Questõesde UNEB 2017

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cbe4d75d-b0
UNEB 2017 - Inglês

This text expresses a

SERIOUS injury could occur if the following safetyprecautions are not observed. Disponível em:<http://www.marpokinetics.com/pdf/vmx_manual.pdf>. Acesso em: 19 mar. 2017. Adaptado. 

A
threat.
B
warning.
C
stimulus.
D
challenge.
E
prohibition.
cbe12345-b0
UNEB 2017 - Português - Morfologia

Há palavras de classe idêntica em


I. calmo, triste, lábio (texto A).

II. paradas, frias, mortas (texto A).

III. retrato, pareço, pronta (texto B).

IV. horas, passagem, contorna (texto B).

V. rosto, olhos (texto A) e quadro, face (texto B).


A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a

Texto A

           Retrato

Eu não tinha este rosto de hoje,

assim calmo, assim triste, assim magro,

nem estes olhos tão vazios,

nem o lábio amargo.


Eu não tinha estas mãos sem força,

tão paradas, e frias e mortas;

eu não tinha este coração

que nem se mostra.


Eu não dei por esta mudança,

tão simples, tão certa, tão fácil:

— Em que espelho ficou perdida

a minha face?

MEIRELES, Cecília. Viagem. In: Obra poética. Rio de Janeiro: Editora José Aguilar, 1958. P. 10.


Texto B

      Retrato


de agora a mil horas

o meu retrato

ainda estará aqui


quem aparece

onde pareço?


pouso de passagem

na fotografia

atrás do quadro

que me contorna

desapareço


quem comparece

na própria face?

poso de novo

(me encontra pronta

cada hora que mil)

de agora a mil horas

quem perece

no meu retrato?

CUNHA, Helena Parente. Moderna poesia Bahiana. In: ____Além de estar: antologia poética. Rio de Janeiro: Imago Ed.; Salvador, BA: Fundação Cultural do Estado da Bahia, 2000. p. 45

A
I e III.
B
II e IV.
C
II e V.
D
I, IV e V
E
II, III e V.
cbdca3a5-b0
UNEB 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre os poemas, é correto afirmar:


I. Ao uso da primeira pessoa, no poema de Cecília Meireles corresponde um processo de impessoalização no texto de Helena Parente.

II. Transformações físicas e emocionais decorrentes da passagem do tempo estão no texto de Cecília Meireles; no texto de Helena Parente, inferem-se permanências fixadas em fotografia apesar das transformações.

III. Em ambos os textos, há projeções temporais que anunciam transformações situadas num futuro próximo.

IV. No texto de Cecília Meireles, a interrogação final se relaciona com o passado; no texto de Helena Parente, a interrogação final se projeta para o futuro.

V. Em ambos os textos, há referências a transformações ocorridas no passado que se refletem no presente.


A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a

Texto A

           Retrato

Eu não tinha este rosto de hoje,

assim calmo, assim triste, assim magro,

nem estes olhos tão vazios,

nem o lábio amargo.


Eu não tinha estas mãos sem força,

tão paradas, e frias e mortas;

eu não tinha este coração

que nem se mostra.


Eu não dei por esta mudança,

tão simples, tão certa, tão fácil:

— Em que espelho ficou perdida

a minha face?

MEIRELES, Cecília. Viagem. In: Obra poética. Rio de Janeiro: Editora José Aguilar, 1958. P. 10.


Texto B

      Retrato


de agora a mil horas

o meu retrato

ainda estará aqui


quem aparece

onde pareço?


pouso de passagem

na fotografia

atrás do quadro

que me contorna

desapareço


quem comparece

na própria face?

poso de novo

(me encontra pronta

cada hora que mil)

de agora a mil horas

quem perece

no meu retrato?

