Questõesde PUC - RS 2014

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Foram encontradas 177 questões
6777a12c-36
PUC - RS 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Pela leitura do texto, é possível concluir que

INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto


               Entre o espaço público e o privado


01         Excluídos da sociedade, os moradores de rua

02  ressignificam o único espaço que lhes foi permitido

03   ocupar, o espaço público, transformando-o em

04  seu “lugar”, um espaço privado. Espalhados pelos

05  ambientes coletivos da cidade, fazendo comida no

06  asfalto, arrumando suas camas, limpando as calçadas

07 como se estivessem dentro de uma casa: assim vivem

08  os moradores de rua. Ao andar pelas ruas de São

09  Paulo, vemos essas pessoas dormindo nas calçadas,

10  passando por situações constrangedoras, pedindo

11  esmolas para sobreviver. Essa é a realidade das

12  pessoas que fazem da rua sua casa e nela constroem

13  sua intimidade. Assim, a ideia de individualização que

14 está nas casas, na separação das coisas por cômodos

15  e quartos que servem para proteger a intimidade do

16  indivíduo, ganha outro sentido. O viver nas ruas, um

17 lugar aparentemente inabitável, tem sua própria lógica

18  de funcionamento, que vai além das possibilidades.

19                  A relação que o homem estabelece com o

20  espaço que ocupa é uma das mais importantes para

21  sua sobrevivência. As mudanças de comportamento

22  social foram sempre precedidas de mudanças físicas

23  de local. Por mais que a rua não seja um local para

24  viver, já que se trata de um ambiente público, de

25 passagem e não de permanência, ela acaba sendo,

26 senão única, a mais viável opção. Alguns pensadores

27  já apontam que a habitação é um ponto base e

28  adquire uma importância para harmonizar a vida.

29 O pensador Norberto Elias comenta que “o quarto

30 de dormir tornou-se uma das áreas mais privadas

31 e íntimas da vida humana. Suas paredes visíveis

32  e invisíveis vedam os aspectos mais ‘privados’,

33 ‘íntimos’, irrepreensivelmente ‘animais’ da nossa

34  existência à vista de outras pessoas”.

35         O modo como essas pessoas constituem o único

36  espaço que lhes foi permitido indica que conseguiram

37  transformá-lo em “seu lugar”, que aproximaram, cada

38  um à sua maneira, dois mundos nos quais estamos

39  inseridos: o público e o privado.


RODRIGUES, Robson. Moradores de uma terra sem dono

(fragmento adaptado) In: http://sociologiacienciaevida.uol.com.br/

ESSO/edicoes/32/artigo194186-4.asp.

Acesso em 21/8/2014.

A
os moradores de rua não têm preocupação com sua intimidade.
B
aqueles que fazem da rua sua casa dão um novo significado para seus objetos pessoais.
C
as ruas têm uma lógica própria de funcionamento, que inviabiliza a proteção do indivíduo.
D
os excluídos constroem nas ruas limites invisíveis para substituir o espaço que lhes é vedado.
E
os aspectos mais violentos da existência humana são expostos por aqueles que vivem na rua.
67875000-36
PUC - RS 2014 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, analise as possibilidades de reescrita do trecho das linhas 04 a 08.

I. Espalhados pelos ambientes coletivos da cidade, os moradores de rua vivem assim: fazem comida no asfalto, arrumam suas camas, limpam as calçadas, tal como dentro de uma casa.

I. Ao se espalharem pelos ambientes coletivos da cidade, como se estivessem dentro de uma casa os moradores de rua vivem assim: a fazerem comida no asfalto, arrumando suas camas e limpam as calçadas.

III. Os moradores de rua vivem assim: espalham-se pelos ambientes coletivos da cidade como dentro de uma casa, fazem comida no asfalto, arrumando suas camas e limpando as calçadas.

