
Em 1749, ao separar-se de São Paulo, a capitania de Goiás foi governada por D. Marcos de Noronha, que atendeu às diretrizes da política indigenista pombalina que incentivava a criação de aldeamentos em função

Em 1749, ao separar-se de São Paulo, a capitania de Goiás foi governada por D. Marcos de Noronha, que atendeu às diretrizes da política indigenista pombalina que incentivava a criação de aldeamentos em função
Gabarito comentado

Nesta questão podemos apontar uma dificuldade: o trecho apresentado não demonstra uma análise clara compatível com as opções apresentadas. Pode portanto , haver duvidas acerca da resposta correta.
O tema em si não apresenta novidades. É um assunto clássico nos estudos das relações entre as populações nativas do Brasil e colonizador português. O nativo era considerado não civilizado, necessitando portanto o seu “enquadramento” no que se entendia por população civilizada e mão de obra disponível na época . O nativo é também considerado “rebelde” por não ser capaz de trabalhar na agricultura . Não se levava em conta a pouca ou nenhuma intimidade de nossos nativos, primordialmente coletores e caçadores , com o trabalho agrícola. Em muitas nações , além disso, a agricultura, bastante rudimentar, era trabalho feminino e não de guerreiros e caçadores.
A administração pombalina tinha como um dos objetivos o enfraquecimento da ação autônoma da Igreja Católica na colônia . Parte desta autonomia advinha do fato do clero ter, sob seu controle, aldeamentos nativos. Esta era a forma utilizada não só para catequiza-los – mecanismo civilizatorio, como também de utilizar sua forca de trabalho. Os Índios coletavam plantas medicinais que eram mandadas a Europa sob os auspícios principalmente dos padres jesuítas. O Marques de Pombal tinha como uma de suas metas trazer para o controle da Coroa tais atividades extrativas – lucrativas –assim como os nativos .
Segundo o acima proposto, a opção que apresenta a afirmativa correta é a de letra E