CUNHA, Helena Parente. Moderna poesia Bahiana. In: ____Além de estar: antologia poética. Rio de Janeiro: Imago Ed.; Salvador, BA: Fundação Cultural do Estado da Bahia, 2000. p. 45

A
I e III.
B
II e IV.
C
II e V.
D
I, IV e V.
E
II, III e V.
cbd33cba-b0
UNEB 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Marque com V ou com F, conforme sejam, respectivamente, verdadeiras ou falsas as afirmativas sobre o texto, sobre a obra de onde foi retirado, ou sobre seu autor.


( ) O lembrar-se ou não se lembrar dos fatos ocorridos é um atributo do Largo da Palma, que se humaniza, ultrapassando a condição de cenário para a de partícipe dos fatos nele ocorridos.

( ) Do mesmo modo que neste, nos demais contos da obra O Largo da Palma, os fatos são narrados em primeira pessoa por um narrador não identificado, e os personagens não têm nome.

( ) Diferentemente dos demais contos da obra O Largo da Palma, neste conto, intitulado “Um corpo sem nome”, a narrativa é feita em terceira pessoa por um narrador onisciente, que testemunha a morte de uma mulher.

( ) O autor se caracteriza pelo uso de uma linguagem precisa, econômica, objetiva, um estilo áspero e seco, apesar de permeado de imagens sugestivas.

( ) Após a morte da mulher, o narrador, com a ajuda da polícia, consegue descobrir sua identidade, reconhecendo-a como uma prostituta com a qual se relacionara na juventude.


A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a

ADONIAS FILHO. Um corpo sem nome. ____. O largo da Palma. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2014. p. 73 e p. 80. 

A
V V V V V
B
V F V F F
C
V F F V F
D
F V V V F
E
F V F V V
cbbc39ed-b0
UNEB 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

É possível estabelecer um diálogo entre o texto “A cidade invisível e a cidade dissimulada”, de Gey Espinheira, e o texto de Gregório de Matos (século XVII), considerando o seguinte trecho:

TEXTO:


Senhora Dona Bahia,   

   nobre e opulenta cidade,

 madrasta dos naturais,

       e dos estrangeiros madre:

5 dizei-me por vida vossa

     em que fundais o ditame

         de exaltar os que aqui vêm

              e abater os que aqui nascem?

MATOS, Gregório de. Descreve como os estrangeiros arruínam a Bahia. In: MENDES, Cleise Furtado. Senhora Dona Bahia. Salvador, EDUFBA, 1996. p. 88.

A
“Como cidade barroca, é preciso que todos os sentidos estejam atentos, aguçados e que, além deles, a imaginação permita brincar em seus jogos de luz e sombra.” (l. 3-6).
B
“Poderíamos levantar, como hipótese, que a baianidade, como estilo de vida, está muito longe de ser a imagem folclorizada de um povo lento, e até mesmo preguiçoso, sensual e devotado ao misticismo e à voluptuosidade.” (l. 22-26).
C
“É o cosmopolitismo, a capacidade de digerir o diferente e internalizá-lo como coisa sua, e de não poder ser definida como um tipo, como uma representação em um único ícone, que faz da cidade da Bahia essa singularidade.” (l. 26-30).
D
“São, em sua maioria, os mais pobres, os menos tocados pelos mecanismos institucionalizados de ascensão social.” (l. 36-38).
E
“São essas pessoas, muitas de fora, que dominam o comércio lúdico/artístico/artesanal. Os negros pardos e mulatos estão lá trabalhando para servir à indústria cultural, aos de fora, muitas vezes fantasiados de negros” (l. 68-72)
cbcfa973-b0
UNEB 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

São evidências do caráter fantástico das duas narrativas os trechos indicados em

AMADO, Jorge. Tenda dos Milagres. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 36, p. 39 e p. 42.


AMADO, Jorge. A morte e a morte de Quincas Berro Dágua. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 88, p. 89 e p. 90.