A(s) possibilidade(s) de reescrita que mantém/mantêm o sentido e a correção do texto é/são apenas

INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto


               Entre o espaço público e o privado


01         Excluídos da sociedade, os moradores de rua

02  ressignificam o único espaço que lhes foi permitido

03   ocupar, o espaço público, transformando-o em

04  seu “lugar”, um espaço privado. Espalhados pelos

05  ambientes coletivos da cidade, fazendo comida no

06  asfalto, arrumando suas camas, limpando as calçadas

07 como se estivessem dentro de uma casa: assim vivem

08  os moradores de rua. Ao andar pelas ruas de São

09  Paulo, vemos essas pessoas dormindo nas calçadas,

10  passando por situações constrangedoras, pedindo

11  esmolas para sobreviver. Essa é a realidade das

12  pessoas que fazem da rua sua casa e nela constroem

13  sua intimidade. Assim, a ideia de individualização que

14 está nas casas, na separação das coisas por cômodos

15  e quartos que servem para proteger a intimidade do

16  indivíduo, ganha outro sentido. O viver nas ruas, um

17 lugar aparentemente inabitável, tem sua própria lógica

18  de funcionamento, que vai além das possibilidades.

19                  A relação que o homem estabelece com o

20  espaço que ocupa é uma das mais importantes para

21  sua sobrevivência. As mudanças de comportamento

22  social foram sempre precedidas de mudanças físicas

23  de local. Por mais que a rua não seja um local para

24  viver, já que se trata de um ambiente público, de

25 passagem e não de permanência, ela acaba sendo,

26 senão única, a mais viável opção. Alguns pensadores

27  já apontam que a habitação é um ponto base e

28  adquire uma importância para harmonizar a vida.

29 O pensador Norberto Elias comenta que “o quarto

30 de dormir tornou-se uma das áreas mais privadas

31 e íntimas da vida humana. Suas paredes visíveis

32  e invisíveis vedam os aspectos mais ‘privados’,

33 ‘íntimos’, irrepreensivelmente ‘animais’ da nossa

34  existência à vista de outras pessoas”.

35         O modo como essas pessoas constituem o único

36  espaço que lhes foi permitido indica que conseguiram

37  transformá-lo em “seu lugar”, que aproximaram, cada

38  um à sua maneira, dois mundos nos quais estamos

39  inseridos: o público e o privado.


RODRIGUES, Robson. Moradores de uma terra sem dono

(fragmento adaptado) In: http://sociologiacienciaevida.uol.com.br/

ESSO/edicoes/32/artigo194186-4.asp.

Acesso em 21/8/2014.

A
I.
B
II.
C
III.
D
I e II.
E
II e III.
67a91083-36
PUC - RS 2014 - Português - Interpretação de Textos

INSTRUÇÃO: Responder à questão com base nos textos 1 e 2.

Pela leitura dos textos, é possível chegar à seguinte conclusão:

                                   texto 1

          Entre o espaço público e o privado

01       Excluídos da sociedade, os moradores de rua

02  ressignificam o único espaço que lhes foi permitido

03  ocupar, o espaço público, transformando-o em

04  seu “lugar”, um espaço privado. Espalhados pelos

05  ambientes coletivos da cidade, fazendo comida no

06  asfalto, arrumando suas camas, limpando as calçadas

07  como se estivessem dentro de uma casa: assim vivem

08  os moradores de rua. Ao andar pelas ruas de São

09  Paulo, vemos essas pessoas dormindo nas calçadas,

10  passando por situações constrangedoras, pedindo

11  esmolas para sobreviver. Essa é a realidade das

12  pessoas que fazem da rua sua casa e nela constroem

13  sua intimidade. Assim, a ideia de individualização que

14  está nas casas, na separação das coisas por cômodos

15  e quartos que servem para proteger a intimidade do

16  indivíduo, ganha outro sentido. O viver nas ruas, um

17  lugar aparentemente inabitável, tem sua própria lógica

18  de funcionamento, que vai além das possibilidades.

19                   A relação que o homem estabelece com o

20  espaço que ocupa é uma das mais importantes para

21  sua sobrevivência. As mudanças de comportamento

22  social foram sempre precedidas de mudanças físicas

23  de local. Por mais que a rua não seja um local para

24  viver, já que se trata de um ambiente público, de

25  passagem e não de permanência, ela acaba sendo,

26  senão única, a mais viável opção. Alguns pensadores

27  já apontam que a habitação é um ponto base e

28  adquire uma importância para harmonizar a vida.

29 O pensador Norberto Elias comenta que “o quarto

30 de dormir tornou-se uma das áreas mais privadas

31 e íntimas da vida humana. Suas paredes visíveis

32 e invisíveis vedam os aspectos mais ‘privados’,

33 ‘íntimos’, irrepreensivelmente ‘animais’ da nossa

34 existência à vista de outras pessoas”.

