Questõesde UNESP 2018
A vigilância alienada é praticada pelas companhias
de tecnologias dos Estados Unidos (Microsoft, Google,
Facebook, Amazon, Apple, entre outras), sem que a maioria de seus usuários saiba ou tenha conhecimento. Para
essas companhias, o fato de o usuário ou cliente assinar
o termo de aceitação de uso de um software tem sido
considerado suficiente, como permissão consentida, para
que essas companhias possam utilizar informações sem
autorização explícita ou formal.
(Hindenburgo Pires. “Indústrias globais de vigilância em massa”.
In: Floriano J. G. Oliveira et al. (orgs.).
Geografia urbana, 2014. Adaptado.)
As informações geradas pelos consumidores, quando espacializadas, permitem estabelecer padrões que interessam, particularmente, às grandes empresas. A “vigilância
alienada” abordada pelo excerto, bem como o emprego do
geomarketing, contribui para
In: Floriano J. G. Oliveira et al. (orgs.).
Geografia urbana, 2014. Adaptado.)
– Então, todos os alemães dessa época são culpados? – Esta pergunta surgiu depois da guerra e permanece
até hoje. Nenhum povo é coletivamente culpado. Os alemães
contrários ao nazismo foram perseguidos, presos em campos de concentração, forçados ao exílio. A Alemanha estava,
como muitos outros países da Europa, impregnada de antissemitismo, ainda que os antissemitas ativos, assassinos,
fossem apenas uma minoria. Estima-se hoje que cerca de
100000 alemães participaram de forma ativa do genocídio.
Mas o que dizer dos outros, os que viram seus vizinhos judeus serem presos ou os que os levaram para os trens de
deportação?
(Annette Wieviorka. Auschwitz explicado à minha filha, 2000. Adaptado.)
Ao tratar da atitude dos alemães frente à perseguição nazista
aos judeus, o texto defende a ideia de que
A construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu durante os anos
1970 e 1980
Os gráficos indicam a expansão das redes de transporte ferroviário e rodoviário no Brasil (em km) em função do tempo
(ano).
As informações dos dois gráficos estão traduzidas na tabela:
Leia o poema “Pobre alimária”, de Oswald de Andrade, publicado originalmente em 1925.
O cavalo e a carroça
Estavam atravancados no trilho
E como o motorneiro se impacientasse
Porque levava os advogados para os escritórios
Desatravancaram o veículo
E o animal disparou
Mas o lesto carroceiro
Trepou na boleia
E castigou o fugitivo atrelado
Com um grandioso chicote
(Pau-Brasil, 1990.)
Considerando o momento de sua produção, o poema
Estavam atravancados no trilho
E como o motorneiro se impacientasse
Porque levava os advogados para os escritórios
Desatravancaram o veículo
E o animal disparou
Mas o lesto carroceiro
Trepou na boleia
E castigou o fugitivo atrelado
Com um grandioso chicote
Um homem transporta o fio metálico, outro endireita-o,
um terceiro corta-o, um quarto aguça a extremidade, um
quinto prepara a extremidade superior para receber a cabeça; para fazer a cabeça são precisas duas ou três operações
distintas; colocá-la constitui também uma tarefa específica,
branquear o alfinete, outra; colocar os alfinetes sobre o papel da embalagem é também uma tarefa independente. [...]
Tive ocasião de ver uma pequena fábrica deste tipo, em que
só estavam empregados dez homens, e onde alguns deles,
consequentemente, realizavam duas ou três operações diferentes. Mas, apesar de serem muito pobres, e possuindo
apenas a maquinaria estritamente necessária, [...] conseguiam produzir mais de quarenta e oito mil alfinetes por dia.
Se dividirmos esse trabalho pelo número de trabalhadores,
poderemos considerar que cada um deles produz quatro mil
e oitocentos alfinetes por dia; mas se trabalhassem separadamente uns dos outros, e sem terem sido educados para
este ramo particular de produção, não conseguiriam produzir
vinte alfinetes, nem talvez mesmo um único alfinete por dia.
(Adam Smith. Investigação sobre a natureza
e as causas da riqueza das nações, 1984.)
