Sob a presidência de Juscelino Kubitschek (1955-1961), a nação brasileira assistiu à criação de Brasília considerada, pela UNESCO, patrimônio cultural da humanidade- e vivenciou:
Gabarito comentado
Resposta: Alternativa A
Tema central: Presidência de Juscelino Kubitschek (1956–1961), o “desenvolvimentismo” brasileiro e a construção de Brasília. É essencial relacionar políticas de Estado (Plano de Metas), crescimento industrial e efeitos sociais (expansão da classe média) para resolver a questão.
Resumo teórico: Juscelino lançou o Plano de Metas (“50 anos em 5”), priorizando energia, transportes, alimentação, indústrias de base e educação. Houve forte investimento industrial, expansão do mercado consumidor e grande visibilidade simbólica com a inauguração de Brasília (1960). Esse período gerou otimismo e sensação de modernização, apesar de problemas como inflação e aumento do endividamento externo (ver UNESCO: inscrição de Brasília como Patrimônio Mundial, 1987; Plano de Metas, 1956–61).
Por que a alternativa A está correta: ela descreve com precisão o clima nacional — euforia decorrente do impulso desenvolvimentista e do aumento do poder aquisitivo da classe média, resultado do crescimento industrial e da urbanização acelerada promovida pela administração JK (incentivos à indústria automobilística, eletrodomésticos, crédito ao consumo).
Análise das alternativas incorretas:
B (errada) — exagera o papel geopolítico imediato: JK manteve relações com os EUA, mas sua marca foi mais econômica e interna (industrialização, interiorização) do que liderança regional para alinhamento no Atlântico Sul.
C (errada) — fala em “forte repressão ao operariado”: a repressão política em larga escala caracteriza principalmente o período militar pós-1964. JK enfrentou conflitos sindicais, mas não é lembrado por uma política de repressão massiva nem por descaso total com a interiorização (Brasília e rodovias eram tentativa de interiorizar o desenvolvimento).
D (errada) — afirma ser período “predominantemente liberal” e cita a criação da CSN como exemplo: a Companhia Siderúrgica Nacional foi criada em 1941 (governo Vargas), logo anteriormente; JK teve forte papel intervencionista e de planejamento, não liberalização pura.
E (errada) — contradiz dados históricos: houve crescimento industrial e elevação do consumo e do poder aquisitivo de parcelas urbanas, não recessão e estagnação industrial.
Dica de prova: associe palavras-chave do enunciado (ex.: “euforia”, “Brasília”, “desenvolvimentista”) ao contexto histórico. Desconfie de alternativas que tragam datas, fatos ou instituições fora de época (como a criação da CSN em 1941) — são armadilhas comuns.
Fontes sugeridas: Plano de Metas (1956–61); UNESCO, inscrição de Brasília (1987); sínteses de História do Brasil contemporâneo (Skidmore; Fausto).
Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!





