Questão 0bc01e77-77
Prova:
Disciplina:
Assunto:
rapariga: s,f„ fem. de rapaz:: mulher nova' moca; menina;
(Brasil), meretriz.
Escrevo um poema sobre a rapariga que esta sentada no café. em frente da chavena de café, enquanto
alisa os cabelos com a mão. Mas não posso escrever este poema sobre essa rapariga porque, no Brasil, a palavra rapariga não quer dizer o que ela diz em Portugal. Então, terei de escrever a mulher nova do café, a jovem do café, a menina do café, para que a reputação da pobre rapariga que alisa os cabelos com a mão, num café de Lisboa, não fique estragada para sempre quando este poema atravessar o
atlântico para desembarcar no rio de janeiro. E isto tudo sem pensar em áfrica, porque ai la terei
de escrever sobre a moca do café, pare evitar o tom demasiado continental da rapariga, que e
uma palavra que já me esta a por com dores de cabeça até porque, no mundo, a única coisa que eu queria era escrever um poema sobre a rapariga do café. A solução, então, e mudar de café, e limitar-me a
escrever um poema sobre aquele café onde nenhuma rapariga se pode sentar a mesa porque só servem café ao balcão.
O texto traz em relevo as funções metalingüística e poética. Seu caráter metalingüístico justifica-se pela
rapariga: s,f„ fem. de rapaz:: mulher nova' moca; menina;
(Brasil), meretriz.
Escrevo um poema sobre a rapariga que esta sentada no café. em frente da chavena de café, enquanto alisa os cabelos com a mão. Mas não posso escrever este poema sobre essa rapariga porque, no Brasil, a palavra rapariga não quer dizer o que ela diz em Portugal. Então, terei de escrever a mulher nova do café, a jovem do café, a menina do café, para que a reputação da pobre rapariga que alisa os cabelos com a mão, num café de Lisboa, não fique estragada para sempre quando este poema atravessar o atlântico para desembarcar no rio de janeiro. E isto tudo sem pensar em áfrica, porque ai la terei de escrever sobre a moca do café, pare evitar o tom demasiado continental da rapariga, que e uma palavra que já me esta a por com dores de cabeça até porque, no mundo, a única coisa que eu queria era escrever um poema sobre a rapariga do café. A solução, então, e mudar de café, e limitar-me a escrever um poema sobre aquele café onde nenhuma rapariga se pode sentar a mesa porque só servem café ao balcão.
O texto traz em relevo as funções metalingüística e poética. Seu caráter metalingüístico justifica-se pela
Escrevo um poema sobre a rapariga que esta sentada no café. em frente da chavena de café, enquanto alisa os cabelos com a mão. Mas não posso escrever este poema sobre essa rapariga porque, no Brasil, a palavra rapariga não quer dizer o que ela diz em Portugal. Então, terei de escrever a mulher nova do café, a jovem do café, a menina do café, para que a reputação da pobre rapariga que alisa os cabelos com a mão, num café de Lisboa, não fique estragada para sempre quando este poema atravessar o atlântico para desembarcar no rio de janeiro. E isto tudo sem pensar em áfrica, porque ai la terei de escrever sobre a moca do café, pare evitar o tom demasiado continental da rapariga, que e uma palavra que já me esta a por com dores de cabeça até porque, no mundo, a única coisa que eu queria era escrever um poema sobre a rapariga do café. A solução, então, e mudar de café, e limitar-me a escrever um poema sobre aquele café onde nenhuma rapariga se pode sentar a mesa porque só servem café ao balcão.
O texto traz em relevo as funções metalingüística e poética. Seu caráter metalingüístico justifica-se pela
A
discussão da dificuldade de se fazer arte inovadora no mundo contemporâneo
B
defesa do movimento artistico da pós-modernidade, típico do século XX.
C
abordagem de temas do cotidiano, em que a arte se volta para assuntos rotineiros.
D
tematização do fazer artístico, pela discussão do ato de construção da própria obra.
E
valorização do efeito do estranhamento causado no publico, o que faz a obra ser reconhecida.
Gabarito comentado
Arenildo SantosProf. de Português