O texto, originalmente publicado em 1776, demonstra
Um homem transporta o fio metálico, outro endireita-o, um terceiro corta-o, um quarto aguça a extremidade, um quinto prepara a extremidade superior para receber a cabeça; para fazer a cabeça são precisas duas ou três operações distintas; colocá-la constitui também uma tarefa específica, branquear o alfinete, outra; colocar os alfinetes sobre o papel da embalagem é também uma tarefa independente. [...] Tive ocasião de ver uma pequena fábrica deste tipo, em que só estavam empregados dez homens, e onde alguns deles, consequentemente, realizavam duas ou três operações diferentes. Mas, apesar de serem muito pobres, e possuindo apenas a maquinaria estritamente necessária, [...] conseguiam produzir mais de quarenta e oito mil alfinetes por dia. Se dividirmos esse trabalho pelo número de trabalhadores, poderemos considerar que cada um deles produz quatro mil e oitocentos alfinetes por dia; mas se trabalhassem separadamente uns dos outros, e sem terem sido educados para este ramo particular de produção, não conseguiriam produzir vinte alfinetes, nem talvez mesmo um único alfinete por dia.
(Adam Smith. Investigação sobre a natureza
e as causas da riqueza das nações, 1984.)
O texto, originalmente publicado em 1776, demonstra
É particularmente no Oeste da província de São Paulo –
o Oeste de 1840, não o de 1940 – que os cafezais adquirem
seu caráter próprio, emancipando-se das formas de exploração agrária estereotipadas desde os tempos coloniais no modelo clássico da lavoura canavieira e do “engenho” de açúcar.
A silhueta antiga do senhor de engenho perde aqui alguns
dos seus traços característicos, desprendendo-se mais da
terra e da tradição – da rotina rural. A terra de lavoura deixa
então de ser o seu pequeno mundo para se tornar unicamente seu meio de vida, sua fonte de renda […].
(Sérgio Buarque de Holanda. Raízes do Brasil, 1987.)
O “caráter próprio” das fazendas de café do Oeste paulista de
1840 pode ser explicado, em parte, pelo
O mapa representa a divisão da África no final do século XIX.
Essa divisão
O mapa representa a divisão da África no final do século XIX.
Essa divisão
O dia em que o capitão-mor Pedro Álvares Cabral levantou a cruz [...] era a 3 de maio, quando se celebra a invenção
da Santa Cruz em que Cristo Nosso Redentor morreu por
nós, e por esta causa pôs nome à terra que se encontrava
descoberta de Santa Cruz e por este nome foi conhecida muitos anos. Porém, como o demônio com o sinal da cruz perdeu
todo o domínio que tinha sobre os homens, receando perder
também o muito que tinha em os desta terra, trabalhou que
se esquecesse o primeiro nome e lhe ficasse o de Brasil, por
causa de um pau assim chamado de cor abrasada e vermelha com que tingem panos [...].
(Frei Vicente do Salvador, 1627. Apud Laura de Mello e Souza.
O Diabo e a Terra de Santa Cruz, 1986. Adaptado.)
O texto revela que
O Diabo e a Terra de Santa Cruz, 1986. Adaptado.)
– São uma formosura os governantes que tu modelaste,
como se fosses um estatuário, ó Sócrates! [...]
– Ora pois! Concordais que não são inteiramente utopias o que estivemos a dizer sobre a cidade e a constituição;
que, embora difíceis, eram de algum modo possíveis, mas
não de outra maneira que não seja a que dissemos, quando
os governantes, um ou vários, forem filósofos verdadeiros,
que desprezem as honrarias atuais, por as considerarem impróprias de um homem livre e destituídas de valor, mas, por
outro lado, que atribuem a máxima importância à retidão e
às honrarias que dela derivam, e consideram o mais alto e
o mais necessário dos bens a justiça, à qual servirão e farão
prosperar, organizando assim a sua cidade?
(Platão. A República, 1987.)
O texto, concluído na primeira metade do século IV a.C.,
caracteriza
– São uma formosura os governantes que tu modelaste, como se fosses um estatuário, ó Sócrates! [...]
– Ora pois! Concordais que não são inteiramente utopias o que estivemos a dizer sobre a cidade e a constituição; que, embora difíceis, eram de algum modo possíveis, mas não de outra maneira que não seja a que dissemos, quando os governantes, um ou vários, forem filósofos verdadeiros, que desprezem as honrarias atuais, por as considerarem impróprias de um homem livre e destituídas de valor, mas, por outro lado, que atribuem a máxima importância à retidão e às honrarias que dela derivam, e consideram o mais alto e o mais necessário dos bens a justiça, à qual servirão e farão prosperar, organizando assim a sua cidade?
(Platão. A República, 1987.)
