atores (UE, BCE, FMI — a “troika”) e consequências políticas e econômicas.

Resumo teórico rápido: após 2008, países como Grécia, Irlanda, Portugal, Espanha e Itália sofreram problemas fiscais e de competitividade. A crise grega decorreu de altos déficits, endividamento e perda de confiança nos mercados, levando a pacotes de resgate condicionados a medidas de austeridade ofertados por UE/BCE/FMI. A Zona do Euro continuou atraente para muitos países da UE que desejam adotar a moeda única por benefícios de integração comercial e estabilidade cambial.

Fontes úteis: Relatórios da Comissão Europeia e do BCE sobre a área do euro; análises do FMI sobre a crise grega (ver, por exemplo, páginas oficiais do European Commission — Euro area e do IMF).

Por que A está correta: Mesmo durante a crise, a institucionalidade do euro e os benefícios percebidos mantiveram outros países interessados em aderir ao Bloco. Vários Estados-membros continuaram o processo de convergência para adotar o euro (ex.: Estônia, Letônia, Lituânia adotaram o euro em 2011–2015; outros, como Bulgária e Romênia, ainda manifestam interesse). Ou seja, a crise não extinguiu a vontade de adesão de países aptos.

Análise das alternativas incorretas:

B (errada): liga a ajuda à «bolha imobiliária grega». Na realidade, a crise grega estava ligada a déficits fiscais e dívida pública; bolhas imobiliárias foram problema maior em Espanha e Irlanda, não o fator central na Grécia.

C (errada): afirma que a Grécia foi suspensa da Zona do Euro. Isso não ocorreu: a Grécia permaneceu membro do euro, apesar dos resgates e das medidas de austeridade.

D (errada): diz que a crise reduziu fortemente o turismo internacional à Europa e que isso causou desemprego em massa, sobretudo na Grécia. Embora o turismo seja importante, a recessão e o desemprego grego derivaram principalmente de ajustes fiscais, cortes e contração econômica interna, não de um colapso generalizado do turismo europeu.

E (errada): afirma que a crise se restringiu a Grécia, França e Reino Unido. O Reino Unido nem participa da Zona do Euro; e a crise afetou vários países da periferia (Portugal, Irlanda, Espanha, Itália), não apenas os citados.

Dica de prova: identifique termos-chave (Zona do Euro vs União Europeia; «suspensa», «bolha imobiliária», «espalhamento pelo mundo») e verifique correspondência com fatos históricos. Busque associações cronológicas (crise pós-2008) e atores (troika) para eliminar alternativas absurdas.

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