A
“Mestre Pedro Archanjo ia contente da vida, contente da morte: aquela viagem de defunto em carroça aberta, puxada por burro de guizos no pescoço” (Texto A, l. 8-10). “Quincas não respondia: aspirava o ar marítimo, uma de suas mãos tocava a água, abrindo um risco nas ondas.” (Texto B, l. 9-11).
B
“na frente do cortejo o guarda Everaldo trinando seu apito, atrás o soldado batendo continência, ah!” (Texto A, l. 12-13). “Foi assim que o temporal, o vento uivando, as águas encrespadas, os alcançou em viagem.” (Texto B, l. 12-13).
C
“A igreja toda azul, no meio da tarde, igreja dos escravos no largo onde se ergueram tronco e pelourinho.” (Texto A, l. 17-18). “As luzes da Bahia brilhavam na distância, um raio rasgou a escuridão. A chuva começou a cair.” (Texto B, l. 13-15).
D
“Tanto sangue correu sobre essas pedras, tanto gemido de dor subiu para esse céu, tanta súplica e tanta praga ressoaram nas paredes da igreja azul do Rosário dos pretos.” (Texto A, l. 20-23). “Foi quando cinco raios sucederam-se no céu, a trovoada reboou num barulho de fim de mundo, uma onda sem tamanho levantou o saveiro.” (Texto B, l. 17-19).
E
Lá dentro, Pedro Archanjo pronto para o enterro. Limpo e bem trajado, decente.” (Texto A, l. 24-25). “Gritos escaparam das mulheres e dos homens.” (Texto B, l. 19-20
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UNEB 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre a fala das mulheres, em cada um dos textos, é correto afirmar:


I. No texto A, diferentemente do texto B, a mulher expressa desespero e inconformidade com a morte do personagem.

II. No texto A, a fala da mulher faz referência à liderança religiosa do personagem, o que não ocorre no texto B.

III. Tanto no texto A como no texto B, as mulheres revelam, com a morte dos personagens principais, insegurança quanto ao futuro.

IV. No texto A, a mulher expressa seu vínculo amoroso com o personagem principal; já no texto B, o vínculo expresso é de natureza profissional.

V. Tanto no texto A como no texto B, as mulheres se revoltam contra as circunstâncias que causaram a morte dos personagens principais.


A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a

AMADO, Jorge. Tenda dos Milagres. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 36, p. 39 e p. 42.


AMADO, Jorge. A morte e a morte de Quincas Berro Dágua. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 88, p. 89 e p. 90.

A
I e III.
B
II e IV.
C
II e III.
D
I, II e V.
E
III, IV e V.
cbc63d7f-b0
UNEB 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Apesar de extraídos de obras diferentes os textos apresentados têm em comum

AMADO, Jorge. Tenda dos Milagres. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 36, p. 39 e p. 42.


AMADO, Jorge. A morte e a morte de Quincas Berro Dágua. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 88, p. 89 e p. 90.

A
o tempo de duração dos acontecimentos apresentados.
B
o meio de transporte que conduz ambos os personagens.
C
o período do dia em que as duas cenas se desenrolam: à tarde.
D
a circunstância em que se encontram os personagens principais.
E
as características do cenário em que os acontecimentos têm lugar.
cbc1b4ce-b0
UNEB 2017 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Interpretação de Textos, Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Análise sintática, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Sintaxe

A análise de fragmento retirado do texto de Gregório de Matos está correta em


I. Há um vocativo e um aposto nos versos: “Senhora Dona Bahia / nobre e opulenta cidade / madrasta dos naturais, / e dos estrangeiros madre” (v. 1-4).

II. No verso ”e dos estrangeiros madre” (v. 4), há uma inversão no sintagma nominal.

III. Em “dizei-me por vida vossa” (v. 5), verifica-se um tratamento em 2ª pessoa do singular.

IV. “vêm” (v. 7) é uma forma do verbo ver, na 3ª pessoa do plural.

V. O termo “ditame” (v. 6) significa comportamento diferenciado, consagrado pelo costume.


A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a

TEXTO:


Senhora Dona Bahia,   

   nobre e opulenta cidade,

 madrasta dos naturais,

       e dos estrangeiros madre:

5 dizei-me por vida vossa

     em que fundais o ditame

         de exaltar os que aqui vêm

              e abater os que aqui nascem?