O texto, concluído na primeira metade do século IV a.C.,
caracteriza
Por muitíssimo tempo escreveu-se a história sem se
preocupar com as mulheres. No século XII assim como hoje,
masculino e feminino não andam um sem o outro. As damas
de Guînes e as damas de Ardres tiveram todas por marido
um ás da guerra, senhor de uma fortaleza que seu mais
remoto ancestral havia edificado.
(Georges Duby. Damas do século XII:
a lembrança das ancestrais, 1997. Adaptado.)
O texto trata de relações desenvolvidas num meio social específico, durante a Idade Média ocidental. Nele,
a lembrança das ancestrais, 1997. Adaptado.)
Outra prática comum aos povos mesoamericanos foi a
construção de cidades. [...] As cidades mesoamericanas também serviam para dar identidade grupal aos seus habitantes,
ou seja, as pessoas se reconheciam como pertencentes a tal
cidade e não como “indígena”, termo que começou a ser utilizado pelos espanhóis para referir-se aos milhares de grupos
que se [...] autodenominavam mexicas, cholutecas, tlaxcaltecas, dependendo da cidade que habitavam.
(Eduardo Natalino dos Santos.
Cidades pré-hispânicas do México e da América Central, 2004.)
As cidades existentes na América Central e no México no
período pré-colombiano
Cidades pré-hispânicas do México e da América Central, 2004.)
De acordo com o segundo parágrafo,
Leia o texto para responder às questões
Prescriptions for fighting epidemics
Epidemics have plagued humanity since the dawn of
settled life. Yet, success in conquering them remains patchy.
Experts predict that a global one that could kill more than 300
million people would come round in the next 20 to 40 years.
What pathogen would cause it is anybody’s guess. Chances
are that it will be a virus that lurks in birds or mammals, or
one that that has not yet hatched. The scariest are both highly
lethal and spread easily among humans. Thankfully, bugs that
excel at the first tend to be weak at the other. But mutations
– ordinary business for germs – can change that in a blink.
Moreover, when humans get too close to beasts, either
wild or packed in farms, an animal disease can become a
human one.
A front-runner for global pandemics is the seasonal
influenza virus, which mutates so much that a vaccine must
be custom-made every year. The Spanish flu pandemic of
1918, which killed 50 million to 100 million people, was a
potent version of the “swine flu” that emerged in 2009. The
H5N1 “avian flu” strain, deadly in 60% of cases, came about
in the 1990s when a virus that sickened birds made the jump
to a human. Ebola, HIV and Zika took a similar route.
(www.economist.com, 08.02.2018. Adaptado.)
No trecho do primeiro parágrafo “Yet, success in conquering
them remains patchy”, o termo sublinhado equivale, em português, a
Leia o texto para responder às questões
Prescriptions for fighting epidemics
Epidemics have plagued humanity since the dawn of
settled life. Yet, success in conquering them remains patchy.
Experts predict that a global one that could kill more than 300
million people would come round in the next 20 to 40 years.
What pathogen would cause it is anybody’s guess. Chances
are that it will be a virus that lurks in birds or mammals, or
one that that has not yet hatched. The scariest are both highly
lethal and spread easily among humans. Thankfully, bugs that
excel at the first tend to be weak at the other. But mutations
– ordinary business for germs – can change that in a blink.
Moreover, when humans get too close to beasts, either
wild or packed in farms, an animal disease can become a
human one.
A front-runner for global pandemics is the seasonal
influenza virus, which mutates so much that a vaccine must
be custom-made every year. The Spanish flu pandemic of
1918, which killed 50 million to 100 million people, was a
potent version of the “swine flu” that emerged in 2009. The
H5N1 “avian flu” strain, deadly in 60% of cases, came about
in the 1990s when a virus that sickened birds made the jump
to a human. Ebola, HIV and Zika took a similar route.
(www.economist.com, 08.02.2018. Adaptado.)
No trecho do primeiro parágrafo “can change that in a blink”,
a expressão sublinhada tem sentido de
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Prescriptions for fighting epidemics
Epidemics have plagued humanity since the dawn of
settled life. Yet, success in conquering them remains patchy.
Experts predict that a global one that could kill more than 300
million people would come round in the next 20 to 40 years.
What pathogen would cause it is anybody’s guess. Chances
are that it will be a virus that lurks in birds or mammals, or
one that that has not yet hatched. The scariest are both highly
lethal and spread easily among humans. Thankfully, bugs that
excel at the first tend to be weak at the other. But mutations
– ordinary business for germs – can change that in a blink.
