Questõesde UFRR 2017
Um grupo de pessoas realizará uma caminhada em torno
de uma ilha, de forma circular, saindo do ponto A e
chegando ao ponto B (Veja figura a seguir), numa
velocidade de 6 metros por minuto. Sabendo-se que é o
centro do círculo e o comprimento do segmento é 300
metros, o tempo necessário para o grupo completar o
percurso é de:
(Obs.: Considerar o valor de π igual a 3,14).
Leia os versos do poema ''Os estatutos do homem'' de
Tiago Melo para responder à questão:
"O homem confiará no homem
como um menino confia em outro"
(...)
"e saber que é a água
que dá à planta o milagre da flor"
(...)
"Fica proibido o uso da palavra liberdade,
a qual será suprimida dos dicionários"
Observe a análise sintática dos termos a seguir:
I. "O homem confiará no homem" - o homem
(sujeito) / no homem (objeto indireto)
II. "O homem confiará no homem" - o homem
(sujeito) / no homem (adjunto adverbial)
III. A expressão "o milagre da flor" - (objeto direto e
indireto, respectivamente)
IV. A expressão "em outro" - (objeto indireto do
verbo confiar)
Estão corretas:
Leia os versos do poema ''Os estatutos do homem'' de Tiago Melo para responder à questão:
"O homem confiará no homem como um menino confia em outro"
(...)
"e saber que é a água
que dá à planta o milagre da flor"
(...)
"Fica proibido o uso da palavra liberdade,
a qual será suprimida dos dicionários"
Observe a análise sintática dos termos a seguir:
I. "O homem confiará no homem" - o homem (sujeito) / no homem (objeto indireto)
II. "O homem confiará no homem" - o homem (sujeito) / no homem (adjunto adverbial)
III. A expressão "o milagre da flor" - (objeto direto e indireto, respectivamente)
IV. A expressão "em outro" - (objeto indireto do verbo confiar)
Estão corretas:
Leia o trecho da entrevista "A Filosofia é pop", feita com o
filósofo Mario Sergio Cortella, publicada em maio de
2013, para responder à questão:
Apesar de interessante, a filosofia costuma parecer
chata. Além do seu dom de oratória, como
transformou a matéria em algo instigante? Agradeço o elogio, mas quero fazer um reparo
filosófico. Quando você diz que eu tenho o dom, está
dizendo que não tenho mérito nenhum, porque dom é
algo que se recebe de fora. Ocorre que Deus não me
escolheu e disse "você vai ser o cara". Tudo bem, sei que
não foi isso que você quis dizer. Mas eu diria que tenho a
prática, a intenção e o gosto. Minha intenção é fazer com
que a filosofia seja simples sem ser simplória. Em outras
palavras, que seja compreensível sem ser banalizável. Por
exemplo, na semana da Rio+20, eu participei de um
programa especial da Xuxa sobre sustentabilidade. Antes
de entrar no ar, uma pessoa da produção me pediu para
não usar o termo "biocídio" [eliminação de variadas
formas de vida, inclusive a humana], porque não ia ser entendido. Então eu disse: "Lamento, não ajo dessa
forma. Vou usar e explicar". Se eu recuso o uso, furto das
pessoas o acesso a um conceito importante. Se uso sem
explicar, estou dando uma demonstração tola de
sabedoria. Mas, se uso e traduzo, estou partilhando. Eu
quero que a filosofia seja compreensível.
Fonte: http://www.revistaplaneta.com.br/a-filosofia-pop/ acessado em
17/08/2017
Em conformidade com as regras gramaticais, todas as
orações destacadas são subordinadas adverbiais, ou seja,
elas indicam circunstâncias de tempo, condição,
comparação, proporcionalidade entre outras. Como base
nessa informação, analise as proposições a seguir:
I. "porque dom é algo" / "porque não ia ser
entendido" - são orações que indicam a causa do
que se declara na oração principal;
II. "Quando você diz" - a oração exprime ideia de
tempo e essa circunstância foi estabelecida pela
conjunção quando;
III. "se eu recuso o uso" / "se uso" / "se uso" - as três
orações exprimem a condição do fato expresso
pela oração principal.
