Questõesde UNEB 2018
Fill in the parentheses with T (True) or F (False).
About the research mentioned in the text, it’s correct to say:
( ) Fitness trackers have shown to be ineffective in weight loss
plans.
( ) A wearable fitness tracker can help people keep weight
off after it’s gone.
( ) All the participants were asked to join some kind of activity
likely to help in weight loss.
( ) The people using wearables managed to lose weight faster
and more substantially than the others.
The correct sequence, from top to bottom, is
Fill in the parentheses with T (True) or F (False).
About the research mentioned in the text, it’s correct to say:
( ) Fitness trackers have shown to be ineffective in weight loss plans.
( ) A wearable fitness tracker can help people keep weight off after it’s gone.
( ) All the participants were asked to join some kind of activity likely to help in weight loss.
( ) The people using wearables managed to lose weight faster and more substantially than the others.
The correct sequence, from top to bottom, is
In the sentence “it does mean that…” (l. 8), the verb form “does”
has been used
Keving Hall says that when a person loses a lot of weight,
NAIDOO, Kovin, Disponível em: . Acesso
em: 15 nov. 2018.
Fill in the parentheses with T (True) or F (False).
According to this quote by Professor Kovin Naidoo, it’s correct to say:
( ) Eye disability plays a minor role on an individual’s poverty status.
( ) Poor vision puts students at a disadvantage in the classroom.
( ) Poor eye health can lead to or worsen poverty.
( ) Vision impairment and poverty are linked to each other.
The correct sequence, from top to bottom, is
NAIDOO, Kovin, Disponível em:
“Tudo aquilo que foi meu lastro, terra onde tinha fincado
os pés, tudo se transformou num jogo fácil de adivinhas. O
que era milagrosa descida dos santos reduziu-se a um estado
de transe que qualquer calouro da Faculdade analisa e expõe.
Para mim, professor, só existe a matéria. Nem por isso deixo
de ir ao terreiro e de exercer as funções de meu posto de
Ojuobá, cumprir meu compromisso. Não me limito como o
senhor que tem medo do que os outros possam pensar, tem
medo de diminuir o tamanho de seu materialismo.
— Sou coerente, você não é!, explodiu Fraga Neto, Se
não acredita mais, não acha desonesto praticar uma farsa,
como se acreditasse?
— Não. Primeiro, como já lhe disse, gosto de dançar e
de cantar, gosto de festa, antes de tudo de festa de
candomblé. Ademais, há o seguinte: estamos numa luta, cruel
e dura. Veja com que violência querem destruir tudo que nós,
negros e mulatos, possuímos, nossos bens, nossa fisionomia.
Ainda há pouco tempo, com o delegado Pedrito, ir a
candomblé era um perigo, o cidadão arriscava a liberdade e
até a vida (…) O senhor pensa que, seu eu fosse discutir
com o delegado Pedrito, como estou discutindo com o senhor,
teria obtido algum resultado? Se eu houvesse proclamado meu materialismo, largo de mão o candomblé, dito que tudo aquilo não passava de um brinquedo de criança, resultado do medo
primitivo, da ignorância e da miséria, a quem eu ajudaria? Eu ajudaria, professor, ao delegado Pedrito e sua malta de facínoras,
ajudaria a acabar com uma festa do povo. Prefiro continuar a ir ao candomblé, ademais gosto de ir, adoro puxar cantiga e dançar
em frente aos atabaques.
— Assim, mestre Pedro, você não ajuda a modificar a sociedade, não transforma o mundo.
— Será que não? Eu penso que os orixás são um bem do povo. A luta da capoeira, o samba-de-roda, os afoxés, os
atabaques, os berimbaus são bens do povo. Todas essas coisas e muitas outras que o senhor, com seu pensamento estreito,
quer acabar, professor, igualzinho ao delegado Pedrito, me desculpe lhe dizer. Meu materialismo não me limita…”
AMADO, Jorge. Tenda dos Milagres. Disponível em: < https://armonte.wordpress.com/2012/11/20/jorge-amado-em-estado-de-graca-tendados-milagres/> . Acesso em: 13 nov. 2018.
O trecho destacado expõe uma oposição de ideias entre suas personagens.
A alternativa que melhor explica esse conflito é
“Foi assim que o temporal, o vento uivando, as águas
encrespadas, os alcançou em viagem. (...) Ninguém sabe
como Quincas se pôs de pé, encostado à vela menor. (...)
Mulheres e homens se seguravam às cordas, agarravam às
bordas do saveiro... e a figura de Quincas, de pé, cercado
pela tempestade, impassível e majestoso, o velho marinheiro.
(...) Foi quando cinco raios sucederam-se no céu, a trovoada
reboou num barulho de fim de mundo, uma onda sem
tamanho levantou o saveiro. (...) ...à luz dos raios, viram
Quincas atirar-se e ouviram sua frase derradeira.” (p.101-
102)
AMADO, Jorge. A morte e a morte de Quincas Berro d’Água. Rio
de Janeiro: Record, 42 ed., 1980.
A Morte e a Morte de Quincas Berro d’Água, de Jorge Amado,
enquadra-se num estilo bastante desenvolvido na América
Latina chamado Realismo Mágico.
O trecho destacado ilustra bem esse estilo porque apresenta
Texto 1
Lutou contra a existência num humilde barracão
Joana de tal, por causa de um tal joão.
Depois de medicada, retirou-se pro seu lar
Aí a notícia carece de exatidão.
O lar não existe,
Ninguém volta ao que acabou.
Joana é mais uma mulata triste que errou,
Errou na dose, errou no amor,
Joana errou de João.
