A Igreja Católica teve seus poderes abalados pela
Reforma, que provocou mudanças nas relações de
poder na Europa. No entanto, é preciso ressaltar
também que a Reforma foi:
Gabarito comentado
Resposta correta: Alternativa A
Tema central: A questão trata da Reforma Protestante e de seus efeitos políticos, sociais e religiosos na Europa moderna. É preciso entender causas, atores (Lutero, Calvino, Henrique VIII) e consequências como a fragmentação religiosa, a reforma de costumes e impactos na formação de práticas políticas e culturais.
Resumo teórico rápido: A Reforma (séc. XVI) contestou práticas e autoridade da Igreja Católica por motivos teológicos, institucionais e sociais: corrupção clerical, circulação de ideias pelo imprensa, e influência do Renascimento. Consequências incluem pluralização religiosa, reforma do ensino e moralidade em áreas protestantes, fortalecimento de soberanias locais e processos que dialogam com a modernidade (alfabetização, ética do trabalho, novas formas de organização social). Fontes úteis: Diarmaid MacCulloch, The Reformation; Encyclopedia Britannica.
Por que A é correta – A Reforma foi importante para certas políticas da modernidade e promoveu renovação de crenças e costumes. Exemplos: escolas e catecismos protestantes aumentaram alfabetização; mudanças nos costumes familiares e no culto; surgimento de novas instituições religiosas e civis que influenciaram práticas modernas de cidadania e trabalho.
Análise das alternativas incorretas:
B – Errada: A Reforma não provocou o fim do catolicismo em toda a Europa. O catolicismo permaneceu dominante em muitos territórios (Espanha, Itália, grande parte do Sacro Império, Polônia). Houve disputas e guerras religiosas, mas não um colapso total da Igreja Católica.
C – Errada: Não foi apenas local ou restrita a “fanáticos”. Foi um movimento de alcance internacional (Alemanha, Suíça, Inglaterra, Escandinávia, partes da Europa Oriental) com forte impacto político e social, apoiado por príncipes, burguesia e camadas populares.
D – Errada: A Reforma não foi só de “conservadores da nobreza” nem sem apoio da burguesia. Muitos príncipes e segmentos burgueses adotaram o protestantismo por motivos religiosos e políticos (controle de propriedades, autonomia fiscal etc.).
E – Errada: Na Inglaterra a Reforma consolidou a autoridade real (ruptura com Roma), mas não “livrou o absolutismo da tirania dos reis”. Em alguns casos fortaleceu o poder monárquico; em outros, a dinâmica política varou conflitos e limites ao poder.
Dica de prova: Atente para termos absolutos (“toda a Europa”, “sem apoio”) — frequentemente indicam erro. Busque amplitude histórica do fenômeno e consulte exemplos concretos (Alemanha, Inglaterra, França, Península Ibérica).
Fonte consultiva: Diarmaid MacCulloch, The Reformation; Encyclopedia Britannica (artigo “Reformation”).
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