IV. Transformando as orações adverbiais
desenvolvidas, tais como: "Quando você diz que
eu tenho o dom, está dizendo que não tenho
mérito nenhum, porque dom é algo que se recebe
de fora." em orações reduzidas, teremos: "Ao dizer
que eu tenho o dom, está dizendo que não tenho
mérito nenhum, por ser o dom algo que se recebe
de fora."
Podemos afirmar que:
Sobre a figura feminina na visão do Romantismo, e sobre
o enredo do romance Inocência, só NÃO se pode afirmar
que:
''Caía então luz de chapa sobre ela, iluminando-lhe o rosto, parte do colo e da cabeça, coberta por um lenço vermelho atado por trás da nuca.
Apesar de bastante descorada e um tanto magra, era Inocência de beleza deslumbrante.
Do seu rosto irradiava singela expressão de encantadora ingenuidade, realçada pela meiguice do olhar sereno que, a custo, parecia coar por entre os cílios sedosos a franjar-lhe as pálpebras, e compridos a ponto de projetarem sombras nas mimosas faces.
Era o nariz fino, um bocadinho arqueado; a boca pequena, e o queixo admiravelmente torneado.
Ao erguer a cabeça para tirar o braço de sob o lençol, descera um nada a camisinha de crivo que vestia, deixando nu um colo de fascinadora alvura, em que ressaltava um ou outro sinal de nascença.''
TAUNAY, Visconde de. Inocência. São Paulo: DCL, 2013.
No trecho: "Esta agora é melhor.", e no trecho "... um
alfinete, de cabeça grande e não menor experiência...", as
palavras destacadas são adjetivos expressos na gradação
ou grau:
Leia o texto abaixo e responda a questão.
TEXTO II
UM APÓLOGO
A narrativa traz seres inanimados e personagens humanos
desempenhando, paralelamente, comportamentos sociais
semelhantes. Sobre essa analogia só NÃO se pode afirmar
que:
Leia o texto abaixo e responda a questão.
TEXTO II
UM APÓLOGO
Leia o poema de Tomás Antônio Gonzaga, transcrito a
seguir, e marque a alternativa que aponta três características do Arcadismo brasileiro que nele podem
ser observadas.
Lira I
Eu, Marília, não sou algum vaqueiro, Que viva de guardar alheio gado; De tosco trato, d’expressões grosseiro, Dos frios gelos, e dos sóis queimado. Tenho próprio casal, e nele assisto; Dá-me vinho, legume, fruta, azeite; Das brancas ovelhinhas tiro o leite, E mais as finas lãs, de que me visto.
Graças, Marília bela,
Graças à minha Estrela!
Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,
Assinale a alternativa em que 'porque", 'por que",
"porquê" e "por quê" estão todos empregados
CORRETAMENTE.
TEXTO I
"Após encontrar um abrigo seguro sob uma copa de maçaranduba caída, ainda ofegante, e com dores fortes em sua pata esquerda e coxa direita, começou a averiguar o que aquele estrondo havia lhe causado. A pata estava completamente dilacerada, com sangramento. As duas garras da região esquerda tinham sido arrancadas. Observou a mutilação. Em sua memória automática, associava o ferimento ao barulho alto e aterrorizante.
Pelo instinto, a onça vislumbrou que, geralmente antes e durante as chuvas torrenciais, estrondos ecoavam pela floresta. Não eram parecidos com os dois que acabara de ouvir, mas às vezes, quando acontecia, isso a assustava como se a floresta estivesse sendo engolida por um animal maior e mais forte. Olhou novamente para a pata, e diante de sua imponência, iniciou uma tentativa de escoamento do sangramento com sua língua, o que logo pressentiu ser inútil.
Ao passar do tempo, a coxa direita latejava cada vez mais. Tentou levantar da toca provisória com o intuito de chegar até sua caverna próxima à cachoeira. Constatou ser impossível conseguir se apoiar sem firmar o corpo com as regiões atingidas. O sangramento da pata diminuiu de intensidade. Iniciou sua peregrinação arrastando-se pela floresta. Sentiu a pele de seu peito sendo esfolada pelas folhas, galhos e ouriços de castanha da Amazônia.