35    O modo como essas pessoas constituem o único

36 espaço que lhes foi permitido indica que conseguiram

37 transformá-lo em “seu lugar”, que aproximaram, cada

38 um à sua maneira, dois mundos nos quais estamos

39 inseridos: o público e o privado.

RODRIGUES, Robson. Moradores de uma terra sem dono. (fragmento adaptado)In:http://sociologiacienciaevida.uol.com.br/

ESSO/edicoes/32/artigo194186-4.asp.

Acesso em 21/8/2014.


                                   TEXTO 2


Disponível em: http://www.jornaldaregiaosudeste.com.br/noticias/intensifi cada-campanha--dar-esmolas-nao-ajuda.

Acesso em 29/8/2014.

A
A linguagem do texto 1 é tão persuasiva quanto a do texto 2.
B
Ao contrário do texto 1, o texto 2 apresenta um ponto de vista único.
C
A presença de aspas no texto 1 marca a posição contraditória do autor.
D
Há uma passagem do texto 2 que faz uso de ambiguidade semântica intencional para provocar estranhamento.
E
Em ambos os textos, a variante linguística é a norma padrão.
6794d2cc-36
PUC - RS 2014 - Português - Interpretação de Textos

Considerando o uso das expressões no texto, a afi rmação correta é

INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto


               Entre o espaço público e o privado


01         Excluídos da sociedade, os moradores de rua

02  ressignificam o único espaço que lhes foi permitido

03   ocupar, o espaço público, transformando-o em

04  seu “lugar”, um espaço privado. Espalhados pelos

05  ambientes coletivos da cidade, fazendo comida no

06  asfalto, arrumando suas camas, limpando as calçadas

07 como se estivessem dentro de uma casa: assim vivem

08  os moradores de rua. Ao andar pelas ruas de São

09  Paulo, vemos essas pessoas dormindo nas calçadas,

10  passando por situações constrangedoras, pedindo

11  esmolas para sobreviver. Essa é a realidade das

12  pessoas que fazem da rua sua casa e nela constroem

13  sua intimidade. Assim, a ideia de individualização que

14 está nas casas, na separação das coisas por cômodos

15  e quartos que servem para proteger a intimidade do

16  indivíduo, ganha outro sentido. O viver nas ruas, um

17 lugar aparentemente inabitável, tem sua própria lógica

18  de funcionamento, que vai além das possibilidades.

19                  A relação que o homem estabelece com o

20  espaço que ocupa é uma das mais importantes para

21  sua sobrevivência. As mudanças de comportamento

22  social foram sempre precedidas de mudanças físicas

23  de local. Por mais que a rua não seja um local para

24  viver, já que se trata de um ambiente público, de

25 passagem e não de permanência, ela acaba sendo,

26 senão única, a mais viável opção. Alguns pensadores

27  já apontam que a habitação é um ponto base e

28  adquire uma importância para harmonizar a vida.

29 O pensador Norberto Elias comenta que “o quarto

30 de dormir tornou-se uma das áreas mais privadas

31 e íntimas da vida humana. Suas paredes visíveis

32  e invisíveis vedam os aspectos mais ‘privados’,

33 ‘íntimos’, irrepreensivelmente ‘animais’ da nossa

34  existência à vista de outras pessoas”.

35         O modo como essas pessoas constituem o único

36  espaço que lhes foi permitido indica que conseguiram

37  transformá-lo em “seu lugar”, que aproximaram, cada

38  um à sua maneira, dois mundos nos quais estamos

39  inseridos: o público e o privado.


RODRIGUES, Robson. Moradores de uma terra sem dono

(fragmento adaptado) In: http://sociologiacienciaevida.uol.com.br/

ESSO/edicoes/32/artigo194186-4.asp.

Acesso em 21/8/2014.

A
“assim” (linha 07) e “Assim” (linha 13) expressam a ideia de consequência.
B
“aparentemente” (linha 17) modifica o sentido de “lugar” (linha 17).
C
“sempre” (linha 22) refere-se a “mudanças físicas de local” (linhas 22 e 23).
D
“mais que” (linha 23) e “mais” (linha 26) estabelecem comparações.
E
“senão” (linha 26) contrapõe uma ideia provável a uma certeza.
6799b2f4-36
PUC - RS 2014 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, analise as afirmações sobre o sentido e a formação das palavras no texto.

