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Foram encontradas 45 questões
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UNIFESP 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia o poema de Ricardo Reis, heterônimo de Fernando Pessoa.


Coroai-me de rosas,

Coroai-me em verdade

De rosas –

Rosas que se apagam

Em fronte a apagar-se

Tão cedo!

Coroai-me de rosas

E de folhas breves.

E basta.

(As múltiplas faces de Fernando Pessoa, 1995.)


O tema tratado no poema é a

A
necessidade de se buscar a verdadeira razão para uma vida plena.
B
fugacidade do tempo, remetendo à ideia de brevidade da vida.
C
busca pela simplicidade da vida, representada pela natureza.
D
brevidade com que o verdadeiro amor perpassa a vida das pessoas.
E
rapidez com que as relações verdadeiras começam e terminam.
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UNIFESP 2014 - Português - Problemas da língua culta, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal

Assinale a alternativa cujo enunciado atende à norma- -padrão da língua portuguesa.

Leia o texto para responder a questão.


A palavra falada é um fenômeno natural; a palavra escrita é um fenômeno cultural. O homem natural pode viver perfeitamente sem ler nem escrever. Não o pode o homem a que chamamos civilizado: por isso, como disse, a palavra escrita é um fenômeno cultural, não da natureza mas da civilização, da qual a cultura é a essência e o esteio.

Pertencendo, pois, a mundos (mentais) essencialmente diferentes, os dois tipos de palavra obedecem forçosamente a leis ou regras essencialmente diferentes. A palavra falada é um caso, por assim dizer, democrático. Ao falar, temos que obedecer à lei do maior número, sob pena de ou não sermos compreendidos ou sermos inutilmente ridículos. Se a maioria pronuncia mal uma palavra, temos que a pronunciar mal. Se a maioria usa de uma construção gramatical errada, da mesma construção teremos que usar. Se a maioria caiu em usar estrangeirismos ou outras irregularidades verbais, assim temos que fazer. Os termos ou expressões que na linguagem escrita são justos, e até obrigatórios, tornam-se em estupidez e pedantaria, se deles fazemos uso no trato verbal. Tornam- -se até em má-criação, pois o preceito fundamental da civilidade é que nos conformemos o mais possível com as maneiras, os hábitos, e a educação da pessoa com quem falamos, ainda que nisso faltemos às boas maneiras ou à etiqueta, que são a cultura exterior.

(Fernando Pessoa. A língua portuguesa, 1999. Adaptado.)

A
Durante a leitura do livro, surgiram várias dúvidas. O enredo e a temática abordada, que causou muita polêmica, mostraram a atualidade da obra. Vislumbraram-se vieses interessantes na construção das personagens.
B
Durante a leitura do livro, ficou várias dúvidas. O enredo e a temática abordados, que causou muita polêmica, mostrou a atualidade da obra. Vislumbrou-se vieses interessantes na construção das personagens
C
Durante a leitura do livro, houve várias dúvidas. O enredo e a temática abordada, que causou muita polêmica, mostraram a atualidade da obra. Vislumbrou-se vieses interessantes na construção das personagens.
D
Durante a leitura do livro, ficaram várias dúvidas. O enredo e a temática abordados, que causou muita polêmica, mostraram a atualidade da obra. Vislumbrou-se vieses interessantes na construção das personagens.
E
Durante a leitura do livro, houveram várias dúvidas. O enredo e a temática abordada, que causou muita polêmica, mostrou a atualidade da obra. Vislumbraram-se vieses interessantes na construção das personagens.
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UNIFESP 2014 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

De acordo com o autor, “ao falar, temos que obedecer à lei do maior número”. Atendendo a esse princípio, para o português oral contemporâneo, está adequado o enunciado:

Leia o texto para responder a questão.


A palavra falada é um fenômeno natural; a palavra escrita é um fenômeno cultural. O homem natural pode viver perfeitamente sem ler nem escrever. Não o pode o homem a que chamamos civilizado: por isso, como disse, a palavra escrita é um fenômeno cultural, não da natureza mas da civilização, da qual a cultura é a essência e o esteio.