Um rastro de sangue era visível ao longo da tentativa exaustiva de chegar à sua toca. Ao se deparar com um igarapé, vacilou várias vezes até entrar n‘água. Mas não tinha alternativa. Na situação em que se encontrava, não teria como se equilibrar nos troncos das árvores caídas que serviam de ponte e eram facilmente transpassados.
Entrando no igarapé, a onça sentiu um alívio em sua pata flagelada. De súbito, deitou-se na água e aliviou a coxa atingida pelo impacto desconhecido. Aproveitou e tomou longos goles do líquido. O ferimento na coxa não sangrava mais como antes, porém, a pata dianteira manchava o igarapé atraindo pequenos peixes que mordiscavam seu pelo e a carne dilacerada do ferimento. No movimento de afastar os peixes, enterrou a pata na lama do fundo do igarapé e o sangue parou de manchar a água. Logo a onça afundou mais a pata, e aos poucos a dor foi diminuindo."
DANTAS, Ricardo. Meia Pata. São Paulo: Kazuá, 2013. p. 20-21
─ Porque a onça enterrou a pata na lama do fundo do igarapé?
─ Ela fez isso por que os peixes a estavam mordendo.
Mas quer saber o por quê de ela enterrar a pata porquê?
─ Por quê a onça enterrou a pata na lama do fundo do igarapé?
─ Ela fez isso porquê os peixes a estavam mordendo.
Mas quer saber o porque de ela enterrar a pata por quê?
─ Porquê a onça enterrou a pata na lama do fundo do igarapé?
─ Ela fez isso por que os peixes a estavam mordendo.
Mas quer saber o por quê de ela enterrar a pata porquê?
O texto I diz respeito a um momento pungente da
narrativa de Meia Pata, de Ricardo Dantas, e que é
fundamental para o desenrolar da obra. Trata-se de
quando:
TEXTO I
"Após encontrar um abrigo seguro sob uma copa de maçaranduba caída, ainda ofegante, e com dores fortes em sua pata esquerda e coxa direita, começou a averiguar o que aquele estrondo havia lhe causado. A pata estava completamente dilacerada, com sangramento. As duas garras da região esquerda tinham sido arrancadas. Observou a mutilação. Em sua memória automática, associava o ferimento ao barulho alto e aterrorizante.
Pelo instinto, a onça vislumbrou que, geralmente antes e durante as chuvas torrenciais, estrondos ecoavam pela floresta. Não eram parecidos com os dois que acabara de ouvir, mas às vezes, quando acontecia, isso a assustava como se a floresta estivesse sendo engolida por um animal maior e mais forte. Olhou novamente para a pata, e diante de sua imponência, iniciou uma tentativa de escoamento do sangramento com sua língua, o que logo pressentiu ser inútil.
Ao passar do tempo, a coxa direita latejava cada vez mais. Tentou levantar da toca provisória com o intuito de chegar até sua caverna próxima à cachoeira. Constatou ser impossível conseguir se apoiar sem firmar o corpo com as regiões atingidas. O sangramento da pata diminuiu de intensidade. Iniciou sua peregrinação arrastando-se pela floresta. Sentiu a pele de seu peito sendo esfolada pelas folhas, galhos e ouriços de castanha da Amazônia.
Um rastro de sangue era visível ao longo da tentativa exaustiva de chegar à sua toca. Ao se deparar com um igarapé, vacilou várias vezes até entrar n‘água. Mas não tinha alternativa. Na situação em que se encontrava, não teria como se equilibrar nos troncos das árvores caídas que serviam de ponte e eram facilmente transpassados.
Entrando no igarapé, a onça sentiu um alívio em sua pata flagelada. De súbito, deitou-se na água e aliviou a coxa atingida pelo impacto desconhecido. Aproveitou e tomou longos goles do líquido. O ferimento na coxa não sangrava mais como antes, porém, a pata dianteira manchava o igarapé atraindo pequenos peixes que mordiscavam seu pelo e a carne dilacerada do ferimento. No movimento de afastar os peixes, enterrou a pata na lama do fundo do igarapé e o sangue parou de manchar a água. Logo a onça afundou mais a pata, e aos poucos a dor foi diminuindo."
DANTAS, Ricardo. Meia Pata. São Paulo: Kazuá, 2013. p. 20-21