I. Há uma relação de sinonímia entre “ressignificam” (linha 02) e “constituem” (linha 35).

II. “calçadas” (linha 09) está para “ruas” (linha 08) assim como “cômodos” (linha 14) está para “casas” (linha 14).

III. A relação entre “Excluídos” (linha 01) e “inseridos” (linha 39) é a mesma que se estabelece entre “individualização” (linha 13) e “separação” (linha 14).

IV. As palavras “intimidade” (linha 13), “inabitável” (linha 17) e “invisíveis” (linha 32) têm o mesmo prefixo.27)

Estão corretas apenas as afirmativas

INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto


               Entre o espaço público e o privado


01         Excluídos da sociedade, os moradores de rua

02  ressignificam o único espaço que lhes foi permitido

03   ocupar, o espaço público, transformando-o em

04  seu “lugar”, um espaço privado. Espalhados pelos

05  ambientes coletivos da cidade, fazendo comida no

06  asfalto, arrumando suas camas, limpando as calçadas

07 como se estivessem dentro de uma casa: assim vivem

08  os moradores de rua. Ao andar pelas ruas de São

09  Paulo, vemos essas pessoas dormindo nas calçadas,

10  passando por situações constrangedoras, pedindo

11  esmolas para sobreviver. Essa é a realidade das

12  pessoas que fazem da rua sua casa e nela constroem

13  sua intimidade. Assim, a ideia de individualização que

14 está nas casas, na separação das coisas por cômodos

15  e quartos que servem para proteger a intimidade do

16  indivíduo, ganha outro sentido. O viver nas ruas, um

17 lugar aparentemente inabitável, tem sua própria lógica

18  de funcionamento, que vai além das possibilidades.

19                  A relação que o homem estabelece com o

20  espaço que ocupa é uma das mais importantes para

21  sua sobrevivência. As mudanças de comportamento

22  social foram sempre precedidas de mudanças físicas

23  de local. Por mais que a rua não seja um local para

24  viver, já que se trata de um ambiente público, de

25 passagem e não de permanência, ela acaba sendo,

26 senão única, a mais viável opção. Alguns pensadores

27  já apontam que a habitação é um ponto base e

28  adquire uma importância para harmonizar a vida.

29 O pensador Norberto Elias comenta que “o quarto

30 de dormir tornou-se uma das áreas mais privadas

31 e íntimas da vida humana. Suas paredes visíveis

32  e invisíveis vedam os aspectos mais ‘privados’,

33 ‘íntimos’, irrepreensivelmente ‘animais’ da nossa

34  existência à vista de outras pessoas”.

35         O modo como essas pessoas constituem o único

36  espaço que lhes foi permitido indica que conseguiram

37  transformá-lo em “seu lugar”, que aproximaram, cada

38  um à sua maneira, dois mundos nos quais estamos

39  inseridos: o público e o privado.


RODRIGUES, Robson. Moradores de uma terra sem dono

(fragmento adaptado) In: http://sociologiacienciaevida.uol.com.br/

ESSO/edicoes/32/artigo194186-4.asp.

Acesso em 21/8/2014.

A
I e II.
B
I e III.
C
I e IV.
D
II e III.
E
II, III e IV.
678e6dd8-36
PUC - RS 2014 - Português - Morfologia - Verbos, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Morfologia - Pronomes

Levando em conta o sentido original e a correção do texto, o trecho _________ pode ser substituído por _________.

INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto


               Entre o espaço público e o privado


01         Excluídos da sociedade, os moradores de rua

02  ressignificam o único espaço que lhes foi permitido

03   ocupar, o espaço público, transformando-o em

04  seu “lugar”, um espaço privado. Espalhados pelos

05  ambientes coletivos da cidade, fazendo comida no

06  asfalto, arrumando suas camas, limpando as calçadas

07 como se estivessem dentro de uma casa: assim vivem

08  os moradores de rua. Ao andar pelas ruas de São

09  Paulo, vemos essas pessoas dormindo nas calçadas,

10  passando por situações constrangedoras, pedindo

11  esmolas para sobreviver. Essa é a realidade das

12  pessoas que fazem da rua sua casa e nela constroem

13  sua intimidade. Assim, a ideia de individualização que

14 está nas casas, na separação das coisas por cômodos

15  e quartos que servem para proteger a intimidade do

16  indivíduo, ganha outro sentido. O viver nas ruas, um

17 lugar aparentemente inabitável, tem sua própria lógica

18  de funcionamento, que vai além das possibilidades.

