Analisando-se as características de conservadores e liberais
no Segundo Império brasileiro, descritas nos textos I e II, é
possível afirmar que os
I.
O que é um conservador?
É aquele para quem a História é uma carroça
abandonada. Ele quer conservar a sociedade do
jeito que a encontrou, evitando mudanças. Isso é
lógico, a sociedade o favorece:
— Se está boa para mim, deve estar para todo
mundo — pensa o conservador. [...]
Não se pense que os conservadores achavam o
Brasil uma maravilha! Eles reconheciam os
nossos problemas e julgavam saber os motivos:
— O brasileiro é preguiçoso e atrasado. Uma raça
ruim, resultado da mistura de negros e índios.
Um povo mestiço, inferior. Ai do país se não
fôssemos nós, a elite!
II.
O que é um liberal?
Como o nome diz, é a pessoa que defende a
liberdade. Na História da Europa, os liberais
surgiram com a burguesia, lutando contra as
imposições do tempo do feudalismo e do
absolutismo.
Os liberais brasileiros eram liberais-conservadores.
Donos de fazendas de gado, de açúcar ou de
café — como os conservadores — os liberais daqui
não podiam agir da mesma maneira que os
liberais europeus, que surgiram na História como
revolucionários. Nem sempre a nossa aristocracia
conseguiu imitar a velha Europa! (ALENCAR;
RIBEIRO; CECCON, 1986, p.137).
I.
O que é um conservador?
É aquele para quem a História é uma carroça abandonada. Ele quer conservar a sociedade do jeito que a encontrou, evitando mudanças. Isso é lógico, a sociedade o favorece:
— Se está boa para mim, deve estar para todo mundo — pensa o conservador. [...]
Não se pense que os conservadores achavam o Brasil uma maravilha! Eles reconheciam os nossos problemas e julgavam saber os motivos: — O brasileiro é preguiçoso e atrasado. Uma raça ruim, resultado da mistura de negros e índios. Um povo mestiço, inferior. Ai do país se não fôssemos nós, a elite!
II.
O que é um liberal?
Como o nome diz, é a pessoa que defende a liberdade. Na História da Europa, os liberais surgiram com a burguesia, lutando contra as imposições do tempo do feudalismo e do absolutismo.
Os liberais brasileiros eram liberais-conservadores. Donos de fazendas de gado, de açúcar ou de café — como os conservadores — os liberais daqui não podiam agir da mesma maneira que os liberais europeus, que surgiram na História como revolucionários. Nem sempre a nossa aristocracia conseguiu imitar a velha Europa! (ALENCAR; RIBEIRO; CECCON, 1986, p.137).