Ninguém notou,
Ninguém morou
Na dor que era o seu mal,
A dor da gente não sai no jornal.
HOLANDA. Chico Buarque de. Notícia de Jornal. Disponível em:<https://www.vagalume.com.br/chico-buarque/noticia-dejornal.html>. Acesso em: 14 nov. 2018.
Texto 2
“Sabe que Odilon – e se não mudou inteiramente –
examinar-lhe-á o rosto com atenção a observar
todos os detalhes.”
“Depois, o prédio magro de três andares na ruazinha
de ladeira, no Rio Vermelho, onde permaneceria os
últimos quinze anos ao lado do mar e de Geraldo.”
FILHO, Adonias. O Largo Branco. Largo da Palma. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2005. p. 32-35.
O texto de Chico Buarque, Notícia de Jornal, mantém uma
relação de intertextualidade com o conto “O Largo de Branco”,
da obra de Adonias Filho, O Largo da Palma.
Baseando-se na narrativa do conto e na canção, é correto
afirmar:
Trecho 1
“Até hoje permanece certa confusão em torno da morte de
Quincas Berro d’Água. Dúvidas por explicar, detalhes
absurdos, contradições nos depoimentos das testemunhas,
lacunas diversas.” (p.15).
Trecho 2
“Quando finalmente, naquela manhã, um santeiro
estabelecido na ladeira do Taboão chegou aflito à pequena
porém bem arrumada casa da família Barreto e comunicou à
filha Vanda e ao genro Leonardo estar Quincas
definitivamente espichado, morto em sua pocilga miserável...”
(p. 21).
Trecho 3
“Quando já estavam fartos de tanto cantar, Curió perguntou:
- Não era hoje de noite a moqueca de Mestre Manuel?
- Hoje mesmo. Moqueca de Arraia – acentou Pé de Vento.
- Ninguém faz moqueca igual a Maria Clara – afirmou Cabo.
Quincas estalou a língua. Negro Pastinha riu:
-Tá doidinho pela moqueca.” (p. 91).
AMADO, Jorge. A morte e a morte de Quincas Berro d’Água. Rio
de Janeiro: Record, 42 ed., 1980.
Os trechos destacados permitem afirmar que a narrativa
utilizada pelo autor se dá
“Três pastos, uma casa, uma roça de mandioca, arado, carro
de bois, cavalo, gado e cachorro. Uma mulher, doze filhos. O
baque da cancela era um adeus a tudo isso. Já tinha sido
um homem, agora não era mais nada, não tinha mais nada.”
TORRES, Antônio. Essa Terra. Rio de Janeiro: Record, 2005, 20
ed. edição, p. 67.
Considerando-se a totalidade do romance e a temática do
trecho acima, é correto afirmar:
Considerando-se os recursos linguísticos na tessitura do
poema, é correto afirmar:
A intertextualidade dá-se, entre os excertos, a partir da
Excerto 1
Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai Carlos! Ser gauche na vida.
ANDRADE, Carlos Drummond de.Poema das Sete Faces.
Alguma Poesia. Rio de Janeiro. Ed. José Olímpio, 1983.
p.3-4).
Excerto 2
Quando eu nasci
um anjo louco muito louco
veio ler a minha mão
não era um anjo barroco
era um anjo muito louco, torto
com asas de avião.
Let’s play that Todo Dia É Dia D, CD Torquato Neto
Vários Artistas, Dubas Música, 2002.
Excerto 3
Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
PRADO, Adélia. Com licença poética. Poesia Reunida.
São Paulo: Siciliano, 1991.
Excerto 4
Quando nasci veio um anjo safado
O chato dum querubim
E decretou que eu tava predestinado
A ser errado assim
Já de saída a minha estrada entortou
Mas vou até o fim.
BUARQUE, Chico. Letra e Música. São Paulo: Companhia das
Letras, 1989.
Assim como Augusto dos Anjos em “Mágoas”, os excertos 1,
2, 3 e 4 constituem uma reflexão acerca do nascimento,
distintas entre si, pela época, pela visão de mundo e pelo
tratamento que cada um deles dá a esse tema, mantendo um
perceptível distanciamento.
Considerando-se esses excertos, é improcedente afirmar:
Considerando-se os recursos de estilo do poema “Mágoas” e
a escola literária em que o poeta está inserido, é procedente
o que se afirma em
Analisando-se o poema, em destaque, é correto afirmar:
A alternativa que está improcedente em relação à análise do
poema é
A construção de uma identidade nacional, segundo o texto, é
de responsabilidade, sobremaneira, de uma
TEXTO:
Importância de se preservar a identidade cultural do Brasil. Disponível
em: http://www.saaesp.org.br/arquivos/2117>. Acesso em: 14 nov. 2018.
“há que se destacar que não se podem esquecer os aspectos
particulares da cultura” (l. 6-8)
Em relação à passagem destacada do texto, é correto afirmar:
TEXTO:
Importância de se preservar a identidade cultural do Brasil. Disponível
em: http://www.saaesp.org.br/arquivos/2117>. Acesso em: 14 nov. 2018.
Segundo as ideias do texto, a questão da identidade nacional
brasileira é bastante discutida e de difícil consenso.
A alternativa que melhor justifica essa opinião é
TEXTO:
Importância de se preservar a identidade cultural do Brasil. Disponível
em: http://www.saaesp.org.br/arquivos/2117>. Acesso em: 14 nov. 2018.
Percebe-se, pela leitura do texto, que a difícil sedimentação de
uma cultura nacional está intrinsecamente vinculado à
TEXTO:
Importância de se preservar a identidade cultural do Brasil. Disponível
em: http://www.saaesp.org.br/arquivos/2117>. Acesso em: 14 nov. 2018.