19                  A relação que o homem estabelece com o

20  espaço que ocupa é uma das mais importantes para

21  sua sobrevivência. As mudanças de comportamento

22  social foram sempre precedidas de mudanças físicas

23  de local. Por mais que a rua não seja um local para

24  viver, já que se trata de um ambiente público, de

25 passagem e não de permanência, ela acaba sendo,

26 senão única, a mais viável opção. Alguns pensadores

27  já apontam que a habitação é um ponto base e

28  adquire uma importância para harmonizar a vida.

29 O pensador Norberto Elias comenta que “o quarto

30 de dormir tornou-se uma das áreas mais privadas

31 e íntimas da vida humana. Suas paredes visíveis

32  e invisíveis vedam os aspectos mais ‘privados’,

33 ‘íntimos’, irrepreensivelmente ‘animais’ da nossa

34  existência à vista de outras pessoas”.

35         O modo como essas pessoas constituem o único

36  espaço que lhes foi permitido indica que conseguiram

37  transformá-lo em “seu lugar”, que aproximaram, cada

38  um à sua maneira, dois mundos nos quais estamos

39  inseridos: o público e o privado.


RODRIGUES, Robson. Moradores de uma terra sem dono

(fragmento adaptado) In: http://sociologiacienciaevida.uol.com.br/

ESSO/edicoes/32/artigo194186-4.asp.

Acesso em 21/8/2014.

A
“Excluídos da sociedade” (linha 01) – “Conquanto sejam excluídos da sociedade”
B
“que lhes foi permitido ocupar” (linhas 02 e 03) – “cuja ocupação lhes foi permitida”
C
“ganha outro sentido” (linha 16) – “ganham outro sentido”
D
“foram sempre precedidas de” (linha 22) – sempre precederam
E
“dois mundos nos quais estamos inseridos” (linhas 38 e 39) – “dois mundos aos quais estamos inseridos”
679ef5e6-36
PUC - RS 2014 - Português - Interpretação de Textos

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere as sugestões de reescrita para o slogan da campanha.

1. Dar esmola? Não ajuda.

2. Dar esmola? Não. Ajuda.

3. Dar esmola não! Ajuda.

4. Dar esmola? Ajuda não?

5. Dar esmola ajuda, não?

O sentido da campanha e a correção gramatical seriam mantidos considerando-se apenas

INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto.


Disponível em: http://www.jornaldaregiaosudeste.com.br/noticias/intensifi cada-campanha--dar-esmolas-nao-ajuda.

Acesso em 29/8/2014.

A
1 e 3.
B
2 e 4.
C
1, 2 e 3.
D
3, 4 e 5.
E
1, 2, 3 e 5.
677d0d2b-36
PUC - RS 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, analise as afirmações a seguir sobre a organização das ideias no texto, preenchendo os parênteses com V (verdadeiro) ou F (falso).

( ) A sequência descritiva do primeiro parágrafo confere concretude às ideias apresentadas.

( ) Há uma relação de oposição entre as duas últimas frases do primeiro parágrafo.

( ) O segundo parágrafo discorre sobre as causas da situação, apresentando argumentos baseados em dados históricos.

( ) A última frase do texto reforça o ponto de vista do autor e propõe uma solução para o problema discutido.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto


               Entre o espaço público e o privado


01         Excluídos da sociedade, os moradores de rua

02  ressignificam o único espaço que lhes foi permitido

03   ocupar, o espaço público, transformando-o em

04  seu “lugar”, um espaço privado. Espalhados pelos

05  ambientes coletivos da cidade, fazendo comida no

06  asfalto, arrumando suas camas, limpando as calçadas

07 como se estivessem dentro de uma casa: assim vivem

08  os moradores de rua. Ao andar pelas ruas de São

09  Paulo, vemos essas pessoas dormindo nas calçadas,

10  passando por situações constrangedoras, pedindo

11  esmolas para sobreviver. Essa é a realidade das

12  pessoas que fazem da rua sua casa e nela constroem

13  sua intimidade. Assim, a ideia de individualização que

14 está nas casas, na separação das coisas por cômodos

15  e quartos que servem para proteger a intimidade do

16  indivíduo, ganha outro sentido. O viver nas ruas, um

17 lugar aparentemente inabitável, tem sua própria lógica

18  de funcionamento, que vai além das possibilidades.

