Questão 1aa6cf0e-c1
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Homens da Inglaterra, por que arar para os senhores que vos mantêm na miséria?
Por que tecer com esforços e cuidado as ricas roupas que vossos tiranos vestem?
Por que alimentar, vestir e poupar do berço até o túmulo esses parasitas ingratos que exploram vosso suor — ah, que bebem vosso sangue?
SHELLEY. Os homens da Inglaterra.
Apud HUBERMAN, L. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
A análise do trecho permite identificar que o poeta romântico Shelley (1792-1822) registrou uma contradição nas condições socioeconômicas da nascente classe trabalhadora inglesa durante a Revolução Industrial. Tal contradição está identificada
Homens da Inglaterra, por que arar para os senhores que vos mantêm na miséria?
Por que tecer com esforços e cuidado as ricas roupas que vossos tiranos vestem?
Por que alimentar, vestir e poupar do berço até o túmulo esses parasitas ingratos que exploram vosso suor — ah, que bebem vosso sangue?
SHELLEY. Os homens da Inglaterra.
Apud HUBERMAN, L. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
A análise do trecho permite identificar que o poeta romântico Shelley (1792-1822) registrou uma contradição nas condições socioeconômicas da nascente classe trabalhadora inglesa durante a Revolução Industrial. Tal contradição está identificada
Por que tecer com esforços e cuidado as ricas roupas que vossos tiranos vestem?
Por que alimentar, vestir e poupar do berço até o túmulo esses parasitas ingratos que exploram vosso suor — ah, que bebem vosso sangue?
SHELLEY. Os homens da Inglaterra.
Apud HUBERMAN, L. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
A análise do trecho permite identificar que o poeta romântico Shelley (1792-1822) registrou uma contradição nas condições socioeconômicas da nascente classe trabalhadora inglesa durante a Revolução Industrial. Tal contradição está identificada
A
na pobreza dos empregados, que estava dissociada da riqueza dos patrões.
B
no salário dos operários, que era proporcional aos seus esforços nas indústrias.
C
na burguesia, que tinha seus negócios financiados pelo proletariado.
D
no trabalho, que era considerado uma garantia de liberdade.
E
na riqueza, que não era usufruída por aqueles que a produziam.
Gabarito comentado
Sávia CordeiroMestre em Direito Constitucional (PUC-Rio) e Assessora da Secretaria de Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro
-> a letra A está incorreta, pois a pobreza dos empregados está associada à riqueza dos patrões.
-> a letra B está incorreta,pois a remuneração recebida pelos operários não era equivalente ao seu trabalho nas fábricas.
-> a letra C está incorreta, pois apesar da burguesia ter seus negócios financiados pelo proletariado, a contradição do texto não se refere a essa questão.
-> a letra D está incorreta. O trabalho dos operários é considerado no texto uma exploração, e não uma garantia de liberdade, vide o uso da expressão “tirano" para designar os capitalistas.
-> a letra E está correta. A antítese no texto está na riqueza que é produzida por um grupo ( os trabalhadores), mas usufruída por outro ( os capitalistas).
-> a letra B está incorreta,pois a remuneração recebida pelos operários não era equivalente ao seu trabalho nas fábricas.
-> a letra C está incorreta, pois apesar da burguesia ter seus negócios financiados pelo proletariado, a contradição do texto não se refere a essa questão.
-> a letra D está incorreta. O trabalho dos operários é considerado no texto uma exploração, e não uma garantia de liberdade, vide o uso da expressão “tirano" para designar os capitalistas.
-> a letra E está correta. A antítese no texto está na riqueza que é produzida por um grupo ( os trabalhadores), mas usufruída por outro ( os capitalistas).