MATOS, Gregório de. Descreve como os estrangeiros arruínam a Bahia. In: MENDES, Cleise Furtado. Senhora Dona Bahia. Salvador, EDUFBA, 1996. p. 88.

A
I e II.
B
II e III.
C
IV e V.
D
I, III e V.
E
II, IV e V.
cbb7ab33-b0
UNEB 2017 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Há uma afirmação correta sobre as expressões destacadas e seu uso no texto em


I. Na linha 3, o termo “plenitude” significa originalidade, como atributo da cidade.

II. “descarnados” (l. 16) refere-se às paredes das casas, destituídas de revestimento.

III. “único ícone” (l. 29) é uma referência à impossibilidade de a cidade ser representada por um único signo.

IV. “hegemônica” (l. 66) é uma qualidade atribuída à cultura, por seu poder de eliminar oposições entre manifestações culturais de épocas diferentes.

V. A expressão “aos de fora” (l. 71) constitui uma remissão aos colonizadores portugueses que se apropriaram das manifestações culturais autóctones.


A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a

ESPINHEIRA, Gey. A cidade invisível e a cidade dissimulada. In: LIMA, Paulo Costa (Org.) Quem faz Salvador? Salvador: UFBA, 2002. p. 24-34 (passim).

A
I e II.
B
II e III.
C
IV e V.
D
I, III e V
E
II, IV e V.
cba6e104-b0
UNEB 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O segundo e o terceiro parágrafo do texto, respectivamente, desfazem estereótipos comumente atribuídos a Salvador no que diz respeito

ESPINHEIRA, Gey. A cidade invisível e a cidade dissimulada. In: LIMA, Paulo Costa (Org.) Quem faz Salvador? Salvador: UFBA, 2002. p. 24-34 (passim).

A
a características de seu povo e a aspectos físicos ou topográficos da cidade.
B
à parte de expansão urbana mais recente e ao antigo Centro Histórico da cidade.
C
à sua diversidade cultural e ao modo hospitaleiro de receber os turistas visitantes.
D
à singularidade religiosa e à diversidade de situações socioeconômicas de seu povo.
E
à população negra e à população mestiça que formam a paisagem humana da cidade.
cbb412e7-b0
UNEB 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A análise dos fragmentos do texto está correta em


I. A ideia sugerida pela expressão “peça de época” (l. 65-66) vai ser retomada e reforçada mais adiante, com a referência a negros, pardos e mulatos trabalhando e “fantasiados de negros” (l. 71-72).

II. A referência a “quadro temático da Disneylândia” (l. 74) reforça a ideia de qualidade e representatividade das manifestações culturais apresentadas para consumo de turistas.

III. O uso da expressão “desbotando a paisagem humana” (l. 49-50) estabelece um contraste com o “colorido vivíssimo” (l. 50) das fachadas do casario restaurado no Pelourinho.

IV. Em “multiplicar os espaços internos de suas moradias” (l. 46), há uma referência à ocupação dos espaços de habitação do Pelourinho pela “burguesia colonial e remanescente” (l. 43-44).

V. A expressão “mas também” (l. 77) estabelece um contraste que destaca os aspectos atraentes e fascinantes que integram o imaginário sobre a cidade de Salvador.


A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a

ESPINHEIRA, Gey. A cidade invisível e a cidade dissimulada. In: LIMA, Paulo Costa (Org.) Quem faz Salvador? Salvador: UFBA, 2002. p. 24-34 (passim).

A
I e II.
B
II e IV.
C
IV e V.
D
I, III e V.
E
II, III e V.
cbaf569c-b0
UNEB 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

“A ilusão do Pelourinho negro/pardo/mulato chega mesmo a parecer verdadeira, tal é a vitalidade dos espetáculos e dos atores em cena para configurar, no cenário urbano colonial, a apresentação de uma peça de época.” (l. 62-66)


Marque com V ou com F, conforme sejam verdadeiras ou falsas as afirmativas que explicitam interpretações do trecho em destaque.