19                  A relação que o homem estabelece com o

20  espaço que ocupa é uma das mais importantes para

21  sua sobrevivência. As mudanças de comportamento

22  social foram sempre precedidas de mudanças físicas

23  de local. Por mais que a rua não seja um local para

24  viver, já que se trata de um ambiente público, de

25 passagem e não de permanência, ela acaba sendo,

26 senão única, a mais viável opção. Alguns pensadores

27  já apontam que a habitação é um ponto base e

28  adquire uma importância para harmonizar a vida.

29 O pensador Norberto Elias comenta que “o quarto

30 de dormir tornou-se uma das áreas mais privadas

31 e íntimas da vida humana. Suas paredes visíveis

32  e invisíveis vedam os aspectos mais ‘privados’,

33 ‘íntimos’, irrepreensivelmente ‘animais’ da nossa

34  existência à vista de outras pessoas”.

35         O modo como essas pessoas constituem o único

36  espaço que lhes foi permitido indica que conseguiram

37  transformá-lo em “seu lugar”, que aproximaram, cada

38  um à sua maneira, dois mundos nos quais estamos

39  inseridos: o público e o privado.


RODRIGUES, Robson. Moradores de uma terra sem dono

(fragmento adaptado) In: http://sociologiacienciaevida.uol.com.br/

ESSO/edicoes/32/artigo194186-4.asp.

Acesso em 21/8/2014.

A
V – F – V – F
B
V – F – F – F
C
F – F – F – V
D
V – V – V – F
E
F – V – F – V
67a3f222-36
PUC - RS 2014 - Português - Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia

De acordo com a ideia veiculada pela campanha, o nexo que estabeleceria a correta relação entre as orações do cartaz mostrado pelo morador de rua, desconsiderando-se as modifi cações de pontuação, é

INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto.


Disponível em: http://www.jornaldaregiaosudeste.com.br/noticias/intensifi cada-campanha--dar-esmolas-nao-ajuda.

Acesso em 29/8/2014.

A
que.
B
mesmo que.
C
portanto.
D
contanto que.
E
enquanto.
678201ea-36
PUC - RS 2014 - Português - Morfologia - Verbos

Quanto ao emprego dos verbos no texto, NÃO é correto afirmar que

INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto


               Entre o espaço público e o privado


01         Excluídos da sociedade, os moradores de rua

02  ressignificam o único espaço que lhes foi permitido

03   ocupar, o espaço público, transformando-o em

04  seu “lugar”, um espaço privado. Espalhados pelos

05  ambientes coletivos da cidade, fazendo comida no

06  asfalto, arrumando suas camas, limpando as calçadas

07 como se estivessem dentro de uma casa: assim vivem

08  os moradores de rua. Ao andar pelas ruas de São

09  Paulo, vemos essas pessoas dormindo nas calçadas,

10  passando por situações constrangedoras, pedindo

11  esmolas para sobreviver. Essa é a realidade das

12  pessoas que fazem da rua sua casa e nela constroem

13  sua intimidade. Assim, a ideia de individualização que

14 está nas casas, na separação das coisas por cômodos

15  e quartos que servem para proteger a intimidade do

16  indivíduo, ganha outro sentido. O viver nas ruas, um

17 lugar aparentemente inabitável, tem sua própria lógica

18  de funcionamento, que vai além das possibilidades.

19                  A relação que o homem estabelece com o

20  espaço que ocupa é uma das mais importantes para

21  sua sobrevivência. As mudanças de comportamento

22  social foram sempre precedidas de mudanças físicas

23  de local. Por mais que a rua não seja um local para

24  viver, já que se trata de um ambiente público, de

25 passagem e não de permanência, ela acaba sendo,

26 senão única, a mais viável opção. Alguns pensadores

27  já apontam que a habitação é um ponto base e

28  adquire uma importância para harmonizar a vida.

29 O pensador Norberto Elias comenta que “o quarto

30 de dormir tornou-se uma das áreas mais privadas

31 e íntimas da vida humana. Suas paredes visíveis

32  e invisíveis vedam os aspectos mais ‘privados’,

33 ‘íntimos’, irrepreensivelmente ‘animais’ da nossa

34  existência à vista de outras pessoas”.