Moreover, when humans get too close to beasts, either
wild or packed in farms, an animal disease can become a
human one.
A front-runner for global pandemics is the seasonal
influenza virus, which mutates so much that a vaccine must
be custom-made every year. The Spanish flu pandemic of
1918, which killed 50 million to 100 million people, was a
potent version of the “swine flu” that emerged in 2009. The
H5N1 “avian flu” strain, deadly in 60% of cases, came about
in the 1990s when a virus that sickened birds made the jump
to a human. Ebola, HIV and Zika took a similar route.
(www.economist.com, 08.02.2018. Adaptado.)
No trecho do primeiro parágrafo “Moreover, when humans get
too close to beasts”, o termo sublinhado indica
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Prescriptions for fighting epidemics
Epidemics have plagued humanity since the dawn of
settled life. Yet, success in conquering them remains patchy.
Experts predict that a global one that could kill more than 300
million people would come round in the next 20 to 40 years.
What pathogen would cause it is anybody’s guess. Chances
are that it will be a virus that lurks in birds or mammals, or
one that that has not yet hatched. The scariest are both highly
lethal and spread easily among humans. Thankfully, bugs that
excel at the first tend to be weak at the other. But mutations
– ordinary business for germs – can change that in a blink.
Moreover, when humans get too close to beasts, either
wild or packed in farms, an animal disease can become a
human one.
A front-runner for global pandemics is the seasonal
influenza virus, which mutates so much that a vaccine must
be custom-made every year. The Spanish flu pandemic of
1918, which killed 50 million to 100 million people, was a
potent version of the “swine flu” that emerged in 2009. The
H5N1 “avian flu” strain, deadly in 60% of cases, came about
in the 1990s when a virus that sickened birds made the jump
to a human. Ebola, HIV and Zika took a similar route.
(www.economist.com, 08.02.2018. Adaptado.)
The Atlantic Slave Trade, 1731-1775
Based on the information presented by the map, one can say
that, from 1731 to 1775,
De acordo com o primeiro parágrafo,
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Epidemics have plagued humanity since the dawn of
settled life. Yet, success in conquering them remains patchy.
Experts predict that a global one that could kill more than 300
million people would come round in the next 20 to 40 years.
What pathogen would cause it is anybody’s guess. Chances
are that it will be a virus that lurks in birds or mammals, or
one that that has not yet hatched. The scariest are both highly
lethal and spread easily among humans. Thankfully, bugs that
excel at the first tend to be weak at the other. But mutations
– ordinary business for germs – can change that in a blink.
Moreover, when humans get too close to beasts, either
wild or packed in farms, an animal disease can become a
human one.
A front-runner for global pandemics is the seasonal
influenza virus, which mutates so much that a vaccine must
be custom-made every year. The Spanish flu pandemic of
1918, which killed 50 million to 100 million people, was a
potent version of the “swine flu” that emerged in 2009. The
H5N1 “avian flu” strain, deadly in 60% of cases, came about
in the 1990s when a virus that sickened birds made the jump
to a human. Ebola, HIV and Zika took a similar route.
(www.economist.com, 08.02.2018. Adaptado.)
No trecho do primeiro parágrafo “or one that that has not yet
hatched”, o termo sublinhado refere-se a
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Epidemics have plagued humanity since the dawn of
settled life. Yet, success in conquering them remains patchy.
Experts predict that a global one that could kill more than 300
million people would come round in the next 20 to 40 years.
What pathogen would cause it is anybody’s guess. Chances
are that it will be a virus that lurks in birds or mammals, or
one that that has not yet hatched. The scariest are both highly
lethal and spread easily among humans. Thankfully, bugs that
excel at the first tend to be weak at the other. But mutations
– ordinary business for germs – can change that in a blink.
Moreover, when humans get too close to beasts, either
wild or packed in farms, an animal disease can become a
human one.
A front-runner for global pandemics is the seasonal
influenza virus, which mutates so much that a vaccine must
be custom-made every year. The Spanish flu pandemic of
1918, which killed 50 million to 100 million people, was a
potent version of the “swine flu” that emerged in 2009. The
H5N1 “avian flu” strain, deadly in 60% of cases, came about
in the 1990s when a virus that sickened birds made the jump
to a human. Ebola, HIV and Zika took a similar route.
(www.economist.com, 08.02.2018. Adaptado.)