( ) A qualidade dos espetáculos e dos atores em cena, nas atividades culturais do Pelourinho, constrói a ilusão de empoderamento de negros, pardos e mulatos.

( ) O adjetivo “verdadeira” confirma e reforça o papel central e de destaque desempenhado por negros, pardos e mulatos no Pelourinho e na economia da cidade.

( ) Há uma falácia quanto ao domínio expressivo da população negra, parda ou mulata no cenário do Pelourinho, sugerida pela qualidade dos espetáculos apresentados.

( ) A dinâmica cultural apresentada no Pelourinho só se torna viável pela sua expressão num cenário urbano colonial preservado, onde se evidenciam marcas históricas verdadeiras.

( ) A expressão “peça de época” põe em destaque a simulação de que negros, pardos e mulatos têm domínio sobre as atividades culturais apresentadas no Pelourinho.


A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a

ESPINHEIRA, Gey. A cidade invisível e a cidade dissimulada. In: LIMA, Paulo Costa (Org.) Quem faz Salvador? Salvador: UFBA, 2002. p. 24-34 (passim).

A
F V F V V
B
V V F V F
C
V V V F F
D
V F V F V
E
F V V V F
cbab3f6e-b0
UNEB 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre aspectos da cidade destacados no texto, está correto o que se afirma em


I. A singularidade da Cidade da Bahia está vinculada a seu papel histórico, reconhecido como o de superar as mazelas e heranças do colonialismo e da escravidão.

II. O autor desfaz uma imagem folclorizada da cidade, bastante difundida, de que o baiano é um povo lento, e sensual, voltado para a música e as festas, e pouco afeito ao trabalho.

III. No sétimo parágrafo, o autor apresenta os processos de substituição de grupos humanos numa parte da Velha Cidade, com a burguesia cedendo lugar aos pobres e a expulsão recente desses últimos.

IV. A população negro-mestiça de Salvador, através de sua herança histórico-cultural, conseguiu gradualmente superar os efeitos da escravidão, inserindo-se de forma autônoma e bem sucedida na economia do mercado turístico.

V. Apesar de pouco visível, na cidade do Salvador subjaz o domínio de uma cultura exógena, hegemônica e moderna, em detrimento da tradição afro-brasileira, que é utilizada apenas como fachada e elemento exótico para consumo externo.


A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a

ESPINHEIRA, Gey. A cidade invisível e a cidade dissimulada. In: LIMA, Paulo Costa (Org.) Quem faz Salvador? Salvador: UFBA, 2002. p. 24-34 (passim).

A
I e II.
B
II e IV.
C
IV e V
D
I, III e V.
E
II, III e V.
cba204fb-b0
UNEB 2017 - Português - Interpretação de Textos, Adjetivos, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No título, os adjetivos “invisível” e “dissimulada” antecipam a perspectiva do texto, que é a de

ESPINHEIRA, Gey. A cidade invisível e a cidade dissimulada. In: LIMA, Paulo Costa (Org.) Quem faz Salvador? Salvador: UFBA, 2002. p. 24-34 (passim).

A
formular uma crítica dirigida a quem só vê aspectos negativos na configuração física e humana da cidade de Salvador.
B
apresentar, com isenção e distanciamento, as características físicas do sítio urbano onde se assenta a cidade de Salvador.
C
demonstrar as consequências que advieram para a cidade de Salvador por força de ser ela declarada “Patrimônio da Humanidade”.
D
explicitar questões que não se apresentam como evidentes ou visíveis, apesar de constituírem traços marcantes da cidade de Salvador e de seus habitantes.
E
rechaçar a visão positiva e favorável da cidade de Salvador apresentada aos turistas, mostrando seu processo de decadência promovido pela indústria cultural.