35         O modo como essas pessoas constituem o único

36  espaço que lhes foi permitido indica que conseguiram

37  transformá-lo em “seu lugar”, que aproximaram, cada

38  um à sua maneira, dois mundos nos quais estamos

39  inseridos: o público e o privado.


RODRIGUES, Robson. Moradores de uma terra sem dono

(fragmento adaptado) In: http://sociologiacienciaevida.uol.com.br/

ESSO/edicoes/32/artigo194186-4.asp.

Acesso em 21/8/2014.

A
“fazer” tem sentido diferente nas linhas 05 e 12.
B
“dormindo” (linha 09), “passando” (linha 10) e “pe-dindo” (linha 10) indicam ações não concluídas no presente.
C
“viver” nas ocorrências das linhas 16 e 24 tem valor de substantivo.
D
“estabelece” (linha 19) expressa uma realidade permanente.
E
“é” (linha 27) e “adquire” (linha 28) pertencem a orações sintaticamente paralelas.
676bd4f4-36
PUC - RS 2014 - Biologia - Estudo dos tecidos, Moléculas, células e tecidos

O pigmento responsável pela coloração do olho é depositado no estroma da íris, constituído de tecido conjuntivo, cuja função é a de sustentar as células funcionais da íris. O estroma é distinto ___________, o(a) qual é a porção tecidual que forma a parte funcional de muitos órgãos.

A
do lúmen
B
do córtex
C
da medula
D
do parênquima
E
do esclerênquima
6771b186-36
PUC - RS 2014 - Biologia - Evolução biológica, Origem e evolução da vida

No início da evolução humana, não havia olhos claros, todos os indivíduos tinham olhos muito pigmentados. A variação fenotípica “olhos claros” surgiu graças _________ que atuou diretamente no DNA.

A
à mutação
B
à adaptação
C
ao fluxo gênico
D
à deriva genética
E
à seleção natural
6733297c-36
PUC - RS 2014 - Física - Oscilação e Ondas, Acústica

Nossos sentidos percebem de forma distinta características das ondas sonoras, como frequência, timbre e amplitude. Observações em laboratório, com auxílio de um gerador de áudio, permitem verificar o comportamento dessas características em tela de vídeo e confrontá-las com nossa percepção. Após atenta observação, é correto concluir que as características que determinam a altura do som e a sua intensidade são, respectivamente,

A
frequência e timbre.
B
frequência e amplitude.
C
amplitude e frequência.
D
amplitude e timbre.
E
timbre e amplitude.
6737bea0-36
PUC - RS 2014 - Física - Circuitos Elétricos e Leis de Kirchhoff, Eletricidade

O circuito alimentado com uma diferença de potencial de 12 V, representado na figura a seguir, mostra quatro lâmpadas associadas, cada uma com a inscrição 12 V / 15 W.



Considerando essa associação entre as lâmpadas, é correto afirmar que


A
a intensidade da corrente elétrica é diferente nas lâmpadas 1 e 2.
B
a diferença de potencial é diferente nas lâmpadas 1 e 2.
C
a intensidade de corrente elétrica na lâmpada 2 é maior do que na 3.
D
cada uma das lâmpadas 1 e 2 está sujeita à diferença de potencial de 6,0 V.
E
cada uma das lâmpadas 3 e 4 está sujeita à diferença de potencial de 12 V.
67667055-36
PUC - RS 2014 - Biologia - Hereditariedade e diversidade da vida, Introdução à genética: 1ª e 2ª leis de Mendel

INSTRUÇÃO: Responder à questão com base na informação a seguir.

A variabilidade da cor do olho em humanos é regulada por múltiplos genes. Hipoteticamente, pode-se aceitar que alelos funcionais A, B, C, D são responsáveis pela produção de muito pigmento (visto nos olhos negros), e alelos não funcionais a, b, c, d sintetizam pouco (típico de olhos azuis). Conhece-se ainda uma variação patológica (alelo e) que, quando em homozigose, causa o albinismo, isto é, a ausência completa de pigmento (olhos avermelhados).

Qual a chance de um casal ter filhos com coloração normal nos olhos no caso de ambos serem AaBbCcDdEe?

