Na Antiguidade, Atenas conviveu com formas de
governo e relações políticas com multiplicidades
marcantes. Na época da Tirania, podemos destacar:
Gabarito comentado
Alternativa correta: B
Tema central: trata da Tirania em Atenas, especialmente o governo de Pisístrato. É necessário conhecer a cronologia (Sólon → tirania de Pisístrato) e as diferenças entre reformas legislativas e o perfil político da tirania.
Resumo teórico: após a crise do século VI a.C., Sólon (c.594 a.C.) promoveu a seisachtheia (alívio das dívidas) e reclassificou cidadãos por riqueza, limitando o poder aristocrático. Mais tarde, Pisístrato (c.561–527 a.C.) instaurou uma tirania que, embora autoritária, implementou medidas populistas — apoio aos camponeses, empréstimos, projetos públicos e estímulo ao comércio — reduzindo a influência direta da nobreza tradicional. Fontes clássicas: Plutarco (Vidas: Sólon, Pisístrato) e Heródoto; leituras modernas: obras sobre história grega clássica.
Por que a alternativa B é correta
Pisístrato efetuou reformas práticas que fragilizaram privilégios da aristocracia — favoreceu pequenos proprietários, distribuiu terras e ampliou apoio popular através de políticas econômicas e culturais. Assim, suas medidas afetaram o poder da nobreza e limitaram privilégios, como indica a alternativa B.
Análise das alternativas incorretas
A — Falsa. Embora a tirania recorresse à força, não teve “total apoio da nobreza”; na verdade, muitos aristocratas foram excluídos do poder e resistiram.
C — Falsa. A tirania não promoveu “democratização dos conselhos”, nem houve fim generalizado da escravidão feminina ou políticas de “fim da imigração de asiáticos” (afirmações anacrônicas/imprecisas).
D — Parcialmente enganosa. Sólon fez reformas econômicas importantes (seisachtheia), mas ele precede a tirania; o êxito econômico ligado diretamente à legislação de Sólon não é sinônimo do que caracterizou a Tirania de Pisístrato.
E — Falsa. A tirania não instituiu um “conselho popular poderoso e centralizador”; pelo contrário, concentrou poder na figura do tirano, sem uma verdadeira centralização popular democrática.
Estratégia para resolver questões assim: verifique a sequência cronológica, identifique os atores (Sólon ≠ Pisístrato), desconfiar de alternativas que misturam termos anacrônicos ou absolutos (“total”, “fim de…”), e buscar pistas sobre quem se beneficiou das medidas (nobreza vs. demos).
Fontes clássicas: Plutarco, Vidas (Sólon, Pisístrato); Heródoto — para contexto. Leituras modernas: sínteses de história grega clássica.
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