Pertencendo, pois, a mundos (mentais) essencialmente diferentes, os dois tipos de palavra obedecem forçosamente a leis ou regras essencialmente diferentes. A palavra falada é um caso, por assim dizer, democrático. Ao falar, temos que obedecer à lei do maior número, sob pena de ou não sermos compreendidos ou sermos inutilmente ridículos. Se a maioria pronuncia mal uma palavra, temos que a pronunciar mal. Se a maioria usa de uma construção gramatical errada, da mesma construção teremos que usar. Se a maioria caiu em usar estrangeirismos ou outras irregularidades verbais, assim temos que fazer. Os termos ou expressões que na linguagem escrita são justos, e até obrigatórios, tornam-se em estupidez e pedantaria, se deles fazemos uso no trato verbal. Tornam- -se até em má-criação, pois o preceito fundamental da civilidade é que nos conformemos o mais possível com as maneiras, os hábitos, e a educação da pessoa com quem falamos, ainda que nisso faltemos às boas maneiras ou à etiqueta, que são a cultura exterior.

(Fernando Pessoa. A língua portuguesa, 1999. Adaptado.)

A
Olvidei-me de trazer seu livro. Assistia a um filme deveras interessante. Você não se sente chateado por isso, não é mesmo?
B
Caso assistisse a um filme e esquecesse teu livro... Sentir-te-ias magoado com esse meu comportamento?
C
Cara, @#$&*...! Demorô!!! O fdm nem tchum... E pá...  E o livro... Nem...  Que m***a!!!
D
Me esqueci de trazer seu livro, porque fiquei assistindo um filme. Cê não tá chateado por causa disso, né?
E
Nóis ia lê o livro na aula, mais fiquei veno TV, sistino um firme e isquici dele. Ocê tá chateado cumigu não né?
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UNIFESP 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em sua argumentação, o autor estabelece que

Leia o texto para responder a questão.


A palavra falada é um fenômeno natural; a palavra escrita é um fenômeno cultural. O homem natural pode viver perfeitamente sem ler nem escrever. Não o pode o homem a que chamamos civilizado: por isso, como disse, a palavra escrita é um fenômeno cultural, não da natureza mas da civilização, da qual a cultura é a essência e o esteio.

Pertencendo, pois, a mundos (mentais) essencialmente diferentes, os dois tipos de palavra obedecem forçosamente a leis ou regras essencialmente diferentes. A palavra falada é um caso, por assim dizer, democrático. Ao falar, temos que obedecer à lei do maior número, sob pena de ou não sermos compreendidos ou sermos inutilmente ridículos. Se a maioria pronuncia mal uma palavra, temos que a pronunciar mal. Se a maioria usa de uma construção gramatical errada, da mesma construção teremos que usar. Se a maioria caiu em usar estrangeirismos ou outras irregularidades verbais, assim temos que fazer. Os termos ou expressões que na linguagem escrita são justos, e até obrigatórios, tornam-se em estupidez e pedantaria, se deles fazemos uso no trato verbal. Tornam- -se até em má-criação, pois o preceito fundamental da civilidade é que nos conformemos o mais possível com as maneiras, os hábitos, e a educação da pessoa com quem falamos, ainda que nisso faltemos às boas maneiras ou à etiqueta, que são a cultura exterior.

(Fernando Pessoa. A língua portuguesa, 1999. Adaptado.)

A
a palavra escrita se espelha na palavra falada. Dessa forma, a boa comunicação implica reconhecer que fala e escrita são de mesma natureza.
B
as diferenças entre fala e escrita são muitas. Dessa forma, a boa comunicação está relacionada ao valor cultural da linguagem.
C
o fenômeno cultural está contido no natural. Dessa forma, a boa comunicação diz respeito ao uso que cada pessoa faz, de acordo com as necessidades cotidianas.
D
os fenômenos naturais precedem os culturais. Dessa forma, a boa comunicação depende de ajustar aqueles às especificidades destes.
E
fala e escrita são domínios distintos. Dessa forma, a boa comunicação implica conhecer e empregar os recursos específicos de cada um deles.
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UNIFESP 2014 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística

(Folha de S.Paulo, 30.09.2014. Adaptado.)

Considerando-se a situação de comunicação entre Garfield e seu dono, a frase, em linguagem coloquial, que preenche o balão do último quadrinho é:

A
Tenho de saboreá-lo bem?
B
Devo saborear a ele muito bem?
C
Convém que eu o saboreie bem?
D
Saboreá-lo-ei muito bem?
E
Eu tenho de saborear bem ele?