A
0%
B
25%
C
50%
D
75%
E
100%
67590bd9-36
PUC - RS 2014 - Biologia - Núcleo interfásico e código genético, Moléculas, células e tecidos

Pesticidas do tipo bactericidas destroem procariotos por meio de diversos mecanismos: afetando a estrutura de _________, o agente inibe a formação da parede celular; destruindo _________, a toxina impede diretamente a síntese proteica; e, alterando enzimas transcricionais, a droga bloqueia a formação imediata de _________.

A
desmossomos – introns – RNA.
B
desmossomos – ribossomas – ATP
C
glicocalix – fosfolipídeos – dupla hélice
D
peptidoglicanos – ribossomas – RNA
E
peptidoglicanos – fosfolipídeos – dupla hélice
675d80c3-36
PUC - RS 2014 - Biologia - Sistema Nervoso Humano, Identidade dos seres vivos

Tem-se observado que a exposição extensa e por longo prazo a pesticidas está associada a problemas à saúde humana, como a neurodegeneração. A destruição de neurônios cuja função é transmitir sinais desde o sistema nervoso central até o órgão motor demonstra que a toxina afetou o

A
sistema aferente.
B
sistema eferente.
C
sistema sensitivo.
D
sinal pré-sináptico.
E
sinal pré-dentrítico.
672ea2a2-36
PUC - RS 2014 - Física - 2ª Lei da Termodinâmica - Ciclo de Carnot e Máquinas Térmicas, Física Térmica - Termologia

INSTRUÇÃO: Para responder à questão , leia o texto e as afirmativas que seguem.

As principais partes de um refrigerador doméstico são o congelador, o condensador e o compressor, sendo que essas duas últimas peças estão localizadas na parte externa do aparelho. O funcionamento do refrigerador depende da circulação de um fluido refrigerante impulsionado pelo compressor. Durante o ciclo termodinâmico, o fluido sofre transformações nas variáveis estado, pressão e temperatura, o que determina o resfriamento no interior do aparelho, levando para fora a energia oriunda dos alimentos refrigerados.

Em relação a essas transformações, considere as seguintes afirmativas:

I. No congelador, a pressão do gás diminui, e sua temperatura se eleva com a absorção de energia.

II. No congelador, a pressão do gás aumenta, e sua temperatura diminui com a liberação de energia.

III. No condensador, a pressão do gás é maior do que no congelador, e sua temperatura diminui com a liberação de energia.

IV. No condensador, a pressão do gás diminui, e sua temperatura aumenta.

Estão corretas apenas as afirmativas


A
I e III.
B
I e IV.
C
II e III.
D
II e IV.
E
II, III e IV.
673bef7e-36
PUC - RS 2014 - Física

A figura a seguir mostra a posição inicial de uma espira retangular acoplada a um eixo de rotação, sob a ação de um campo magnético originado por ímãs permanentes, e percorrida por uma corrente elétrica. A circulação dessa corrente determina o aparecimento de um par de forças na espira, que tende a movimentá-la.


Em relação aos fenômenos físicos observados pela interação dos campos magnéticos originados pelos ímãs e pela corrente elétrica, é correto afirmar que

A
o vetor indução magnética sobre a espira está orientado do polo S para o polo N.
B
o vetor indução magnética muda o sentido da orientação enquanto a espira se move.
C
a espira, percorrida pela corrente i, tende a mover-se no sentido horário quando vista de frente.
D
a força magnética que atua no lado da espira próximo ao polo N tem orientação vertical para baixo.
E
a força magnética que atua no lado da espira próximo ao polo S tem orientação vertical para cima.
6761d1d1-36
PUC - RS 2014 - Biologia - Hereditariedade e diversidade da vida

INSTRUÇÃO: Responder à questão com base na informação a seguir.

A variabilidade da cor do olho em humanos é regulada por múltiplos genes. Hipoteticamente, pode-se aceitar que alelos funcionais A, B, C, D são responsáveis pela produção de muito pigmento (visto nos olhos negros), e alelos não funcionais a, b, c, d sintetizam pouco (típico de olhos azuis). Conhece-se ainda uma variação patológica (alelo e) que, quando em homozigose, causa o albinismo, isto é, a ausência completa de pigmento (olhos avermelhados).


Considerando os alelos citados, sabe-se que

A
crossing-over entre A e a.
B
há pareamento entre A, B, C e D.
C
heterozigotos Bb terão olhos verdes.
D
pessoas Cc produzem gametas CC e cc.
E
o lócus D está na mesma posição do lócus d.